Uma mulher de 37 anos, casada, sem filhos, está tentando
engravidar há 3 anos, sem sucesso. Desde que suspendeu a
contracepção hormonal para iniciar tentativas de gravidez, seus
ciclos menstruais passaram a apresentar dismenorreia
progressiva. Há 1 ano, apresenta queixas de dispareunia
profunda. O desejo familiar do casal é de ter 3 filhos.
Exame físico: o toque vaginal evidencia útero em RVF, fixo,
tamanho normal, anexos impalpáveis, nódulo endurecido em
fundo de saco vaginal posterior, de 3 cm.
Exames complementares: o espermograma do marido apresenta
parâmetros normais; a histerossalpingografia evidencia prova de
Cottè positiva, bilateralmente, sendo a trompa direita fixa
distamente e a esquerda algo enovelada. O hormônio
antimulleriano está a 0,51 ng/mL. A ressonância magnética de
pelve evidencia espessamento em ligamento largo direito,
endometrioma de 1,5 cm em ovário direito, placa de
endometriose em fundo de saco posterior, de 3,5 cm x 2,5 cm
com invasão de 0,5 cm da parede miometrial posterior, sem
sinais de acometimento intestinal. Não há sinais de
acometimento de raízes nervosas ou ureteres.
Considerando o caso clínico acima, a conduta mais adequada
para o casal em termos de tratamento da infertilidade é:
✂️ a) fertilização in vitro; ✂️ b) inseminação intrauterina; ✂️ c) indução de ovulação com coito programado; ✂️ d) videolaparoscopia com posterior coito programado; ✂️ e) uso de análogos de GnRH por 6 meses e posterior fertilização
in vitro .