Leia o trecho a seguir de uma carta escrita por um imigrante
alemão recém-chegado na região fluminense do Rio de Janeiro,
datada de 1852.
Deus esteja convosco! Queridos pais e cunhados. Nós todos nos
encontramos ainda com saúde e bem, e desejamos de coração
ouvir o mesmo de vocês. Depois de tudo que pudemos ver até
agora, consideramos o nosso futuro mais assegurado do que aí em
casa. Do porto, onde não pudemos permanecer devido à febre
amarela, até a nossa fazenda são aproximadamente 20 milhas. As
nossas casas ainda não estão todas prontas e, até lá, teremos que
nos contentar com barracas. Agradecemos mil vezes à nossa
comunidade por nos ter ajudado com a nossa emigração. Quisera
Deus que todos os pobres estivessem aqui no Brasil! Depois de
Pentecostes iniciaremos o nosso trabalho diário; é um trabalho
fácil, durante o qual recebemos boa alimentação, por exemplo,
arroz, pão de milho, feijão e, todos os dias, carne. Há também boa
aguardente, até melhor do que a de vocês. Na cidade de Petrópolis,
fundada há 7 anos, moram quase só alemães.
ALVES, Débora. Cartas de imigrantes como fonte para o historiador: Rio
de Janeiro - Turíngia (1852-1853), Revista Brasileira de História, vol. 23, nº
45, 2003, p. 174. (Adaptado).
A respeito do uso desse material em sala de aula, assinale a
afirmativa que descreve corretamente seu objetivo de acordo com
os fundamentos do pensamento histórico.
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