Questões de Concursos Gastroenterologia

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1Q1033821 | Medicina, Doenças Infecto Parasitárias, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Após internação prolongada por sepse, um rapaz da enfermaria de clínica médica, tratado para tumor de células germinativas, persistia em neutropenia grave e prolongada. Já havia feito amoxicilina com clavulanato e estava atualmente com piperacilina com tazobactam. Seu quadro iniciou-se com febre, dor torácica tipo pleurítica, dispneia e tosse com hemoptoico. Ele estava piorando clinicamente ao longo dos últimos 3 dias, agravando com hipoxemia. Prontamente, foi realizada tomografia de tórax, com os seguintes achados: múltiplos nódulos, alguns com cavitação, consolidação irregular em segmento do lobo inferior esquerdo e infiltrados peribrônquicos com padrões de árvore em brotamento predominantemente em lobo inferior direito. A equipe de clínica médica levantou a possibilidade de aspergilose pulmonar invasiva.

Diante dessa possibilidade, e considerando o agravo do paciente descrito, é correto afirmar que:

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2Q1033822 | Medicina, Clínica Médica Humana, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

O professor de semiologia pediu ao residente de clínica médica para ajudar o aluno de medicina. Estavam diante de um paciente de 25 anos com síndrome consumptiva associada a síndrome respiratória de início há 1 mês. O quadro completo abarcava perda ponderal de 5% do peso usual em um mês, tosse incialmente seca e depois com secreção mucoide, dispneia aos médios esforços e febre vespertina ao final do dia. O residente descreveu o exame físico do tórax para o aluno: tórax sem massas, cicatrizes ou retrações à inspeção estática. Na inspeção dinâmica, a frequência respiratória foi de 32 incursões por minuto, com uso de musculatura acessória como intercostais e esternocleidomastóideo. Respiração de predomínio abdominal sem retração intercostal em setor toracolombar à direita. À palpação foi percebida redução da expansibilidade anteroposterior e laterolateral, sobretudo à direita. Percussão com macicez em base de hemitórax direito, terço médio e região axilar do mesmo lado. Restante com som claro atimpânico. Não foi realizado frêmito toracovocal por inexperiência na manobra. A ausculta estava reduzida em terço médio do hemitórax direito e abolida em base e região axilar direita. Murmúrios audíveis com sons traqueais e sons brônquicos sem alterações e murmúrios em vias aéreas distais normais em hemitórax esquerdo. Diante da descrição, o professor pediu para que voltassem ao leito a fim de levantar a síndrome clínica do paciente.

O restante da descrição completa e suas possibilidades, retornadas pelo residente e pelo aluno, são:

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3Q1033823 | Patologia, Patologia Clínica, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 35 anos, em estado de imunossupressão grave por não adesão medicamentosa contra o HIV (CD4: 85 células), apresentou quadro de diarreia crônica, síndrome consumptiva e odinofagia. Em avaliação endoscópica, havia a presença de exulcerações e ulcerações longitudinais em esôfago e reto, sugerindo invasão por citomegalovírus (CMV). O paciente estava com pancitopenia em investigação e com neutrófilos totais em 600 células/mm³.

A maneira custo-efetiva de tentar o diagnóstico e iniciar o tratamento é:

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4Q1033824 | Medicina, Doenças Infecto Parasitárias, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente foi internado para investigação de quadro diarreico e dispéptico há 2 semanas. Teve que interromper o tratamento para mieloma múltiplo iniciado há 5 meses com bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona. Mantinha uso regular de corticoide, metadona e bisfosfonatos devido a lesões líticas difusas e dores ósseas. Fazia profilaxia com cotrimoxazol (sulfametoxazol e trimetoprima) e aciclovir conforme recomendação do hematologista. Durante a internação, foram evidenciadas lesões urticariformes e estrias elevadas, rosadas, pruriginosas e evanescentes ao longo da parte inferior do tronco, coxas e nádegas. Um dado interessante é que essas lesões desbotavam ao longo de 2 ou 3 dias, desaparecendo. No entanto, o paciente começou a apresentar dispneia, broncoespasmo, dor torácica e febre, sendo confirmado infiltrado difuso e bilateral sugestivo de consolidação pulmonar e atenuação em vidro fosco em tomografia de tórax. Os sintomas diarreicos recrudesceram, apresentando sangramento vivo nas fezes com tenesmo e irritação retal. O laboratório demonstrava leucócitos normais com predomínio de neutrófilos e desvio à esquerda. Eosinófilos: 895/mm³, hiponatremia, PCR: 5 vezes o valor de base do paciente.

Diante do quadro, o planejamento mais acertado em relação à hipótese diagnóstica e gravidade é:

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5Q1033825 | Medicina, Clínica Médica Humana, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma senhora de 65 anos, após anos de acompanhamento na clínica médica por diabetes e hipertensão, retornou com queixa de distensão abdominal e parada de eliminação de gases e fezes há uma semana. Há histórico de constipação crônica por volta dos 30 anos, incluindo atendimentos de emergência para clister glicerinado e extração manual das fezes. Só consegue evacuar com medicações laxativas como polietilenoglicol e laxativos salinos de uso regular. O exame físico e ultrassom à beira leito evidenciaram muita distensão abdominal e dor à palpação profunda. Ao toque retal, há hemorroidas, dor e espasmo da ampola retal – apesar de toque gentil – e sangramento discreto em luva devido ao uso de clister glicerinado nos últimos 3 dias. Optou-se por internação para manuseio do quadro de obstipação intestinal. Com a tomografia de abdômen, pode-se perceber grande impactação fecal em reto e extensão para sigmoide baixo, com fezes em todo o cólon.

Sem outras alterações clínicas, laboratoriais e radiológicas, a equipe médica optou corretamente por:

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6Q1033826 | Medicina, Hematologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma paciente de 31 anos foi internada pela terceira vez em hospital de grande porte. Nas duas internações anteriores, suas queixas relacionavam-se a sangramento. Na primeira, aos 20 anos, a internação foi motivada por menorragia e metrorragia. Na época, não foi necessário procedimento, e a investigação não resultou em nenhum diagnóstico. Não havia anemia, plaquetopenia, tampouco distúrbio da coagulação pelo coagulograma. Na segunda internação, aos 25 anos, o sangramento ocorreu após procedimento dentário, com recorrência durante o 2º dia até o 5º dia de extração dentária. Recentemente, retirou o anticoncepcional na tentativa de engravidar, após 11 anos de uso, mas também apresentou um trauma em membro inferior com equimoses pela coxa e perna direita, motivando o uso de anti-inflamatório não esteroidal. Internou-se dessa vez com síndrome anêmica e epigastralgia. A paciente estava pálida, hipocorada, com frequência cardíaca de 110 bpm e pressão arterial em 100 x 50 mmHg. Estava lúcida, orientada, eutrófica e não possuía qualquer sinal de gravidade ou infecção. Não usava qualquer medicação regular e não relatou doença prévia. Seus exames demonstraram piora gradual da anemia entre os 25 anos (hemoglobina 11 g/dl) e o momento atual (8 g/dl). Durante a internação, houve melena, e a investigação de anemia demonstrou morfologia microcítica e hipocrômica, com reticulócitos corrigidos de 1,5%, ferritina 15 ng/ml, índice de saturação de transferrina 12% e TIBC (capacidade total de ligação do ferro) de 400 mcg/dl. O médico responsável prosseguiu a investigação de anemia com endoscopia digestiva alta, que revelou pangastrite aguda grave e algumas angiodisplasias sem sinais de sangramento recente. Ele logo pensou em uma hipótese diagnóstica ao ver plaquetas em 140 mil e coagulograma normal.

A condução mais apropriada no momento é:

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7Q1033827 | Medicina, Hematologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma paciente de 45 anos com sobrepeso foi internada na clínica médica por extensão de trombose venosa antiga com sinais de trombo recente em veia ilíaca direita em ultrassonografia com doppler. Ela havia sido submetida a cirurgia videolaparoscópica dois meses antes devido à colecistectomia (colecistite aguda). Na ocasião, retornou 1 semana depois da alta por trombose venosa profunda em femoral direita. Apesar da anticoagulação com warfarina, houve recorrência da trombose. Não houve qualquer sintoma no período, exceto por dor e sensação de peso na perna afetada. Na primeira trombose venosa profunda (TVP), além do procedimento cirúrgico, ficou mais tempo deitada e usava anticoncepcional, suspenso quando foi diagnosticada a TVP. Há história familiar de trombose.

Diante desse quadro, a condução mais acertada é:

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8Q1033828 | Medicina, Doenças Infecto Parasitárias, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um homem de 52 anos entrou no consultório de clínica médica relatando dores e edema em articulações de joelhos, tornozelos, cotovelos e punhos. O quadro se iniciou há uma semana com forte dor, edema e eritema em joelho esquerdo, evoluindo para as articulações descritas associado a calafrios (não aferiu febre) e lesões cutâneas, a saber: pápulas e pequenas máculas e pústulas, algumas com componente hemorrágico. Havia um eritema nodoso em perna esquerda e, também, leucocitose com desvio à esquerda com predomínio de neutrófilos, associada a marcadores inflamatórios bem elevados (VHS e PCR), compõe o quadro. Foram coletadas culturas de sangue e urina, sem crescimento de germes até o 5º dia. O exame físico articular demonstra tenossinovite de hálux bilaterais e calcâneos. Não há local para punção articular após um pouco mais de 1 semana do início do quadro. Testes de autoimunidade como FAN, fator reumatoide, antipeptídeo citrulinado cíclico e ANCA foram negativos. Optou-se por um tratamento empírico com melhora importante do quadro cutâneo e articular em 48 horas.

O tratamento instituído foi:

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9Q1033829 | Medicina, Gastroenterologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um homem de 43 anos, após ganho de peso e alguns sintomas dispépticos, procurou o ambulatório de clínica médica. Não havia qualquer histórico de doença pregressa e uso regular de medicação. Seu consumo de álcool era ocasional (em torno de 30 gramas por semana). Não havia história familiar de doença hepática, tampouco sinais ou sintomas como icterícia, dor abdominal ou alteração de hábito intestinal. Ao exame, detectaram-se IMC de 29; circunferência abdominal de 102 cm (altura 1,89 m); pressão arterial de 140 x 90 mmHg; e hepatimetria de 16 cm em linha hemiclavicular direita com fígado palpável e borda romba. Exames laboratoriais revelaram: glicemia de jejum 110 mg/dl, HDL colesterol 40 mg/dl, LDL colesterol 130 mg/dl, triglicerídeos 160 mg/dl, aspartato aminotransferase (AST) de 70 U/L (normal: 15 a 41) e alanina aminotransferase (ALT) 67 U/L (normal: 10 a 35). O restante do hemograma, da bioquímica e do coagulograma foi normal. Na segunda consulta, trouxe a ultrassonografia de abdômen e outros exames solicitados.

Sobre a investigação de doença hepática gordurosa associada a disfunção metabólica, é correto afirmar que:

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10Q1033830 | Medicina, Clínica Médica Humana, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Após a chegada de paciente de 66 anos com pneumonia comunitária, o residente de clínica médica precisou revisar alguns pontos sobre o tema. O paciente estava prostrado e desorientado. Sua frequência respiratória era de 35 irpm e sua pressão arterial, 100 x 60 mmHg. Não havia qualquer comorbidade descompensada ou internação prévia. O paciente era hipertenso leve em bom controle.

Sobre a condução nessa primeira abordagem, é correto afirmar que:

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11Q1033831 | Medicina, Doenças Infecto Parasitárias, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma mulher de 35 anos foi à emergência por febre, calafrios e dor lombar e pélvica iniciados há 2 dias. Estava com náuseas, mas sem sintomas de irritação urinária. Não havia relato de doenças prévias, medicamentos e instrumentação do trato urinário. No ano anterior, teve dois episódios de infecção urinária. A paciente encontrava-se estável hemodinamicamente, sem febre no momento, e o controle da dor foi adequado nos primeiros minutos. A coleta de urina para EAS e cultura foi realizada, bem como a coleta de hemocultura. A dor lombar foi localizada em ângulo costocondral à direita e ultrassonografia à beira leito não demonstrou dilatação pielocalicial. Apesar da leucocitose com desvio à esquerda e da PCR elevada em 10 vezes em relação à normalidade, a função renal estava preservada.
Sobre a abordagem e o provável diagnóstico desse quadro, é correto afirmar que:
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12Q1035111 | Medicina, Endocrinologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 29 anos foi levado para o pronto-socorro por seus familiares por apresentar dificuldade em movimentar os membros inferiores ao acordar e impossibilidade de deambulação. Relatou ser previamente hígido. No dia anterior, realizou exercício físico intenso e extenuante. Disse ter se hidratado adequadamente e à noite, antes de se deitar, comeu grande quantidade de uma refeição rica em carboidrato. Ao exame físico, foi observada uma redução da força proximal em membros inferiores, mas sem outras alterações ao exame. Sinais vitais estavam normais. Nos exames laboratoriais coletados no pronto-socorro foram obtidos os seguintes resultados: sódio: 138 mEq/L, cálcio: 8,9 mEq/L, potássio: 2,2 mEq/L, magnésio: 1,9 mEq/L e glicemia: 86 mEq/L. Foi realizada reposição de potássio no pronto-socorro, e o paciente encaminhado para avaliação ambulatorial.
Se for confirmada a hipótese de paralisia periódica hipocalêmica, a orientação para prevenção de novos episódios de fraqueza em membros inferiores é:
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13Q1033832 | Medicina, Medicina Intensiva, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma paciente feminina de 48 anos foi internada por pancreatite aguda apresentando necessidade de hidratação venosa, analgesia parenteral, hemodiálise e reposição de eletrólitos. Durante o sétimo dia de internação com catéter venoso central (CVC), houve febre (38,5 °C) com calafrio e evidência de purulência no óstio do CVC.

Foi proposta a coleta de 2 sets de hemocultura após a retirada do catéter venoso central e início de antibiótico, pois havia taquicardia, taquipneia e mudança comportamental. Houve melhora clínica logo no dia seguinte, após as medidas anteriores, com a retirada do CVC e introdução de esquema antibiótico para sepse por catéter venoso central. No 3º dia da coleta saiu o resultado de crescimento de Staphylococcus aureus em 2 frascos de hemocultura. O teste de sensibilidade demonstrou ser sensível à oxacilina.

Sobre o quadro descrito, é correto afirmar que:

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14Q1035112 | Medicina, Neurologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma paciente de 39 anos procurou o ambulatório com queixas de sonolência diurna e fadiga. Durante a anamnese, ela comentou que vinha dormindo mal à noite. Ela acreditava que seu sono estivesse sendo prejudicado por uma sensação de “inquietude” e desconforto nas pernas quando deitava na cama à noite. Isso gerava uma forte necessidade de movimentá-las, o que provocava alívio parcial do desconforto. Negou fazer uso de medicações ou ter doenças prévias. O exame físico estava sem alterações. O médico que estava atendendo suspeitou de síndrome das pernas inquietas.

Entre as alternativas abaixo, a conduta mais indicada para essa paciente é:

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15Q1033833 | Medicina, Doenças Infecto Parasitárias, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 65 anos, paraplégico por projétil de arma de fogo, foi internado por febre baixa (até 38 °C) diária nos últimos 4 dias. Não há outras comorbidades. Ocorreu lesão por pressão em região sacra devido a perda sensitiva e quadro depressivo. O paciente permaneceu acamado. A médica percebeu drenagem de secreção serosa por orifício com flutuação na região sacra, associada a calor e eritema local. Exames laboratoriais demonstraram anemia normocítica, normocrômica e leucocitose com predomínio de neutrofilia e desvio até bastonestes, os quais também estavam elevados. A velocidade de hemossedimentação foi de 96 mm e o PCR estava ultrassensível, com 35 mg/dl (normal até 0,3 mg/dl).
O plano diagnóstico mais adequado se resume em:
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16Q1035113 | Medicina, Cardiologia e Alterações Vasculares, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 62 anos, hipertenso, compareceu a consulta ambulatorial regular. Apesar da implementação adequada de medidas de estilo de vida, relatou que seus níveis pressóricos se mantiveram elevados nas aferições de pressão em sua residência. Estava em uso de doses plenas de enalapril, indapamida e amlodipina. Em investigação recente, foram afastadas causas secundárias de hipertensão arterial. Ao exame, apresentava ritmo cardíaco regular e presença de quarta bulha cardíaca na ausculta cardíaca. A pressão arterial era de 155 por 96 mmHg e a frequência cardíaca era de 71 batimentos por minuto. Em exames laboratoriais recentes, a glicemia foi de 92 mg/dL, creatinina de 1,0 mg/dL, ureia de 32 mg/dL, sódio de 140 mg/dL e potássio de 3,9 mg/dL.

No caso desse paciente, a medicação que deve ser associada para um melhor controle pressórico é:

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17Q1033834 | Medicina, Otorrinolaringologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma mulher de 43 anos procurou atendimento médico com história de episódios recorrentes de vertigem. Esses episódios duravam várias horas e eram acompanhados por náuseas, vômitos e frequentemente associados à sensação de redução da acuidade auditiva unilateral. Além disso, vinha ocorrendo uma sensação de zumbido. Foram solicitados exames complementares, que sugeriram o diagnóstico de síndrome de Ménière.
A médica que acompanha essa paciente, além de solicitar a avaliação de um especialista (otorrinolaringologista), já adiantou, corretamente, a seguinte orientação:
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18Q1035114 | Medicina, Cardiologia e Alterações Vasculares, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 68 anos, com diagnóstico de câncer de próstata, foi internado para realização de prostatectomia. Estava em uso de anlodipino 10 mg ao dia e atorvastatina 20 mg ao dia. Relatou que no passado fez uso de “medicação para arritmia”, mas suspendeu por conta própria há 5 anos. Apresentava placa ateromatosa não obstrutiva em carótidas bilateralmente. Foi avaliado pela equipe de clínica médica no dia anterior da cirurgia.

O exame físico não apresentava alterações significativas. A pressão arterial era de 148 por 90 mmHg e a frequência cardíaca, de 69 batimentos por minuto.

Nesse caso, a conduta correta é:

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19Q1033835 | Medicina, Cardiologia e Alterações Vasculares, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Uma estudante universitária de 23 anos marcou avaliação clínica pois vinha apresentando episódios recorrentes de perda de consciência desde a adolescência, geralmente em situações de estresse emocional intenso ou durante prolongada permanência em pé em ambientes quentes. Ela descreveu que, momentos antes de perder a consciência, sentia tontura, visão turva, suor frio e náuseas. Em um dos episódios mais recentes, enquanto estava em pé em uma fila, começou a sentir esses sintomas e desmaiou, recuperando a consciência em menos de 2 minutos. Negou doenças prévias e afirmou que se sentia saudável. Durante a consulta médica, não foram encontradas alterações ao exame físico. A paciente levou Holter de 24 horas, eletrocardiograma e ecocardiograma, que estavam dentro da normalidade. A paciente queria saber o que fazer ao ter a sensação de desmaio.


Nesse contexto de um quadro sugestivo de síncope vasovagal, além de sugerir que ela deite no chão ou outro tipo de superfície quando sentir os pródromos de síncope, o médico deve orientá-la a:

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20Q1035115 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Gastroenterologia, EBSERH, FGV, 2024

Coqueluche é uma infecção aguda do trato respiratório causada pela bactéria Bordetella pertussis. A palavra coqueluche significa “tosse violenta”, expressão que descreve apropriadamente a característica mais consistente e proeminente da doença.

O nome chinês para coqueluche é “tosse de 100 dias”, termo que descreve o curso clínico da doença com precisão. A identificação de B. pertussis foi relatada pela primeira vez por Bordet e Gengou em 1906.

A classe de antibióticos mais adequada para tratamento dessa doença é:

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