Questões de Concursos Especialidade Magistério em Português

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1Q1058421 | Português, Interpretação de Textos, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Trata-se de uma faixa estreita de terra que se estende ao longo do litoral do Amapá até o norte do litoral do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se entre altitudes que variam entre 10 m e 50 m, acompanhando a linha de costa, é frequentemente delimitada pelo oceano por vertentes abruptas (falésias). Essa unidade é composta por sedimentos terciários, recoberta por solos arenosos ou areno-argilosos profundos e bem drenados, recobrindo colinas ampla de topos planos ou convexos.

(J. L. S. Ross,Ecogeografia do Brasil, 2006)

O texto descreve uma formação geomorfológica conhecida como
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2Q1058422 | Português, Interpretação de Textos, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Alguns cuidados não custam nada. Corrija sua coluna. Tenha a postura ereta. Respire fundo, use toda a capacidade dos pulmões. Ande uma hora por dia. Beba litros de água diariamente. Cuide-se. Ame-se. Mais, muito mais do que a seu próximo. Nem todos têm a sorte de nascer deslumbrantes, com mãos e pés perfeitos etc. Mas temos a obrigação de mantê-los sempre bem cuidados. Para ser gentil com os outros, para com você mesma. Há paixões que acabam quando a gente vê o pé do namorado pela primeira vez. Ouviram, rapazes?


(Danuza Leão, Na sala com Danuza. Adaptado)
Com base em Schneuwly e Dolz (Gêneros orais e escritos na escola, 2004), conclui-se que a capacidade de linguagem dominante no texto é
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3Q1058423 | Português, Interpretação de Textos, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Alguns cuidados não custam nada. Corrija sua coluna. Tenha a postura ereta. Respire fundo, use toda a capacidade dos pulmões. Ande uma hora por dia. Beba litros de água diariamente. Cuide-se. Ame-se. Mais, muito mais do que a seu próximo. Nem todos têm a sorte de nascer deslumbrantes, com mãos e pés perfeitos etc. Mas temos a obrigação de mantê-los sempre bem cuidados. Para ser gentil com os outros, para com você mesma. Há paixões que acabam quando a gente vê o pé do namorado pela primeira vez. Ouviram, rapazes?


(Danuza Leão, Na sala com Danuza. Adaptado)
Com a frase final do texto, fica subentendido que
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4Q1058424 | Português, Crase, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Alguns cuidados não custam nada. Corrija sua coluna. Tenha a postura ereta. Respire fundo, use toda a capacidade dos pulmões. Ande uma hora por dia. Beba litros de água diariamente. Cuide-se. Ame-se. Mais, muito mais do que a seu próximo. Nem todos têm a sorte de nascer deslumbrantes, com mãos e pés perfeitos etc. Mas temos a obrigação de mantê-los sempre bem cuidados. Para ser gentil com os outros, para com você mesma. Há paixões que acabam quando a gente vê o pé do namorado pela primeira vez. Ouviram, rapazes?


(Danuza Leão, Na sala com Danuza. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, na passagem “Ame-se. Mais, muito mais do que a seu próximo.”, a preposição destacada deve ser substituída por “à” se a expressão “seu próximo” for substituída por:
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5Q1058425 | Português, Interpretação de Textos, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Irandé Antunes (Aula de português: encontro & interação, 2003) defende a escrita na escola como atividade
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6Q1058426 | Português, Sintaxe, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Hoje, quase dois terços dos municípios não possuem nenhuma Instituição de Longa Permanência para Idosos (Ilpi), e em alguns Estados houve redução da oferta de vagas em 15 anos. Além da carência de vagas, problemas no encaminhamento e no financiamento. Quem determina se um idoso preenche os requisitos para uma vaga pública é o Sistema Único de Assistência Social (Suas), mas, a exemplo do que ocorre com os parceiros privados do Sistema Único de Saúde (SUS), como as Santas Casas, as Ilpis conveniadas são . Especialistas ouvidos pelo jornal Estadão apontam outras opções de cuidado. O ideal é privilegiar o máximo de autonomia da família. Em termos de políticas públicas, isso pode significar recursos financeiros diretos aos familiares que decidem manter o parente em casa, como no Chile e no Uruguai. Outra opção os centros-dia, no Japão, para acolher idosos enquanto os familiares estão no trabalho. A Ilpi deveria ser a última opção, em caso de impossibilidade da família de oferecer os cuidados necessários.


(Opinião. “O múltiplo desafio do envelhecimento”.
Disponível em: https://www.estadao.com.br/opiniao/o-multiplo-
desafio-do-envelhecimento/. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
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7Q1058427 | Português, Morfologia, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Hoje, quase dois terços dos municípios não possuem nenhuma Instituição de Longa Permanência para Idosos (Ilpi), e em alguns Estados houve redução da oferta de vagas em 15 anos. Além da carência de vagas, problemas no encaminhamento e no financiamento. Quem determina se um idoso preenche os requisitos para uma vaga pública é o Sistema Único de Assistência Social (Suas), mas, a exemplo do que ocorre com os parceiros privados do Sistema Único de Saúde (SUS), como as Santas Casas, as Ilpis conveniadas são . Especialistas ouvidos pelo jornal Estadão apontam outras opções de cuidado. O ideal é privilegiar o máximo de autonomia da família. Em termos de políticas públicas, isso pode significar recursos financeiros diretos aos familiares que decidem manter o parente em casa, como no Chile e no Uruguai. Outra opção os centros-dia, no Japão, para acolher idosos enquanto os familiares estão no trabalho. A Ilpi deveria ser a última opção, em caso de impossibilidade da família de oferecer os cuidados necessários.


(Opinião. “O múltiplo desafio do envelhecimento”.
Disponível em: https://www.estadao.com.br/opiniao/o-multiplo-
desafio-do-envelhecimento/. Adaptado)
Considere a passagem a seguir:

“A Ilpi deveria ser a última opção, em caso de impossibilidade da família de oferecer os cuidados necessários.”

Assinale a alternativa que apresenta o correto sentido expresso pelo verbo destacado bem como a reescrita da passagem, de acordo com o sentido original do período e com a norma-padrão.
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8Q1058428 | Português, Funções Morfossintáticas da Palavra se, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Hoje, quase dois terços dos municípios não possuem nenhuma Instituição de Longa Permanência para Idosos (Ilpi), e em alguns Estados houve redução da oferta de vagas em 15 anos. Além da carência de vagas, problemas no encaminhamento e no financiamento. Quem determina se um idoso preenche os requisitos para uma vaga pública é o Sistema Único de Assistência Social (Suas), mas, a exemplo do que ocorre com os parceiros privados do Sistema Único de Saúde (SUS), como as Santas Casas, as Ilpis conveniadas são . Especialistas ouvidos pelo jornal Estadão apontam outras opções de cuidado. O ideal é privilegiar o máximo de autonomia da família. Em termos de políticas públicas, isso pode significar recursos financeiros diretos aos familiares que decidem manter o parente em casa, como no Chile e no Uruguai. Outra opção os centros-dia, no Japão, para acolher idosos enquanto os familiares estão no trabalho. A Ilpi deveria ser a última opção, em caso de impossibilidade da família de oferecer os cuidados necessários.


(Opinião. “O múltiplo desafio do envelhecimento”.
Disponível em: https://www.estadao.com.br/opiniao/o-multiplo-
desafio-do-envelhecimento/. Adaptado)
Conforme prescrito por Evanildo Bechara (Moderna gramática portuguesa, 2018), no período “Quem determina se um idoso preenche os requisitos para uma vaga pública é o Sistema Único de Assistência Social (Suas)...”, o termo destacado corresponde a
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9Q1058429 | Português, Interpretação de Textos, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Os calções verdes do Bruno


Até a camarada professora ficou espantada e interrompeu a aula quando o Bruno entrou na sala. Não era só o que se via na mudança das roupas, mas também o que se podia cheirar com a chegada daquele Bruno tão lavadinho.

No intervalo, em vez de irmos todos brincar a correr, cada um ficou só espantado a passar perto do Bruno, mesmo a fingir que ia lá fazer outra coisa qualquer. A antiga blusa vermelha tinha sido substituída por uma camisa de manga curta esverdeada e flores brancas tipo Hawai. Mas o mais espantoso era o Bruno não trazer os calções dele verdes justos com duas barras brancas de lado. A pele cheirava a sabonete azul limpo, as orelhas não tinham cera, as unhas cortadas e limpas, o cabelo lavado e cheio de gel. Até os óculos estavam limpos. Tortos mas limpos.

Fiquei no fundo da sala. Eu era grande amigo do Bruno e mesmo assim não consegui entender aquela transformação. Olhei o pátio onde as meninas brincavam “35 vitórias”. Na porta,uma contraluz do meio-dia iluminava a cara espantada da Romina. Eu olhava a Romina, o sol na porta e o Bruno também.

O mujimbo* já tinha circulado lá fora e eu nem sabia. Havia uma explicação para tanto banho e perfumaria. Parece que o Bruno estava apaixonado pela Ró. A mãe do Bruno tinha contado à mãe do Helder todos os acontecimentos incríveis da tarde anterior: a procura dum bom perfume, o gel no cabelo, os sapatos limpos e brilhantes, a camisa de botões. A mãe do Bruno disse à mãe do Helder, “foi ele mesmo que me chamou para eu lhe esfregar as costas”.

Depois do intervalo o Bruno passou-me secretamente a carta.

A carta continuava bonita como eu nunca soube que o Bruno sabia escrever assim. Ele tinha a cara afundada nos braços, parecia adormecido, eu lia a carta sem acreditar que o Bruno tinha escrito aquilo mas os erros de português eram muito dele mesmo.

A camarada professora era muito má. Veio a correr e riu- -se porque eu tinha lágrimas nos olhos. Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos tão pequenos como as minhas lágrimas e as do Bruno. A Romina desconfiou de alguma coisa, porque também tinha os olhos molhados.

O sino tocou. Saímos. Era o último tempo.

No dia seguinte, com um riso que era também de tristeza e uma espécie de saudade, o Bruno apareceu com a blusa dele vermelha e os calções verdes justos com duas riscas brancas de lado. Deu a gargalhada dele que incomodava a escola toda e veio brincar conosco.

Na porta da sala, uma contraluz amarela do meio-dia iluminava a cara bonita da Romina e os olhos dela molhados com lágrimas de ternura. E o Bruno também.


* Mujimbo: boato.

(Ondjaki, Os da minha rua. Adaptado)
Ao relatar a situação de transformação de Bruno, o narrador deixa evidente que
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10Q1058430 | Português, Sintaxe, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Os calções verdes do Bruno


Até a camarada professora ficou espantada e interrompeu a aula quando o Bruno entrou na sala. Não era só o que se via na mudança das roupas, mas também o que se podia cheirar com a chegada daquele Bruno tão lavadinho.

No intervalo, em vez de irmos todos brincar a correr, cada um ficou só espantado a passar perto do Bruno, mesmo a fingir que ia lá fazer outra coisa qualquer. A antiga blusa vermelha tinha sido substituída por uma camisa de manga curta esverdeada e flores brancas tipo Hawai. Mas o mais espantoso era o Bruno não trazer os calções dele verdes justos com duas barras brancas de lado. A pele cheirava a sabonete azul limpo, as orelhas não tinham cera, as unhas cortadas e limpas, o cabelo lavado e cheio de gel. Até os óculos estavam limpos. Tortos mas limpos.

Fiquei no fundo da sala. Eu era grande amigo do Bruno e mesmo assim não consegui entender aquela transformação. Olhei o pátio onde as meninas brincavam “35 vitórias”. Na porta,uma contraluz do meio-dia iluminava a cara espantada da Romina. Eu olhava a Romina, o sol na porta e o Bruno também.

O mujimbo* já tinha circulado lá fora e eu nem sabia. Havia uma explicação para tanto banho e perfumaria. Parece que o Bruno estava apaixonado pela Ró. A mãe do Bruno tinha contado à mãe do Helder todos os acontecimentos incríveis da tarde anterior: a procura dum bom perfume, o gel no cabelo, os sapatos limpos e brilhantes, a camisa de botões. A mãe do Bruno disse à mãe do Helder, “foi ele mesmo que me chamou para eu lhe esfregar as costas”.

Depois do intervalo o Bruno passou-me secretamente a carta.

A carta continuava bonita como eu nunca soube que o Bruno sabia escrever assim. Ele tinha a cara afundada nos braços, parecia adormecido, eu lia a carta sem acreditar que o Bruno tinha escrito aquilo mas os erros de português eram muito dele mesmo.

A camarada professora era muito má. Veio a correr e riu- -se porque eu tinha lágrimas nos olhos. Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos tão pequenos como as minhas lágrimas e as do Bruno. A Romina desconfiou de alguma coisa, porque também tinha os olhos molhados.

O sino tocou. Saímos. Era o último tempo.

No dia seguinte, com um riso que era também de tristeza e uma espécie de saudade, o Bruno apareceu com a blusa dele vermelha e os calções verdes justos com duas riscas brancas de lado. Deu a gargalhada dele que incomodava a escola toda e veio brincar conosco.

Na porta da sala, uma contraluz amarela do meio-dia iluminava a cara bonita da Romina e os olhos dela molhados com lágrimas de ternura. E o Bruno também.


* Mujimbo: boato.

(Ondjaki, Os da minha rua. Adaptado)
De acordo com Nilce Sant’Anna Martins (Introdução à estilística, 2008), “examinando a expressividade ligada à estrutura da frase, é preciso mencionar certas partículas destituídas de valor nocional e sintático, mas portadoras de valor expressivo, comumente chamadas partículas de realce ou espontaneidade, ou ainda expletivos”.

A explicação da autora é exemplificada com o termo destacado em:
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11Q1058431 | Português, Sintaxe, Especialidade Magistério em Português, EsFCEx, VUNESP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Os calções verdes do Bruno


Até a camarada professora ficou espantada e interrompeu a aula quando o Bruno entrou na sala. Não era só o que se via na mudança das roupas, mas também o que se podia cheirar com a chegada daquele Bruno tão lavadinho.

No intervalo, em vez de irmos todos brincar a correr, cada um ficou só espantado a passar perto do Bruno, mesmo a fingir que ia lá fazer outra coisa qualquer. A antiga blusa vermelha tinha sido substituída por uma camisa de manga curta esverdeada e flores brancas tipo Hawai. Mas o mais espantoso era o Bruno não trazer os calções dele verdes justos com duas barras brancas de lado. A pele cheirava a sabonete azul limpo, as orelhas não tinham cera, as unhas cortadas e limpas, o cabelo lavado e cheio de gel. Até os óculos estavam limpos. Tortos mas limpos.

Fiquei no fundo da sala. Eu era grande amigo do Bruno e mesmo assim não consegui entender aquela transformação. Olhei o pátio onde as meninas brincavam “35 vitórias”. Na porta,uma contraluz do meio-dia iluminava a cara espantada da Romina. Eu olhava a Romina, o sol na porta e o Bruno também.

O mujimbo* já tinha circulado lá fora e eu nem sabia. Havia uma explicação para tanto banho e perfumaria. Parece que o Bruno estava apaixonado pela Ró. A mãe do Bruno tinha contado à mãe do Helder todos os acontecimentos incríveis da tarde anterior: a procura dum bom perfume, o gel no cabelo, os sapatos limpos e brilhantes, a camisa de botões. A mãe do Bruno disse à mãe do Helder, “foi ele mesmo que me chamou para eu lhe esfregar as costas”.

Depois do intervalo o Bruno passou-me secretamente a carta.

A carta continuava bonita como eu nunca soube que o Bruno sabia escrever assim. Ele tinha a cara afundada nos braços, parecia adormecido, eu lia a carta sem acreditar que o Bruno tinha escrito aquilo mas os erros de português eram muito dele mesmo.

A camarada professora era muito má. Veio a correr e riu- -se porque eu tinha lágrimas nos olhos. Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos tão pequenos como as minhas lágrimas e as do Bruno. A Romina desconfiou de alguma coisa, porque também tinha os olhos molhados.

O sino tocou. Saímos. Era o último tempo.

No dia seguinte, com um riso que era também de tristeza e uma espécie de saudade, o Bruno apareceu com a blusa dele vermelha e os calções verdes justos com duas riscas brancas de lado. Deu a gargalhada dele que incomodava a escola toda e veio brincar conosco.

Na porta da sala, uma contraluz amarela do meio-dia iluminava a cara bonita da Romina e os olhos dela molhados com lágrimas de ternura. E o Bruno também.


* Mujimbo: boato.

(Ondjaki, Os da minha rua. Adaptado)
Na passagem do 2o parágrafo “A pele cheirava a sabonete azul limpo, as orelhas não tinham cera, as unhas cortadas e limpas, o cabelo lavado e cheio de gel.”, entre as orações se estabelece relação de
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