Considere o excerto a seguir:
A Constituição iguala a todas as pessoas em seus
direitos e coloca no mesmo patamar a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade. Observe-se que a vida não é um direito
acima dos demais, como à liberdade e nem mesmo à
propriedade. O argumento de que a vida está acima dos
demais direitos porque todos decorrem dela não prevalece quando se confronta com o sofrimento da prorrogação da vida biológica por procedimentos que não
agregam melhoria à saúde ou à qualidade de vida. Esse
é um pensamento próprio da incapacidade de aceitação
da naturalidade da finitude.
(Maria Aglaé Tedesco Vilardo. Tratado de Geriatria e Gerontologia)
Agora, considere a seguinte situação: paciente de
89 anos, portador de neoplasia metastática de próstata, sem possibilidades terapêuticas, interna-se em uma
enfermaria de um hospital terciário por uma pneumonia.
Inicia-se a administração de antibióticos, mas evolução
do paciente não é favorável. Em sua diretiva antecipada
de vontade, ele recusa procedimentos invasivos como
hemodiálise, uso de sonda nasoenteral, intubação orotraqueal, manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Seu
filho mais velho não concorda com a decisão e solicita
aos médicos que todos os procedimentos que forem necessários sejam realizados para manutenção da vida de
seu pai.
Assinale a alternativa que corresponda ao procedimento correto da equipe de saúde frente à deterioração do
quadro clínico do paciente.
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