Questões de Concursos: Geografia Substituto

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1 Q979660 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Para a população de mais baixa renda ou mesmo nenhuma renda, morar na periferia da região metropolitana paulistana não é uma opção, é contingência, necessidade de sobrevivência. Essa população, em geral, acaba ficando prisioneira nesse espaço, impossibilitada de locomover-se e acessar as possibilidades na metrópole, por falta de recursos para circulação, associada muitas vezes à falta de capacitação profissional. A essa população ainda é imputada a culpabilidade por todo tipo de problemas urbanos existentes no local: ocupação irregular, violência urbana, degradação do meio ambiente etc. Mudar essa situação pressupõe ter acesso a localizações que concentram as possibilidades de empregos e ou atividades informais que permitam minimamente a sobrevivência.

(Glória da Anunciação Alves. A mobilidade/imobilidade na produção do espaço metropolitano. In: Ana Fani Alessandri Carlos; Marcelo Lopes de Souza; Maria Encarnação Beltrão Sposito (Org.). A produção do espaço urbano: agentes, processos, escalas e desafios. Contexto, 2011. Adaptado)

O texto expressa o conceito de

2 Q979668 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

As atividades agrárias têm-se mostrado crescentemente como fortes depredadoras dos recursos naturais. É incontestável a necessidade crescente de produção de alimentos que possam atender ao crescimento do consumo pela população que cada dia mais vive em cidades. Para suprir tais necessidades, a tendência tem sido a de recorrer a tecnologias cada dia mais sofisticadas. Nesse processo de aperfeiçoamento técnico e na procura de aumento da produtividade por hectare e por trabalhador visando aumentar a lucratividade, o ambiente natural está cada dia mais sendo alterado, chegando em algumas áreas do Brasil e do mundo a verdadeira degradação ambiental.

(Jurandyr Luciano Sanches ROSS. A sociedade industrial e o ambiente. In______. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.Adaptado)

Uma das variáveis mais importantes de ambientes terrestres que favorecem ou dificultam a expansão de áreas de cultivo e o aumento da capacidade produtiva dos lugares é

3 Q979667 | Pedagogia, Principais Autores, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Cavalcanti (1998) propôs sete ações didáticas para a construção de conceitos no ensino de Geografia, que resulte no confronto de representações sociais e conceitos científicos, a saber: (1) propiciar a atividade mental e física dos alunos; (2) considerar a vivência dos alunos como dimensão do conhecimento; (3) estabelecer situações de interação e cooperação entre os alunos; (4) contar com a intervenção do professor no processo de aprendizagem dos alunos; (5) manter relação dialógica com os alunos e entre os alunos; (6) promover autorreflexão e sociorreflexão dos alunos; (7) acompanhar e controlar resultados da construção de conhecimentos pelos alunos. Em virtude de estarem associadas a uma determinada atitude de ensino, essas ações não podem ser vistas isoladamente. Pelo contrário, todas elas devem ser realizadas de modo inter-relacionado e interdependente entre si.

(Lana de Souza Cavalcanti. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 11. ed. Campinas (SP). Papirus, 1998. Adaptado)


Essas ações didáticas sustentam-se em uma abordagem

4 Q979666 | Pedagogia, Currículo Teoria e Prática, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Considere os textos a seguir:

Texto I

“Cabe ao professor de qualquer disciplina motivar o aluno a encarar os estudos como uma tarefa significativa e interessante. Se o aluno apresenta dificuldades de ler, analisar e redigir textos, é importante a orientação docente. O argumento comumente utilizado de que “não somos professores de Língua Portuguesa” não se justifica. Em qualquer disciplina, também em Geografia, é possível orientar os alunos para a melhor maneira de estudar um texto, desenvolvendo a capacidade de lidar com essa forma de comunicação e ampliando a possibilidade de compreender a realidade social com maior profundidade. [...] Saber ler e analisar um texto ou documento é requisito indispensável para o estudante em todas as disciplinas escolares [...]”.

(Nídia Pontuschka; Tomoko Iyda Paganelli; Núria Hanglei Cacete. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007)

Texto II

“Um texto constitui, portanto, uma mensagem codificada, e sua leitura implica a decodificação da mensagem pela compreensão e acompanhamento do raciocínio do autor. A finalidade da análise textual é aprender a ler, a familiarizar-se com os termos técnicos, os conceitos, as ideias e saber como elas se relacionam, assim como buscar hierarquizar o conteúdo do texto, identificar e acompanhar o raciocínio do autor, suas conclusões e as bases que as sustentam”.

(Nídia Pontuschka; Tomoko Iyda Paganelli; Núria Hanglei Cacete. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007).

A crítica presente no Texto I remete ao entendimento de que a leitura deve ser trabalhada no espaço escolar por todas as disciplinas, com o intuito de ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de análise e compreensão do texto. Considerando-se a finalidade da análise textual abordada no Texto II, as autoras propõem a integração entre literatura e Geografia, pois entendem que é pela leitura que se conhecem e aprendem os conteúdos de ensino. Nesse sentido, sugerem um roteiro para que seja realizada a análise temática de um texto literário, estruturado em:

5 Q979658 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

A escala assume papel importante na produção de um mapa, uma vez que assegura a precisão e o detalhamento das informações espacialmente localizadas. Além disso, a escala contribui para uma interpretação adequada e um uso eficaz do mapa.

(Paulo Roberto Fitz. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. Adaptado)

De maneira geral, as escalas são apresentadas em mapas nas formas: numérica,

6 Q979659 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

A Geografia possui alguns conceitos-chave, capazes de sintetizarem a sua objetivação, os quais guardam entre si forte grau de parentesco, visto que todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisagem, região, espaço, lugar e território. Cada um desses conceitos possui várias acepções, cada qual baseada em uma corrente teórica específica do pensamento geográfico.

(Roberto Lobato Corrêa. Espaço, um conceito-chave da Geografia. In: Iná Elias de Castro; Paulo Cesar da Costa Gomes; Roberto Lobato Corrêa. Geografia: conceitos e temas. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. Adaptado)

O debate em torno desses conceitos tem se mostrado de grande relevância, pois revela conflitos e, consequentemente, propicia avanços na teoria geográfica. Nesse contexto, é correto afirmar que, na Geografia

7 Q979664 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Desde a pré-história, os movimentos migratórios das sociedades humanas têm se mostrado constantes, sendo motivados por fatores naturais, como fenômenos climáticos, esgotamento de recursos de coleta vegetal ou de caça etc., assim como por conflitos políticos, como guerras entre tribos ou nações, cujos perdedores se viam ameaçados ou obrigados a abandonarem seus territórios. Estas últimas são as migrações impelidas ou forçadas. Em contrapartida, os movimentos migratórios voluntários são aqueles motivados pelo desejo de melhoria de condições de vida ou de ascensão social. Nesse caso, os indivíduos têm a liberdade de decidir deixar seu local de origem em busca de outros que lhes ofereçam a possibilidade de realização de expectativas de melhorias no seu padrão de vida.

(Francisco Capuano SCARLATO. In: ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. Adaptado)

Devemos considerar que os movimentos migratórios, o ato de emigrar, são causados por fatores de

8 Q979661 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Segundo Simielli (1999), há três tipos de croquis que mais interessam ao ensino da Geografia, nos quais as informações são representadas de forma simplificada e estilizada.

(Nídia Pontuschka; Tomoko Iyda Paganelli; Núria Hanglei Cacete. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. Adaptado)

Esses croquis são de

9 Q979663 | Geografia, Amazônia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Considere os textos a seguir:

Texto I

Os desmatamentos na Amazônia eliminarão uma fonte de umidade importante para a atmosfera, considerando que 56% das chuvas locais e regionais dependem da floresta. Através da superfície das folhas das árvores evaporam-se grandes volumes de água.
(José Bueno Conti; Sueli Angelo Furlan. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In: Jurandyr Luciano Sanches Ross, (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. Adaptado)

Texto II

A floresta amazônica exerce um papel fundamental na regulação da umidade atmosférica, através de uma intensa reciclagem da água realizada pelas árvores. Depois da chuva, a floresta tropical promove a evapotranspiração, fenômeno que consiste na combinação de processos de evaporação e transpiração intensas. A água retorna à superfície sob a forma de chuva. A floresta realiza o transporte de umidade dentro e fora da região, afetando o ciclo hidrológico e os níveis dos rios amazônicos. Além disso, a umidade originada na bacia amazônica é transportada pelos ventos para outras partes do continente, desempenhando papel importante na formação de precipitações em regiões distantes da própria Amazônia, como o Sudeste e o Sul do Brasil e a bacia do Prata.
(José A. Marengo; Gilberto Fisch. Clima e Região Amazônica. In: Iracema Fonseca de Albuquerque Cavalcanti. Nelson Jesuz Ferreira (Org.). Clima das regiões brasileiras e variabilidade climática. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2021. Adaptado)

O Texto II completa a ideia do Texto I, fazendo referência a um fenômeno atmosférico denominado de

10 Q979662 | Geografia, Geografia Substituto, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Se as chuvas fossem distribuídas de maneira uniforme no globo, a média seria de 900 mm. A distribuição geográfica da chuva depende, basicamente, de quatro fatores que determinam a quantidade e o padrão de precipitação em diferentes regiões do mundo.

(José Bueno Conti; Sueli Angelo Furlan. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In: Jurandyr Luciano Sanches Ross. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. Adaptado)

São eles:

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