Um paciente de 55 anos, portador de doença de Crohn há mais
de 10 anos em remissão com adalimumabe (anti-TNFalfa), foi
internado na enfermaria de clínica médica para investigar
síndrome consumptiva. O grupo de residentes notou
linfadenomegalias cervicais sem sinais inflamatórios, presença de
hepatoesplenomegalia e estertores crepitantes em ambos os
hemitórax. Foi feito diagnóstico de tuberculose a partir de teste
rápido molecular do lavado broncoalveolar, cujo material foi
positivo para micobactéria tuberculosa (sensível à rifampicina).
Mesmo durante o tratamento padrão com rifampicina,
isoniazida, pirazinamida e etambutol, o paciente apresentava
febre vespertina frequente de aproximadamente 38 graus. Logo
no diagnóstico, fora suspenso o adalimumabe. A despeito de a
investigação para outros agentes infecciosos ter sido negativa e
de não haver resistência da micobactéria, a febre ficou mais
frequente e houve piora clínica com derrame pleural e
hipoxemia, além de piora laboratorial com aumento de
aminotransferases (em torno de 3 vezes o limite superior da
normalidade) após 1 mês do início do tratamento contra
micobactéria.
O manuseio adequado do quadro é:
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