Domingues (2010) afirma que a alfabetização é um processo complexo e dinâmico que envolve capacidades,
conhecimentos e atitudes em uma rede de interações
afetivas, sociais, cognitivas, linguísticas e motoras. E,
para alfabetizar uma criança com cegueira, o educador
precisa compreender como se dá o processo de construção de conhecimento por meio da experiência não visual.
Na concepção dessa autora, a melhor forma de alfabetizar crianças, inclusive as com cegueira, é por meio de
✂️ a) textos reais e contextualizados, tendo destinatário,
conteúdos e motivações, para que a escrita faça
parte da vida dessa criança. ✂️ b) palavras isoladas, de acordo com a idade da criança,
porque terão que ser transcritas em braille para as
crianças com cegueira. ✂️ c) letras, a começar pelas vogais, associando uma a
uma com a escrita a tinta e em braille para as crianças com cegueira. ✂️ d) todo o alfabeto e, para as crianças com cegueira, em
braille, relacionado com o alfabeto a tinta. ✂️ e) uma concepção construtivista, permitindo a construção de novas palavras do seu cotidiano, relacionando
a escrita a tinta com o braille para as crianças com
cegueira.