Início

Questões de Concursos Área Medicina do Trabalho

Resolva questões de Área Medicina do Trabalho comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


1Q982815 | Direito Administrativo, Concurso público, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Com relação à constatação de deficiência de candidatos aprovados em concurso público em vaga de pessoa com deficiência, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

2Q982806 | Segurança e Saúde no Trabalho, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2024/2025, não está particularmente recomendada visando prevenir doenças infecciosas relacionadas ao risco ocupacional em trabalhadores das saúde, a seguinte vacina:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

3Q982800 | Segurança e Saúde no Trabalho, Fundamentos da Saúde Ocupacional, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

O estado brasileiro reconhece que o mal estar e o sofrimento de trabalhadores e trabalhadoras podem ser desencadeados ou agravados pelo trabalho. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho podem ser consequência de várias circunstâncias. Essas circunstâncias são:
I. Intoxicação aguda por substância química com efeitos neurotóxicos presentes no ambiente de trabalho.
II. Fatores psicossociais relacionados ao conteúdo das atividades de trabalho.
III. Fatores organizacionais relacionados a violência psicológica e práticas de gestão assediadoras.
IV. Vivência de uma situação que atentou contra a vida de outra pessoa.
Estão corretas as circunstâncias elencadas em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

4Q982799 | Segurança e Saúde no Trabalho, Normas de Higiene ocupacional, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Monitoramento Biológico é definido como a avaliação de agentes químicos ou seus metabólitos em tecidos, secreções, excreções, ar exalado ou qualquer combinação destes para avaliar o risco à saúde quando comparados com referências apropriadas. Com relação a esse monitoramento, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

5Q982805 | Segurança e Saúde no Trabalho, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

São objetivos da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora que enfatizam as ações de vigilância em saúde:
I. Identificação das necessidades, demandas e problemas das empresas no território.
II. Realização da análise da situação de saúde dos trabalhadores.
III. Intervenção nas instâncias de gestão das empresas.
IV. Produção de protocolos, de normas técnicas e regulamentares.
Estão corretos:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

6Q982796 | Direito Administrativo, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

De acordo com o Artigo 5º da Lei nº11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, são verdadeiros os conceitos, exceto:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

7Q982807 | Estatuto da Pessoa com Deficiência PCD, Lei nº 10048 de 2000, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Assinale a seguir, a condição que nos termos do Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004 é caracterizada como deficiência.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

8Q982790 | Português, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

Texto I

A inveja sempre foi um assunto das religiões monoteístas e politeístas. Sua força foi constantemente observada e combatida. Na Bíblia, a inveja está na serpente que aborda Adão e Eva no paraíso, mas também no gesto dos irmãos de José que vendem o irmão caçula para mercadores egípcios, assim como no ato de Caim matando Abel ou no de Pilatos entregando Jesus para ser morto em vez de Barrabás. A própria rivalidade de Esaú e Jacó carrega algo de inveja.
Na mitologia grega, ela é personificada pelo deus Phthónos, causador de danos. No candomblé, a inveja é Ilara, uma força maléfica que deve ser evitada a todo custo. Afeto fundador da cultura ocidental, no Gênese bíblico, a inveja é o sentimento do diabo, personificado na serpente que se move para corromper a inocência do casal criado por Deus. A tentação do mal nada mais é do que a armadilha da intriga, tática habitual do invejoso em seu gesto de provocar destruição por meio de manipulações psíquicas e linguísticas.
A queda da inocência, posição de felicidade de quem vive no Paraíso, resulta no conhecimento, e não se pode dizer que ela não tenha sido provocada pelo cinismo insidioso, rastejante e vil da cobra invejosa. Mesmo que alguém ache que valha a pena pagar o preço pelo conteúdo descoberto, a saber, o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ninguém poderá dizer que a intenção da cobra fosse boa.
A história da inveja confunde-se com a história de outras paixões tristes como o ódio, em cujas manifestações ela se torna conhecida. Na contramão, a inveja é algo que se esconde. Vivida por muitos como um tormento silencioso, ela expõe a verdade do invejoso para ele mesmo. Trata-se, portanto, de uma afetividade profundamente paradoxal que muitas pessoas exercitam ao longo da experiência humana e responde à questão sobre quem se é diante dos outros quando a existência de alguém traz sofrimento porque, não sendo esse alguém, o invejoso já não é ninguém.
A inveja é um afeto impopular. Admiração sem amor, êxtase sem prazer, apetite sem desejo, disposição sem amizade, fascínio sem admiração, olhar que devora sem fome que o desculpe. Paixão envergonhada, a inveja é um sentimento que causa mal-estar em quem o sente, tendo como alvo um outro que, na posição de invejado, não sentirá nada parecido com seu algoz. Com sorte, o invejoso permanecerá inativo e em silêncio, afogado em seu próprio mal-estar. Infelizmente, nem sempre é assim, e os efeitos funestos dessa condição podem ser experimentados da pior forma por vítimas envenenadas até a morte.
Fingida, a inveja flutua na linguagem, maculando e construindo verdades, sempre parceira da intriga e da mentira. A inveja é o contrário da coragem sem ser a mera covardia do amedrontado, pois ela implica a trama, cheia de métodos. Como o Iago de Shakespeare, o invejoso faz desvios para alcançar seu objetivo, que é destruir o outro que ele não pode ser. Ele atalha, sorrateiro, como a menina Ofélia, de Clarice Lispector, corroborando a miséria que toma conta dos sentidos.
A inveja está na base do ódio, efeito de um abandono original, de um lugar desamado, de uma má acolhida no mundo. Uma estética e uma iconografia da inveja, assim como uma psicanálise e uma política desse sentimento, podem ser elucidativas a respeito da sua envergadura fenomenológica no todo da experiência humana em sua vocação para a infelicidade.

TIBURI, Márcia. Dossiê sobre a inveja. Revista Cult, São Paulo, p. 3-5, 2024. (Adaptado).
No processo de comunicação, a linguagem desempenha diferentes funções. Ao abordar a questão da inveja no primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que a autora faz uso da função
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

9Q982792 | Português, Sintaxe, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

Texto I

A inveja sempre foi um assunto das religiões monoteístas e politeístas. Sua força foi constantemente observada e combatida. Na Bíblia, a inveja está na serpente que aborda Adão e Eva no paraíso, mas também no gesto dos irmãos de José que vendem o irmão caçula para mercadores egípcios, assim como no ato de Caim matando Abel ou no de Pilatos entregando Jesus para ser morto em vez de Barrabás. A própria rivalidade de Esaú e Jacó carrega algo de inveja.
Na mitologia grega, ela é personificada pelo deus Phthónos, causador de danos. No candomblé, a inveja é Ilara, uma força maléfica que deve ser evitada a todo custo. Afeto fundador da cultura ocidental, no Gênese bíblico, a inveja é o sentimento do diabo, personificado na serpente que se move para corromper a inocência do casal criado por Deus. A tentação do mal nada mais é do que a armadilha da intriga, tática habitual do invejoso em seu gesto de provocar destruição por meio de manipulações psíquicas e linguísticas.
A queda da inocência, posição de felicidade de quem vive no Paraíso, resulta no conhecimento, e não se pode dizer que ela não tenha sido provocada pelo cinismo insidioso, rastejante e vil da cobra invejosa. Mesmo que alguém ache que valha a pena pagar o preço pelo conteúdo descoberto, a saber, o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ninguém poderá dizer que a intenção da cobra fosse boa.
A história da inveja confunde-se com a história de outras paixões tristes como o ódio, em cujas manifestações ela se torna conhecida. Na contramão, a inveja é algo que se esconde. Vivida por muitos como um tormento silencioso, ela expõe a verdade do invejoso para ele mesmo. Trata-se, portanto, de uma afetividade profundamente paradoxal que muitas pessoas exercitam ao longo da experiência humana e responde à questão sobre quem se é diante dos outros quando a existência de alguém traz sofrimento porque, não sendo esse alguém, o invejoso já não é ninguém.
A inveja é um afeto impopular. Admiração sem amor, êxtase sem prazer, apetite sem desejo, disposição sem amizade, fascínio sem admiração, olhar que devora sem fome que o desculpe. Paixão envergonhada, a inveja é um sentimento que causa mal-estar em quem o sente, tendo como alvo um outro que, na posição de invejado, não sentirá nada parecido com seu algoz. Com sorte, o invejoso permanecerá inativo e em silêncio, afogado em seu próprio mal-estar. Infelizmente, nem sempre é assim, e os efeitos funestos dessa condição podem ser experimentados da pior forma por vítimas envenenadas até a morte.
Fingida, a inveja flutua na linguagem, maculando e construindo verdades, sempre parceira da intriga e da mentira. A inveja é o contrário da coragem sem ser a mera covardia do amedrontado, pois ela implica a trama, cheia de métodos. Como o Iago de Shakespeare, o invejoso faz desvios para alcançar seu objetivo, que é destruir o outro que ele não pode ser. Ele atalha, sorrateiro, como a menina Ofélia, de Clarice Lispector, corroborando a miséria que toma conta dos sentidos.
A inveja está na base do ódio, efeito de um abandono original, de um lugar desamado, de uma má acolhida no mundo. Uma estética e uma iconografia da inveja, assim como uma psicanálise e uma política desse sentimento, podem ser elucidativas a respeito da sua envergadura fenomenológica no todo da experiência humana em sua vocação para a infelicidade.

TIBURI, Márcia. Dossiê sobre a inveja. Revista Cult, São Paulo, p. 3-5, 2024. (Adaptado).
Com base na modalidade padrão escrita da Língua Portuguesa, analise os trechos extraídos do texto I e as justificativas apresentadas sobre eles. Em seguida, assinale a afirmativa correta.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

10Q982789 | Português, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

Texto I

A inveja sempre foi um assunto das religiões monoteístas e politeístas. Sua força foi constantemente observada e combatida. Na Bíblia, a inveja está na serpente que aborda Adão e Eva no paraíso, mas também no gesto dos irmãos de José que vendem o irmão caçula para mercadores egípcios, assim como no ato de Caim matando Abel ou no de Pilatos entregando Jesus para ser morto em vez de Barrabás. A própria rivalidade de Esaú e Jacó carrega algo de inveja.
Na mitologia grega, ela é personificada pelo deus Phthónos, causador de danos. No candomblé, a inveja é Ilara, uma força maléfica que deve ser evitada a todo custo. Afeto fundador da cultura ocidental, no Gênese bíblico, a inveja é o sentimento do diabo, personificado na serpente que se move para corromper a inocência do casal criado por Deus. A tentação do mal nada mais é do que a armadilha da intriga, tática habitual do invejoso em seu gesto de provocar destruição por meio de manipulações psíquicas e linguísticas.
A queda da inocência, posição de felicidade de quem vive no Paraíso, resulta no conhecimento, e não se pode dizer que ela não tenha sido provocada pelo cinismo insidioso, rastejante e vil da cobra invejosa. Mesmo que alguém ache que valha a pena pagar o preço pelo conteúdo descoberto, a saber, o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ninguém poderá dizer que a intenção da cobra fosse boa.
A história da inveja confunde-se com a história de outras paixões tristes como o ódio, em cujas manifestações ela se torna conhecida. Na contramão, a inveja é algo que se esconde. Vivida por muitos como um tormento silencioso, ela expõe a verdade do invejoso para ele mesmo. Trata-se, portanto, de uma afetividade profundamente paradoxal que muitas pessoas exercitam ao longo da experiência humana e responde à questão sobre quem se é diante dos outros quando a existência de alguém traz sofrimento porque, não sendo esse alguém, o invejoso já não é ninguém.
A inveja é um afeto impopular. Admiração sem amor, êxtase sem prazer, apetite sem desejo, disposição sem amizade, fascínio sem admiração, olhar que devora sem fome que o desculpe. Paixão envergonhada, a inveja é um sentimento que causa mal-estar em quem o sente, tendo como alvo um outro que, na posição de invejado, não sentirá nada parecido com seu algoz. Com sorte, o invejoso permanecerá inativo e em silêncio, afogado em seu próprio mal-estar. Infelizmente, nem sempre é assim, e os efeitos funestos dessa condição podem ser experimentados da pior forma por vítimas envenenadas até a morte.
Fingida, a inveja flutua na linguagem, maculando e construindo verdades, sempre parceira da intriga e da mentira. A inveja é o contrário da coragem sem ser a mera covardia do amedrontado, pois ela implica a trama, cheia de métodos. Como o Iago de Shakespeare, o invejoso faz desvios para alcançar seu objetivo, que é destruir o outro que ele não pode ser. Ele atalha, sorrateiro, como a menina Ofélia, de Clarice Lispector, corroborando a miséria que toma conta dos sentidos.
A inveja está na base do ódio, efeito de um abandono original, de um lugar desamado, de uma má acolhida no mundo. Uma estética e uma iconografia da inveja, assim como uma psicanálise e uma política desse sentimento, podem ser elucidativas a respeito da sua envergadura fenomenológica no todo da experiência humana em sua vocação para a infelicidade.

TIBURI, Márcia. Dossiê sobre a inveja. Revista Cult, São Paulo, p. 3-5, 2024. (Adaptado).
Nos trechos a seguir, extraídos do texto I, a estratégia argumentativa empregada está corretamente explicitada entre parênteses, exceto em
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

11Q982795 | Português, Sintaxe, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto III para responder às questão.

Texto III
Branca de Neve moderna

A moça tinha a pele branca como a neve e o cabelo escuro como breu. Abandonou os sete irmãos, fugiu da madrasta, fez uma torta com a maçã e foi vender na feira. Ficou tão famosa com a sua receita de torta que nunca mais quis saber do príncipe.

EIFLER, Karen Minato. Disponível em: https://www.minicontos.com.br. Acesso em: 01 abr. 2025.
As alternativas a seguir apresentam uma reescrita do texto III. Nelas, o emprego dos conectores em destaque evidencia as relações de coerência que, respectivamente, caracterizam a intertextualidade presente no texto, exceto:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

12Q1082642 | Direito do Trabalho, Direito do Trabalho, Área Medicina do Trabalho, IF PE, FUNCERN, 2025

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem uma estrutura diferenciada no sistema ONU. Sua principal característica institucional é constituir-se em um(a)
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

13Q1082644 | Segurança e Saúde no Trabalho, Fundamentos da Saúde Ocupacional, Área Medicina do Trabalho, IF PE, FUNCERN, 2025

O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) é um documento médico obrigatório previsto nas normas de segurança e saúde do trabalho no Brasil, especialmente na Norma Regulamentadora nº 7 (NR-7), que trata do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Sobre o ASO, é correto afirmar que deve conter:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

14Q982808 | Medicina, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Considerando o que é vedado ao médico no Código de Ética Médica, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) diante de cada afirmativa a seguir.
( ) Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis.
( ) Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, exceto para os dirigentes de empresas, que devem ser sempre informados.
( ) O médico empenhar-se-á pela melhor adequação do trabalho ao ser humano.
( ) Ser perito ou auditor do próprio paciente, de pessoa de sua família ou de qualquer outra com a qual tenha relações capazes de influenciar em seu trabalho ou de empresa em que atue ou tenha atuado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

15Q982787 | Português, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

Texto I

A inveja sempre foi um assunto das religiões monoteístas e politeístas. Sua força foi constantemente observada e combatida. Na Bíblia, a inveja está na serpente que aborda Adão e Eva no paraíso, mas também no gesto dos irmãos de José que vendem o irmão caçula para mercadores egípcios, assim como no ato de Caim matando Abel ou no de Pilatos entregando Jesus para ser morto em vez de Barrabás. A própria rivalidade de Esaú e Jacó carrega algo de inveja.
Na mitologia grega, ela é personificada pelo deus Phthónos, causador de danos. No candomblé, a inveja é Ilara, uma força maléfica que deve ser evitada a todo custo. Afeto fundador da cultura ocidental, no Gênese bíblico, a inveja é o sentimento do diabo, personificado na serpente que se move para corromper a inocência do casal criado por Deus. A tentação do mal nada mais é do que a armadilha da intriga, tática habitual do invejoso em seu gesto de provocar destruição por meio de manipulações psíquicas e linguísticas.
A queda da inocência, posição de felicidade de quem vive no Paraíso, resulta no conhecimento, e não se pode dizer que ela não tenha sido provocada pelo cinismo insidioso, rastejante e vil da cobra invejosa. Mesmo que alguém ache que valha a pena pagar o preço pelo conteúdo descoberto, a saber, o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ninguém poderá dizer que a intenção da cobra fosse boa.
A história da inveja confunde-se com a história de outras paixões tristes como o ódio, em cujas manifestações ela se torna conhecida. Na contramão, a inveja é algo que se esconde. Vivida por muitos como um tormento silencioso, ela expõe a verdade do invejoso para ele mesmo. Trata-se, portanto, de uma afetividade profundamente paradoxal que muitas pessoas exercitam ao longo da experiência humana e responde à questão sobre quem se é diante dos outros quando a existência de alguém traz sofrimento porque, não sendo esse alguém, o invejoso já não é ninguém.
A inveja é um afeto impopular. Admiração sem amor, êxtase sem prazer, apetite sem desejo, disposição sem amizade, fascínio sem admiração, olhar que devora sem fome que o desculpe. Paixão envergonhada, a inveja é um sentimento que causa mal-estar em quem o sente, tendo como alvo um outro que, na posição de invejado, não sentirá nada parecido com seu algoz. Com sorte, o invejoso permanecerá inativo e em silêncio, afogado em seu próprio mal-estar. Infelizmente, nem sempre é assim, e os efeitos funestos dessa condição podem ser experimentados da pior forma por vítimas envenenadas até a morte.
Fingida, a inveja flutua na linguagem, maculando e construindo verdades, sempre parceira da intriga e da mentira. A inveja é o contrário da coragem sem ser a mera covardia do amedrontado, pois ela implica a trama, cheia de métodos. Como o Iago de Shakespeare, o invejoso faz desvios para alcançar seu objetivo, que é destruir o outro que ele não pode ser. Ele atalha, sorrateiro, como a menina Ofélia, de Clarice Lispector, corroborando a miséria que toma conta dos sentidos.
A inveja está na base do ódio, efeito de um abandono original, de um lugar desamado, de uma má acolhida no mundo. Uma estética e uma iconografia da inveja, assim como uma psicanálise e uma política desse sentimento, podem ser elucidativas a respeito da sua envergadura fenomenológica no todo da experiência humana em sua vocação para a infelicidade.

TIBURI, Márcia. Dossiê sobre a inveja. Revista Cult, São Paulo, p. 3-5, 2024. (Adaptado).
Com base no texto lido, é correto afirmar que a inveja
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

16Q982804 | Segurança e Saúde no Trabalho, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Estima-se que 16% dos casos de asma em adultos sejam causados pela inalação de substâncias encontradas no ambiente de trabalho. Com relação à asma relacionada ao trabalho, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

17Q1082650 | Segurança e Saúde no Trabalho, Fundamentos da Saúde Ocupacional, Área Medicina do Trabalho, IF PE, FUNCERN, 2025

No campo da saúde ocupacional, a prevenção é um conceito fundamental para garantir o bem-estar dos trabalhadores e a segurança no ambiente de trabalho. Ela envolve uma série de ações e estratégias que visam evitar ou minimizar danos à saúde dos trabalhadores. Para facilitar o entendimento e a aplicação das estratégias, a prevenção é comumente dividida em três níveis ou tipos principais, cada um com objetivos e abordagens distintas. Dessa forma, a prevenção primária tem como objetivo
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

18Q982793 | Português, Sintaxe, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir e analise a função sintática da palavra "que" em destaque.

Texto II

A inveja é o sentimento de cólera que o sujeito experimenta quando percebe, no outro, a existência de um objeto desejável e, assim, busca apropriar-se dele ou destruí-lo.

KLEIN, Melaine.Disponível em: https://sbgc.org.br/a-inveja-na-gestao-do-conhecimento-parte-i-a-origem-dainveja-na-humanidade/. Acesso em: 03 abr. 2025. (Fragmento adaptado).
Levando em consideração as passagens extraídas do texto I, assinale a alternativa em que o termo destacado exerce a mesma função sintática da palavra “que” em evidência no texto II.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

19Q982818 | Medicina, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Os agentes físicos presentes nos ambientes de trabalho podem constituir causas de dermatoses ocupacionais, determinando vários quadros clínicos. O quadro clínico que pode ser provocado tanto pela exposição ao frio quanto pela exposição ao calor é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

20Q982797 | Direito Administrativo, Área Medicina do Trabalho, UFMG, UFMG, 2025

Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) diante de cada afirmativa a seguir em relação aos deveres do servidor estabelecidos na Lei nº8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
( ) Ser leal às instituições a que servir.
( ) Proceder de forma desidiosa.
( ) Manter conduta compatível com a moralidade administrativa.
( ) Cumprir as ordens superiores, mesmo quando manifestamente ilegais.
A sequência correta é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.