Questões de Concursos Educação Especial Deficiência Auditiva

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1Q1014659 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Na publicação de Lacerda e Santos (Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos, 2014), no capítulo de Maria Cecília de Moura, são explicitadas as relações entre linguagem e surdez e como se dá a aquisição da língua de sinais pelos surdos.

Com base na autora, é correto afirmar que
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2Q1014671 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

As expressões não manuais são os movimentos de face, dos olhos, da cabeça ou do tronco.

Segundo Quadros e Karnopp (Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos, 2004) e Lacerda e Santos (Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos, 2014), elas se prestam a dois papéis nas línguas de sinais, a saber:
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3Q1014663 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Considere a afirmação a seguir:

Na Libras, os pronomes demonstrativos e os advérbios de lugar estão relacionados às pessoas do discurso e representam, na perspectiva do emissor, o que está bem próximo, perto ou distante; a sinalização dos pronomes demonstrativos e dos advérbios de lugar mantém a configuração de mãos dos pronomes pessoais, mas os pontos de articulação e as orientações do olhar são diferentes. Além disso, os pronomes demonstrativos não possuem marca para gênero masculino e feminino.

(Tanya Felipe, Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista, 2007. Adaptado)

Com base na afirmação, é correto afirmar que a representação correta de ESS@/AÍ seria apontar para o lugar
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4Q1014660 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Com relação à construção dos sinais e sua mobilidade específica, a autora Neiva de Aquino Albres (em Lacerda e Santos, Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos, 2014) afirma que, na língua de sinais, existe um conceito que parte da propriedade dos sinais de tomar, como base para a sua criação, as características físicas do referente, parte deste com o todo ou mesmo a relação cultural que as pessoas têm com esse referente. Como exemplo desse conceito, tem-se, na Libras, o sinal de árvore, que tem o tronco, a copa e a base como motivação.

Com base na autora, esse conceito é denominado de
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5Q1017481 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Para os alunos surdos poderem se apropriar integralmente dos conteúdos em sala de aula, é preciso respeitá-los em suas demandas linguísticas e permitir que tenham acesso aos conteúdos escolares em Libras, tendo em vista que essa é a língua passível de aquisição e que pode melhor mediar a construção de novos conhecimentos.

Nessa concepção, conforme Almeida, Santos e Lacerda (O ensino do português como segunda língua para surdos: estratégias didáticas, 2015), a língua de sinais
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6Q1014668 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Na Libras, segundo Tanya Felipe (Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista, 2007), a configuração de mão é uma marca de concordância de gênero com pessoa, animal, coisa ou veículo, e existem verbos que possuem concordância de gênero porque concordam com o sujeito ou o objeto da frase; por exemplo, o verbo “cair”, dependendo do sujeito da frase, terá uma configuração para concordar com a pessoa, a coisa, o animal ou o veículo.

Tais verbos que possuem concordância de gênero são chamados de verbos
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7Q1017478 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Observe o exemplo que Elidéa Bernardino (Absurdo ou lógica: os surdos e sua produção linguística, 2000) fornece comparando o que é português sinalizado (PS) e o que é Libras (Li):

Frase: Eu não tenho dinheiro: estou duro!
PS: [EU NÃO TER DINHEIRO, ESTAR DURO]
Li: [DINHEIRO TER-NÃO DURO] (expressão facial de bochechas chupadas).

Com base na autora, assinale a alternativa que exemplifica corretamente uma produção em português sinalizado.
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8Q1014662 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

De acordo com Tanya Felipe (Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista, 2007), as línguas de sinais utilizam as expressões faciais e corporais para estabelecer tipos de frases como as entonações na Língua Portuguesa, por isso é necessário estar atento às expressões facial e corporal feitas simultaneamente com certos sinais ou com toda a frase – por exemplo: sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento da cabeça inclinando-se para cima e para baixo, que pode ainda vir também com um intensificador representado pela boca fechada com um movimento para baixo.

As expressões faciais exemplificadas referem-se às frases
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9Q1017479 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Na educação de surdos, autores como Lacerda e Santos (Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos, 2014) e Almeida, Santos e Lacerda (O ensino do português como segunda língua para surdos: estratégias didáticas, 2015) propõem que o uso de vídeos, imagens, figuras e gráficos, tão presentes no cotidiano da vida moderna, deve ser explorado e incorporado nos discursos que circulam no ambiente escolar, além das expressões faciais e corporais. Tal prática é necessária para atender às necessidades dos alunos surdos, pois o processo de significação para eles, muitas vezes, se dá somente a partir das imagens.

A prática descrita é a definição de
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10Q1014664 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Mirlene Damázio (Atendimento educacional especializado: pessoa com surdez, 2007) propõe dois momentos didáticos em Libras: o atendimento educacional especializado (AEE) em Libras e o atendimento educacional especializado (AEE) para o ensino de Libras, ambos na escola comum, que constituem momentos didático-pedagógicos para os alunos com surdez incluídos e devem ocorrer diariamente, em horário contrário ao das aulas.

Assinale a alternativa que corresponde ao AEE em Libras.
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11Q1014666 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Quadros e Karnopp (Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos, 2004) mencionam diversos autores para descrever parâmetros fonológicos da Libras.

Com base nessas autoras, assinale a alternativa que corresponde corretamente à descrição de locação (L) como um dos parâmetros fonológicos da Libras.
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12Q1014670 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Texto associado.
Considere o excerto a seguir para responder à questão.
Na Libras, os sinais são formados a partir da configuração de mãos, movimento, orientação das mãos, ponto de articulação e expressão facial/corporal. (…) Esses cinco parâmetros podem ser comparados a “pedacinhos” de um sinal porque, no nível morfológico, eles podem ter significados, sendo, portanto, morfemas.


(Tanya Felipe, Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista, 2007. Adaptado)
O parâmetro de orientação pode ser uma concordância número-pessoal, por exemplo:
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13Q1014665 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Segundo Elidéa Bernardino (Absurdo ou lógica: os surdos e sua produção linguística, 2000), há um “recurso próprio dos sinais, que não existe em português e não é usado em português sinalizado”. Tal recurso funciona como um pronome especial que substitui o nome e traz consigo gênero e número, ideia de tamanho, volume e quantidade, sendo muito utilizado para descrever ideias para as quais não há sinais específicos.

Trata-se do uso de
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14Q1014669 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Texto associado.
Considere o excerto a seguir para responder à questão.
Na Libras, os sinais são formados a partir da configuração de mãos, movimento, orientação das mãos, ponto de articulação e expressão facial/corporal. (…) Esses cinco parâmetros podem ser comparados a “pedacinhos” de um sinal porque, no nível morfológico, eles podem ter significados, sendo, portanto, morfemas.


(Tanya Felipe, Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista, 2007. Adaptado)
O parâmetro de movimento pode ser uma alteração na frequência do movimento como uma marca de aspecto temporal, por exemplo:
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15Q1014667 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Autores como Quadros e Karnopp (Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos, 2004) relatam mitos, sobre a língua de sinais, que refletem desconhecimento e não correspondem a uma verdade cientificamente comprovada. Um dos mitos refere-se à crença de que haveria uma única e universal língua de sinais usada por todas as pessoas surdas.

Nesse mito, relacionado à visão de universalidade,
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16Q1014672 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Considere esta descrição de sinal: mão direita em S vertical, palma para a esquerda, tocando a testa. Abrir e fechar ligeiramente a mão, duas vezes.

Com base em Capovilla e Raphael (Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras; família e relações familiares e casa, 2005), a descrição corresponde ao sinal de
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17Q1014661 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Na publicação de Lacerda e Santos (Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos, 2014), a autora Neiva de Aquino Albres exemplifica que, na Libras, a frase “O menino subiu na árvore” pode ser expressa por /PESSOA-SUBIR-ÁRVORE/, pois o sinal /ÁRVORE/ é realizado com uma das mãos, e os sinais /MENINO-SUBIR/ são feitos com a outra mão; pela configuração da mão, expressam-se as pernas do menino agarrado ao tronco da árvore, enquanto o movimento para cima expressa a subida na árvore.

Esse exemplo demonstra uma das peculiaridades no nível sintático das línguas de sinais, bastante comum em gêneros narrativos e descritivos, denominada de
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18Q1017480 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

De acordo com Lacerda e Santos (Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos, 2014), quanto ao alfabeto manual ou datilológico, com o qual é possível soletrar 27 diferentes letras por meio da mão, é correto afirmar que, na interação entre pessoas usuárias da língua de sinais, o alfabeto manual é
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19Q1017476 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008) estabelece diretrizes quanto à educação de estudantes surdos.

Essa política menciona que a educação bilíngue desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, bem como a oferta de serviços de
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20Q1017477 | Libras, Educação dos Surdos, Educação Especial Deficiência Auditiva, SEDUCSP, VUNESP, 2025

Sobre o desenvolvimento de linguagem da pessoa surda e as diferentes propostas educacionais, o autor Gérison Kezio (“Oralismo, comunicação total e bilinguismo: propostas educacionais e o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita de surdos”, 2016) afirma que “a abordagem do oralismo é insuficiente, pois parte de uma noção de língua e linguagem que provoca nos surdos um atraso de linguagem e suas consequências”.

Para esse autor, o oralismo
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