Leia o texto a seguir.
Inflação empobrece
Alta de preços, alimentada por irresponsabilidade fiscal, faz a renda desabar
1º.dez.2021 às 21h30
Como seria de esperar, chegou a pior consequência da inflação.
A corrosão do poder de compra levou a renda média das
famílias ao menor nível em quase dez anos (ao menor nível em
quase dez anos).
Para os que minimizam as consequências sociais da disparada
dos preços, eis um dado que deveria mobilizar o país em prol de
uma política econômica responsável, que preze a solidez das
contas públicas justamente para que se possa proteger os mais
pobres.
Segundo o IBGE, a renda média do trabalho ficou em R$ 2.459
no terceiro trimestre deste ano. Além do prejuízo provocado pela
inflação, que chegou a 10,67% nos 12 meses encerrados em
outubro, a perda decorre da pandemia e do perfil da retomada do
emprego.
As vagas criadas nos últimos meses têm ido primordialmente
para trabalhadores sem carteira assinada, de salários mais
baixos, e por conta própria sem CNPJ. A informalidade atingiu
40,6% da população ocupada.
A incompetência na gestão da Covid-19 e, mais recentemente, a
postura irresponsável do Governo e do Congresso na gestão dos
recursos públicos corroeram a credibilidade da política econômica
e magnificaram o problema.
A alta dos juros para combater a inflação aumenta os riscos
recessivos para 2022 e, certamente, terá impacto na geração de
emprego.
Infelizmente, a reversão desse quadro dependerá da
apresentação de um programa econômico sério durante a
campanha eleitoral. Espera-se, ao menos, que a população
mostre, mais uma vez nas urnas, que não tolera inflação.
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