O tratamento da tuberculose drogarresistente (TBDR) é um dos
maiores desafios para o controle da doença no mundo,
especialmente a que envolve resistência à rifampicina, isolada ou
combinada a outros fármacos, pois se trata do medicamento mais
ativo contra o bacilo da TB. Esquemas sem a rifampicina na sua
composição, seja por resistência ou por intolerância, requerem o
uso de fármacos de segunda linha e resultam em tratamento com
duração mais prolongada, com maior potencial de toxicidade e de
pior prognóstico.
Assim como para os casos de TB com sensibilidade aos fármacos,
o desenho de esquema terapêutico para TBDR deve contar com
pelo menos quatro fármacos efetivos (nunca usados
anteriormente ou com elevada probabilidade de que sejam
sensíveis), de acordo com a classificação racional dos
medicamentos, contendo, pelo menos, dois fármacos essenciais
(com capacidade bactericida e esterilizante), mais dois fármacos
acompanhantes (ação protetora aos essenciais contra a
resistência adquirida).
Uma droga essencial de segunda linha (menos eficazes ou com
menor experiência clínica) para tratamento da TBDR é:
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