Leia o texto a seguir:
A catástrofe do entreguerras, que de modo nenhum
se devia deixar retornar, se devera em grande parte ao
colapso do sistema comercial e financeiro global e à consequente fragmentação do mundo em pretensas economias ou impérios nacionais autárquicos em potencial. O
sistema global fora um dia estabilizado pela hegemonia,
ou pelo menos centralidade, da economia britânica e sua
moeda, a libra esterlina. No entreguerras, a Grã-Bretanha
e a libra não eram mais suficientemente fortes para carregar esse fardo, que agora só podia ser assumido pelos
EUA e o dólar. A Grande Depressão se devera ao fracasso do livre mercado irrestrito. Daí em diante o mercado
teria de ser suplementado pelo esquema de planejamento público e administração econômica, ou trabalhar dentro dele. Finalmente, por motivos sociais e políticos, não
se devia permitir um retorno do desemprego em massa.
(Eric Hobsbawm, Era dos extremos: O breve século XX:
1914 – 1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)
A partir do trecho, é correto afirmar que, no pós-guerra,
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