Um paciente, de 65 anos, tabagista, hipertenso, diabético,
internado no CTI em pós-operatório de uma lobectomia superior
esquerda por câncer, evoluiu com pneumonia bilateral que
requereu ventilação mecânica por tempo prolongado, e no 10°
dia foi indicada e realizada a traqueostomia, sob anestesia geral.
Os parâmetros ventilatórios eram FiO2 de 50%, PEEP de 15 cm de
H2O e SatO2 95% (apresentava dessaturaçao rápida se
modificados os parâmetros). Durante o procedimento, foi
ventilado com O2 a 100%, que foi descontinuado por curto
período no momento da abertura da traqueia em T (com bisturi
frio e tesoura) com o balão do tubo orotraqueal (TOT) vazio.
Havia, nesse momento, pequeno sangramento no subcutâneo, e,
ao mesmo tempo que a abertura da traqueia foi ocluída com gaze
para evitar saída de ar ou secreção, o cirurgião solicitou a
desconexão do sistema para a rápida hemostasia. Durante a
cauterização, houve uma centelha, e uma labareda contínua
emanou da ferida proveniente do óstio da traqueostomia. Foi
instilado soro fisiológico na ferida, sem sucesso.
Diante desse cenário, com o risco de queimadura grave da via
aérea, a atitude imediata deverá ser:
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