Questões de Concursos Habilitação Língua Portuguesa

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1Q1032820 | Estatuto da Pessoa com Deficiência, Direitos Fundamentais no Estatuto da Pessoa com Deficiência, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Com base nos artigos 27 e 28 da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), avalie se as afirmativas abaixo são Verdadeiras (V) ou Falsas (F):

1. A educação das pessoas com deficiência deve ser assegurada em um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, com foco no aprendizado ao longo de toda a vida.
2. O poder público deve garantir o acesso à educação bilíngue para estudantes com deficiência auditiva, sendo Libras a primeira língua e a modalidade escrita do português a segunda língua.
3. O projeto pedagógico das escolas deve incluir adaptações razoáveis e atendimento educacional especializado para promover a igualdade de acesso ao currículo para estudantes com deficiência.
4. É vedada a cobrança de valores adicionais nas mensalidades ou anuidades de instituições privadas para cumprir obrigações relacionadas à inclusão de estudantes com deficiência.

As afirmativas são, respectivamente:
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2Q1032821 | Pedagogia, Normas Educacionais dos Estados, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

A Lei nº 10.111, de 06 de junho de 2014, dispõe sobre a revisão e a alteração do Plano Estadual de Educação (PEE) do Estado de Mato Grosso, instituído pela Lei nº 8.806, de 10 de janeiro de 2008. Considerando os princípios e diretrizes contidos nessa legislação, assinale a alternativa correta.
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3Q1032822 | Direito da Criança e do Adolescente, Medidas de Proteção à Criança e ao Adolescente, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Os professores de uma escola dos Anos Finais observaram que Juliana, estudante do 6º ano do Ensino Fundamental, apresenta marcas físicas suspeitas e mudanças significativas no comportamento, como retraimento e evitação do convívio social. De acordo com o artigo 56 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), após esgotadas as medidas internas para garantir sua proteção, os dirigentes escolares devem
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4Q1032823 | Português, Interpretação de Textos, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Nem a posse das riquezas, nem a abundância das coisas, nem a obtenção de cargos ou poder produzem a felicidade segundo os epicureus. A felicidade se produz na ausência de dor, na moderação dos afetos e na disposição do espírito em não se preocupar com o que não se pode mudar.

Adaptado de EPICURO. Antologia de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Coleção Os Pensadores), p. 17.

Segundo os epicureus, a verdadeira fonte da felicidade está
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5Q1032824 | Português, Interpretação de Textos, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

O ideal do sábio é o equilíbrio que nada pode perturbar, a impassibilidade total. De fato, se as aparências enganam, se tudo é relativo, por que preocupar-se? O ceticismo, em suma, é na origem uma disciplina moral cujo fim é a quietude (ataraxia e apatheia).

NOVAK, Maria da Gloria. Estoicismo e epicurismo em Roma. Letras Clássicas, p. 257-273, 1999. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ letrasclassicas/article/view/73765/77431. Acesso em: 4 abr. 2025.

O verdadeiro ideal do sábio, segundo a corrente ceticista, diz respeito
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6Q1032825 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Suponha que você seja o motorneiro de um bonde desgovernado avançando sobre os trilhos a quase 100 quilômetros por hora. Adiante, você vê cinco operários em pé nos trilhos, com as ferramentas nas mãos. Você tenta parar, mas não consegue. Os freios não funcionam. Você se desespera porque sabe que, se atropelar esses cinco operários, todos eles morrerão. (Suponhamos que você tenha certeza disso.) De repente, você nota um desvio para a direita. Há um operário naqueles trilhos também, mas apenas um. Você percebe que pode desviar o bonde, matando esse único trabalhador e poupando os outros cinco. O que você deveria fazer?

SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa?. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

O excerto de Michael Sandel descreve o conhecido “dilema do bonde desgovernado”. Dilemas como esse apresentam como característica a
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7Q1032826 | Pedagogia, Tecnologias Educacionais, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Uma professora do Ensino Fundamental percebe que seus estudantes apresentam dificuldades em compreender frações. Para lidar com esse desafio, ela decide utilizar recursos digitais em sua prática pedagógica. Após pesquisar, opta por usar um aplicativo de simulação interativa que permite aos estudantes manipularem visualmente as frações em situações do cotidiano, como dividir uma pizza ou medir ingredientes em uma receita. Durante as aulas, ela propõe desafios com base nas simulações e avalia o desempenho dos estudantes por meio de tarefas no próprio ambiente digital, adaptando suas intervenções conforme o progresso individual.

Diante desse cenário, qual atitude da professora representa corretamente o uso das práticas pedagógicas com tecnologias digitais?
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8Q1032827 | Pedagogia, Tecnologias Educacionais, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Uma coordenadora pedagógica analisa os resultados das últimas avaliações bimestrais e percebe que os estudantes do 7º ano, em sua maioria meninos, apresentaram desempenho significativamente inferior em leitura e interpretação de textos, especialmente aqueles pertencentes a grupos racialmente minorizados. Ao cruzar esses dados com registros de frequência e participação nas atividades digitais propostas, ela identifica padrões importantes que a levam a propor ações formativas com os professores para desenvolver estratégias de leitura mais inclusivas, com o apoio de tecnologias adaptativas.

Com base nessa situação, qual das alternativas representa corretamente o uso da análise de dados com tecnologias digitais?
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9Q1032828 | Texto associado, Legislação da Educação, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.


O professor Tirésias decidiu trabalhar com seus estudantes da 2ª Série do Ensino Médio a questão do preconceito linguístico. Para introduzir a questão, selecionou o seguinte texto:


“As pessoas sem instrução falam tudo errado”: trata-se de outra afirmação preconceituosa bastante difundida. O preconceito linguístico se baseia na crença de que só existe uma única língua portuguesa digna deste nome e que seria a língua ensinada nas escolas, explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários. Qualquer manifestação linguística que escape desse triângulo escola-gramática-dicionário é considerada, sob a ótica do preconceito linguístico, “errada, feia, estropiada, rudimentar, deficiente”, e não é raro a gente ouvir que “isso não é português”.


BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. Adaptado.
Tendo em vista a concepção que norteou o planejamento de sua aula, a preocupação do professor Tirésias foi a de explorar, sobretudo, a seguinte competência específica de Linguagens e suas Tecnologias para o Ensino Médio que consta da BNCC e do DRC/MT-EM:
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10Q1032829 | Português, Interpretação de Textos, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
Uma proposição coerente com as ideias expressas no texto é:
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11Q1032830 | Português, Sintaxe, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
A conjunção que inicia o trecho “conquanto implique uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução’” expressa, no contexto, ideia de
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12Q1032831 | Português, Funções Morfossintáticas da Palavra Mesmo, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
O termo “mesmo” no trecho “mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias” assemelha-se, pelo sentido, ao que está sublinhado em:
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13Q1032832 | Português, Sintaxe, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
O autor emprega paralelismo sintático no trecho:
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14Q1032833 | Português, Pontuação, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
Analise as afirmações.

I. O trecho sublinhado em “basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente” está corretamente substituído do seguinte modo: “tirar-lhe”.
II. Em “a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento e mais trabalho”, a supressão da vírgula altera o sentido do trecho.
III. Sem prejuízo para o sentido, o trecho “um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações” está corretamente reescrito da seguinte forma: um pano de fundo no qual se sustenta relações virtuais.

Está correto o que se afirma apenas em
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15Q1032834 | Português, Morfologia, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
No contexto em que se encontra, o verbo que admite transposição para a voz passiva está em:
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16Q1032835 | Português, Sintaxe, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.


Vivemos num presente alargado, no qual “viver no momento é a paixão dominante”, na definição de Christopher Lasch. O presente se torna alargado à mesma medida que o tempo corre veloz. Essa contradição só pode ser explicada pelo fato de que a aceleração tecnológica, conquanto implique “uma diminuição no tempo necessário para realizar processos cotidianos de produção e reprodução” (o que deveria levar a uma abundância de tempo livre), levou ao acúmulo quantitativo de atividades. Quanto mais a aceleração tecnológica avançou, mais trabalho se acumulou e menos tempo livre sobrou. Se já não temos uma vida profissional, mas especializações, se já não temos espaço para contemplar os locais que cruzamos, mas uma observação dirigida por algoritmos de afinidades eletivas, já deveríamos saber que a aceleração tecnológica levou aos grilhões da hiperconectividade, que demandam sempre nosso engajamento.

O resultado desse processo foi que a contínua aceleração do tempo social tornou o espaço muitas vezes indiferente, um mero detalhe, um pano de fundo que sustenta a virtualidade das relações. Ante a aceleração da vida, concebemos o espaço como um empecilho para aquilo que realmente queríamos fazer. “Ter que ir” e “ter que visitar” se tornaram tarefas “torturantes”, uma vez que basta uma chamada de vídeo para tirar a tarefa da frente. O isolamento tornou-se comum e mesmo os locais que sustentavam a ação da experiência subjetiva aparecem agora como lugares sem histórias, cada vez mais homogeneizados.


BARROS, Douglas. O que é identitarismo? São Paulo: Boitempo, 2024, edição digital. Adaptado.
A frase em que se respeitam as normas da concordância verbal está em:
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17Q1032836 | Português, Interpretação de Textos, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Para responder à questão, leia a crônica “Esquisitices” de Luis Fernando Verissimo.


A família chegou na casa da praia e, enquanto o pai e a mãe se ocupavam de tirar os tapumes das janelas e religar a luz, a filha adolescente foi direto para o seu quarto e sentiu que havia alguma coisa diferente dos outros verões, um cheiro que ela não lembrava, um brilho nas paredes, alguma coisa. Quando foi ajudar a mãe a desempacotar as compras na cozinha, disse que o mar tinha invadido a casa e a mãe disse que o mar nunca chegava até ali, tá louca? Então invadiu só o meu quarto, disse a filha, e naquela noite, quando entrou no quarto para dormir, viu que o chão estava coberto de algas, e quando foi pegar um dos livros que tinha deixado na prateleira no verão anterior derrubou várias conchas no chão, e quando abriu a gaveta da sua mesinha de cabeceira – juro, mãe! – descobriu uma estrela-do-mar. Não conseguiu dormir, o som do mar invadia o quarto, ela chegou a ouvir o ruído de fritura da espuma se desfazendo ao seu redor, como se o mar estivesse arrebentando em volta da cama. E as paredes fosforescentes! Se um peixe prateado pulasse na cama, refletiria o brilho das paredes no ar, antes de cair ao seu lado. Passou a noite esperando o peixe prateado. De manhã a mãe disse que o mar não estava mais perto da casa, estava onde sempre estivera desde que eles tinham construído a casa, e que ela se acostumaria com o ruído. E que não, não sentira o cheiro novo nem vira as algas no chão do quarto, nem as conchas, você parece doida. A filha perguntou se o mar nunca tinha invadido a casa e a mãe respondeu que não. Depois pensou um pouco e disse: não que eu me lembre. Naquela noite a filha leu um pouco – apesar das ondas estourando ao seu redor – depois mergulhou a mão na água e pegou um cavalo-marinho para marcar o lugar, e fechou o livro. Estava pronta para o peixe prateado, estava certa de que nunca mais seria a mesma. Quando a mãe contou para o pai as esquisitices da filha naquele verão, o pai só disse uma coisa. Catorze anos é fogo.


VERISSIMO, Luis Fernando. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2020.
Na moderna literatura narrativa, tem sido amplamente utilizado um terceiro processo de reprodução de enunciados, resultante da conciliação do discurso direto e do discurso indireto. É o chamado discurso indireto livre, forma de expressão que, em vez de apresentar o personagem em sua voz própria (discurso direto), ou de informar objetivamente o leitor sobre o que ele teria dito (discurso indireto), aproxima narrador e personagem, dando-nos a impressão de que passam a falar em uníssono.

CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013. Adaptado.

Ocorre o chamado discurso indireto livre no seguinte trecho da crônica:
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18Q1032837 | Português, Interpretação de Textos, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Para responder à questão, leia a crônica “Esquisitices” de Luis Fernando Verissimo.


A família chegou na casa da praia e, enquanto o pai e a mãe se ocupavam de tirar os tapumes das janelas e religar a luz, a filha adolescente foi direto para o seu quarto e sentiu que havia alguma coisa diferente dos outros verões, um cheiro que ela não lembrava, um brilho nas paredes, alguma coisa. Quando foi ajudar a mãe a desempacotar as compras na cozinha, disse que o mar tinha invadido a casa e a mãe disse que o mar nunca chegava até ali, tá louca? Então invadiu só o meu quarto, disse a filha, e naquela noite, quando entrou no quarto para dormir, viu que o chão estava coberto de algas, e quando foi pegar um dos livros que tinha deixado na prateleira no verão anterior derrubou várias conchas no chão, e quando abriu a gaveta da sua mesinha de cabeceira – juro, mãe! – descobriu uma estrela-do-mar. Não conseguiu dormir, o som do mar invadia o quarto, ela chegou a ouvir o ruído de fritura da espuma se desfazendo ao seu redor, como se o mar estivesse arrebentando em volta da cama. E as paredes fosforescentes! Se um peixe prateado pulasse na cama, refletiria o brilho das paredes no ar, antes de cair ao seu lado. Passou a noite esperando o peixe prateado. De manhã a mãe disse que o mar não estava mais perto da casa, estava onde sempre estivera desde que eles tinham construído a casa, e que ela se acostumaria com o ruído. E que não, não sentira o cheiro novo nem vira as algas no chão do quarto, nem as conchas, você parece doida. A filha perguntou se o mar nunca tinha invadido a casa e a mãe respondeu que não. Depois pensou um pouco e disse: não que eu me lembre. Naquela noite a filha leu um pouco – apesar das ondas estourando ao seu redor – depois mergulhou a mão na água e pegou um cavalo-marinho para marcar o lugar, e fechou o livro. Estava pronta para o peixe prateado, estava certa de que nunca mais seria a mesma. Quando a mãe contou para o pai as esquisitices da filha naquele verão, o pai só disse uma coisa. Catorze anos é fogo.


VERISSIMO, Luis Fernando. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2020.
Examine os seguintes trechos da crônica:

I. “havia alguma coisa diferente dos outros verões”.
II. “Naquela noite a filha leu um pouco”.
III. “Catorze anos é fogo”.

Verifica-se o emprego de linguagem figurada apenas em
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19Q1032838 | Português, Funções Morfossintáticas da Palavra que, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Para responder à questão, leia a crônica “Esquisitices” de Luis Fernando Verissimo.


A família chegou na casa da praia e, enquanto o pai e a mãe se ocupavam de tirar os tapumes das janelas e religar a luz, a filha adolescente foi direto para o seu quarto e sentiu que havia alguma coisa diferente dos outros verões, um cheiro que ela não lembrava, um brilho nas paredes, alguma coisa. Quando foi ajudar a mãe a desempacotar as compras na cozinha, disse que o mar tinha invadido a casa e a mãe disse que o mar nunca chegava até ali, tá louca? Então invadiu só o meu quarto, disse a filha, e naquela noite, quando entrou no quarto para dormir, viu que o chão estava coberto de algas, e quando foi pegar um dos livros que tinha deixado na prateleira no verão anterior derrubou várias conchas no chão, e quando abriu a gaveta da sua mesinha de cabeceira – juro, mãe! – descobriu uma estrela-do-mar. Não conseguiu dormir, o som do mar invadia o quarto, ela chegou a ouvir o ruído de fritura da espuma se desfazendo ao seu redor, como se o mar estivesse arrebentando em volta da cama. E as paredes fosforescentes! Se um peixe prateado pulasse na cama, refletiria o brilho das paredes no ar, antes de cair ao seu lado. Passou a noite esperando o peixe prateado. De manhã a mãe disse que o mar não estava mais perto da casa, estava onde sempre estivera desde que eles tinham construído a casa, e que ela se acostumaria com o ruído. E que não, não sentira o cheiro novo nem vira as algas no chão do quarto, nem as conchas, você parece doida. A filha perguntou se o mar nunca tinha invadido a casa e a mãe respondeu que não. Depois pensou um pouco e disse: não que eu me lembre. Naquela noite a filha leu um pouco – apesar das ondas estourando ao seu redor – depois mergulhou a mão na água e pegou um cavalo-marinho para marcar o lugar, e fechou o livro. Estava pronta para o peixe prateado, estava certa de que nunca mais seria a mesma. Quando a mãe contou para o pai as esquisitices da filha naquele verão, o pai só disse uma coisa. Catorze anos é fogo.


VERISSIMO, Luis Fernando. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2020.
A referenciação anafórica ocorre quando um termo retoma uma informação já mencionada anteriormente no texto, a exemplo do que se verifica com o termo sublinhado em:
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20Q1032839 | Português, Morfologia, Habilitação Língua Portuguesa, SEDUC MT, FGV, 2025

Texto associado.
Para responder à questão, leia a crônica “Esquisitices” de Luis Fernando Verissimo.


A família chegou na casa da praia e, enquanto o pai e a mãe se ocupavam de tirar os tapumes das janelas e religar a luz, a filha adolescente foi direto para o seu quarto e sentiu que havia alguma coisa diferente dos outros verões, um cheiro que ela não lembrava, um brilho nas paredes, alguma coisa. Quando foi ajudar a mãe a desempacotar as compras na cozinha, disse que o mar tinha invadido a casa e a mãe disse que o mar nunca chegava até ali, tá louca? Então invadiu só o meu quarto, disse a filha, e naquela noite, quando entrou no quarto para dormir, viu que o chão estava coberto de algas, e quando foi pegar um dos livros que tinha deixado na prateleira no verão anterior derrubou várias conchas no chão, e quando abriu a gaveta da sua mesinha de cabeceira – juro, mãe! – descobriu uma estrela-do-mar. Não conseguiu dormir, o som do mar invadia o quarto, ela chegou a ouvir o ruído de fritura da espuma se desfazendo ao seu redor, como se o mar estivesse arrebentando em volta da cama. E as paredes fosforescentes! Se um peixe prateado pulasse na cama, refletiria o brilho das paredes no ar, antes de cair ao seu lado. Passou a noite esperando o peixe prateado. De manhã a mãe disse que o mar não estava mais perto da casa, estava onde sempre estivera desde que eles tinham construído a casa, e que ela se acostumaria com o ruído. E que não, não sentira o cheiro novo nem vira as algas no chão do quarto, nem as conchas, você parece doida. A filha perguntou se o mar nunca tinha invadido a casa e a mãe respondeu que não. Depois pensou um pouco e disse: não que eu me lembre. Naquela noite a filha leu um pouco – apesar das ondas estourando ao seu redor – depois mergulhou a mão na água e pegou um cavalo-marinho para marcar o lugar, e fechou o livro. Estava pronta para o peixe prateado, estava certa de que nunca mais seria a mesma. Quando a mãe contou para o pai as esquisitices da filha naquele verão, o pai só disse uma coisa. Catorze anos é fogo.


VERISSIMO, Luis Fernando. Verissimo antológico: meio século de crônicas, ou coisa parecida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2020.
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