Questões de Concursos: Assistente de Aluno

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1 Q917064 | Pedagogia, Inclusão e Exclusão, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Analise o texto a seguir: Joan Scott, historiadora norte-americana, tem como um ponto importante, em seus estudos sobre gênero, a ideia de que é preciso desconstruir o caráter permanente da oposição binária “masculino-feminino”. Esta perspectiva abre, para a autora, uma possibilidade para que se compreendam e incluam as diferentes formas de masculinidade e feminilidade constituídas socialmente em diferentes espaços sociais, inclusive na escola (Louro, 1997). Considerando o texto, avalie as proposições a seguir:



I - Para a desconstrução dessa oposição binária “homem-mulher” seria pertinente compreender como as diferentes formas de masculinidade e feminilidade se constituem socialmente. E, para isso, pensar que todos os sujeitos sociais se "enquadram" em uma dessas formas.


II - Os sujeitos que constituem a dicotomia “homem-mulher” não são, de fato, apenas homens e mulheres, mas homens e mulheres de várias classes, raças, religiões, idades etc., e essa interseccionalidade pode provocar os arranjos mais diversos, perturbando a noção simplista e reduzida da oposição binária “homem-mulher”.


III - Romper a relação binária “homem-mulher” poderá abalar o enraizado caráter heterossexual que ainda está presente no conceito de “gênero”, sendo, portanto, relevante que estes questionamentos sejam feitos. Tal aspecto permitiria que mulheres e homens, que vivem feminilidades e masculinidades de formas diversas das hegemônicas, tivessem a possiblidade de ser representados(as) ou reconhecidos(as) como “verdadeiros(as)” mulheres e homens.



A partir do excerto do texto, é CORRETO concluir o que se afirma em:

2 Q917027 | Português, Redação, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Leia o excerto abaixo:


“[...] Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. [...]”.


Considerando a ordem das palavras no trecho “decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades”, assinale a opção que mantém o sentido original da frase sem alterar significativamente a ênfase das informações.

3 Q917031 | Texto associado, Interpretação de Textos, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


No fragmento a seguir, analise a adequação linguística em relação ao emprego de itens lexicais e expressões no contexto em que ocorrem:


“Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. [...] Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. [...] Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a boneca-mãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. [...].”


Com base no fragmento, assinale a alternativa que apresenta a adequação linguística CORRETA:

4 Q917054 | Pedagogia, Alfabetização e Letramento, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

“Assim, por um lado, é necessário reconhecer que alfabetização – entendida como a aquisição do sistema convencional de escrita – distingue-se de letramento – entendido como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais: distinguem-se tanto em relação aos objetos de conhecimento quanto em relação aos processos cognitivos e linguísticos de aprendizagem e, portanto, também de ensino desses diferentes objetos. [...] Por outro lado, também é necessário reconhecer que, embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis: a alfabetização só tem sentido quando desenvolvida no contexto de práticas sociais de leitura e de escrita e por meio dessas práticas, ou seja, em um contexto de letramento e por meio de atividades de letramento; este, por sua vez, só pode desenvolver-se na dependência da e por meio da aprendizagem do sistema de escrita.” (Soares, Magda. Alfabetização e Letramento: caminhos e descaminhos. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40142/1/01d16t07.pdf. Acesso em: 08 set. 2024).


Considerando o texto que aborda os conceitos de alfabetização e de letramento, avalie as proposições a seguir:


I - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental reconhecem que a alfabetização é responsabilidade da educação infantil e o letramento digital é obrigatório nos anos finais do ensino fundamental.


II - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental reconhecem a complexidade do processo de alfabetização como um fator que pode prejudicar a continuidade da aprendizagem.


III - As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental indicam que a alfabetização e o letramento devem estar assegurados nos três primeiros anos do ensino fundamental.



É CORRETO o que se afirma em:

5 Q917052 | Pedagogia, Lei nº 8069 de 1990, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

O texto para a questão:


“O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 34 anos de vigência neste último sábado mantendo-se como um dos dispositivos legais mais completos na defesa dos direitos fundamentais de brasileiros até 18 anos. Princípios como o direito dos jovens à convivência familiar e à participação comunitária, bem como a prioridade na execução de políticas públicas, são alguns pontos basilares do conjunto normativo promulgado em 13 de julho de 1990. Administradores públicos, integrantes das Varas da Infância e da Juventude e especialistas são unânimes em considerar o ECA um instrumento valioso para assegurar cidadania a quem ainda não chegou à idade adulta.” (Conquistas e desafios do ECA aos 34 anos. Correio Brasiliense, publicado em 14/07/2024, Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/07/6897710-conquistas-e-desafios-do-eca-aos-34- anos.html. Acesso em: 09 set. 2024.).

Considerando o texto, avalie as assertivas a seguir:



I - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos previstos em lei.


II - É dever do poder público e das organizações não-governamentais assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos previstos em lei.


III - Os direitos enunciados no ECA aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de qualquer condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.



Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, é CORRETO o que se afirma em:

6 Q917030 | Português, Denotação e Conotação, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


No excerto a seguir, observe o uso de linguagem denotativa e conotativa.

“Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. [...] E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. [...]”.

Considerando o uso de linguagem, qual das alternativas está CORRETA?

7 Q917036 | Estatuto da Pessoa com Deficiência PCD, Direitos Fundamentais no Estatuto da Pessoa com Deficiência, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Acerca de Lei n° 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), assinale a alternativa CORRETA:

8 Q917024 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Com base no fragmento do conto apresentado, assinale a alternativa CORRETA sobre o sentimento predominante da narradora ao refletir sobre a cor dos olhos de sua mãe:

9 Q917025 | Português, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Levando em conta o excerto do conto de Conceição Evaristo, qual das alternativas abaixo apresenta uma palavra cuja ortografia está CORRETA conforme as regras da língua portuguesa?

10 Q917042 | Informática, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

A criptografia é um dos principais mecanismos de segurança que se pode usar para se proteger dos riscos associados ao uso da Internet. Avalie as proposições abaixo considerando os benefícios de segurança proporcionados pelo uso de criptografia.



I - Por meio da criptografia, é possível criar uma área específica no computador onde todas as informações que forem lá gravadas serão automaticamente criptografadas.


II - A criptografia permite compactar dados sigilosos armazenados no computador.


III - Vírus em comunicações realizadas pela Internet, como os e-mails e transações bancárias, podem ser detectados usando criptografia de dados.


IV - Criptografia protege seus backups contra acesso indevido.



É CORRETO o que se afirma em:

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