Questões de Concurso História Titular

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1 Q979283 | História, PréHistória Brasileira Legado de povos nativos, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Os povos de língua tupi-guarani que vasculharam e fizeram migrações sucessivas e progressivas por milhões de quilômetros quadrados do território tropical e subtropical da América do Sul caracterizam-se por forte adaptabilidade aos domínios de florestas, ao uso dos rios, incluindo moradias e tabas construídas em pontos de diques marginais e sítios de baixos terraços. [...] os tupis incorporaram pela primeira vez, na pré-história brasileira, toda a faixa litorânea frontal do país, tendo por preferência barras de rios e riachos encostados em morrotes ou maciços costeiros florestados. E chegaram até a Amazônia.

(Aziz Nacib Ab’Sáber, “Incursões à pré-história da América tropical”. In: Carlos Guilherme Mota (Org.) Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500 – 2000). Formação: histórias, 2000)

A ocupação do litoral pelos tupis, mencionada pelo excerto,

2 Q979288 | História, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

A propriedade sobre escravos não se limitava a grandes senhores de engenho, fazendeiros e mineradores. Tanto no campo como na cidade era grande o número de pequenos escravistas, donos de um, dois, três escravos, trabalhadores na pequena lavoura, nos serviços de rua ou no de casa. Por todas essas características, os escravos marcaram em profundidade os costumes, o imaginário, a cultura [...] de nossa população. Tendo sido o Brasil o último país do hemisfério a abolir a escravidão, em 1888, pode-se dizer que a história do século XIX brasileiro, que viu esse imenso território formar-se enquanto nação independente, se confunde com a história do apogeu e da queda do regime escravista.

(João José Reis, “’Nos achamos em campo a tratar da liberdade’: a resistência negra no Brasil oitocentista”. In: Carlos Guilherme Motta (org.) Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500 – 2000). Formação: histórias. São Paulo: Editora SENAC, 2000)

O excerto refere-se

3 Q979272 | Pedagogia, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

A Secretaria de Educação do Município de Itatiba elaborou o Currículo de História para o Ensino Fundamental 2 ao longo de um processo de discussão e de reflexão, que se estendeu de 2015 a 2020. O presente currículo é o resultado de um duplo movimento de elaboração. Entre 2015 e 2016, a Secretaria de Educação do município, juntamente com os professores e as professoras da disciplina, empreendeu uma ampla reformulação do documento curricular. A partir de 2018, os encontros de formação com os docentes tematizaram a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que conduziu o processo já existente de construção curricular a uma nova fase. Esse segundo movimento de elaboração incorporou as novas diretrizes trazidas pela BNCC às discussões anteriores, procurando compatibilizar o currículo comum nacional com a realidade educacional do município. Neste processo, o Currículo Paulista, finalizado em 2019, também constituiu uma fonte de referência importante.

(Itatiba (SP). Prefeitura. Secretaria de Educação. Currículo do Ensino Fundamental 2: 6o ao 9o ano/Secretaria de Educação. Itatiba: Secretaria de Educação, 2020. Disponível em: https://www.itatiba.sp.gov.br/templates/midia/secretarias/ educacao/publicacoes/curriculo_ensino_fundamental_ii_ 6o_ao_9o_ano.pdf)

O processo de elaboração curricular, exposto pelo excerto,

4 Q979273 | Pedagogia, Legislação da Educação, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

O componente curricular História, tal como foi concebido na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), tem como um de seus principais objetivos [...] estimular a autonomia de pensamento e a capacidade de reconhecer que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar em que vivem, de forma a preservar ou transformar seus hábitos e condutas.

(Itatiba (SP). Prefeitura. Secretaria de Educação. Currículo do Ensino Fundamental 2: 6o ao 9o ano/Secretaria de Educação. Itatiba: Secretaria de Educação, 2020. Disponível em: https://www.itatiba.sp.gov.br/templates/midia/secretarias/educacao/ publicacoes/curriculo_ensino_fundamental_ii_6o_ao_9o_ano.pdf)

O excerto refere-se a um dos objetivos da BNCC, cuja aplicação no processo de ensino e aprendizado consiste em desenvolver nos estudantes

5 Q979274 | Pedagogia, Legislação da Educação, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Analise a seguir a lei decretada pelo Congresso Nacional, que foi sancionada pelo Presidente da República do Brasil em 9 de janeiro de 2003:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos. 26-A, 79-A e 79-B:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro­ -Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)”
Art. 79-A. (VETADO)”
“Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.”
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

(Disponível em: https://www.planalto.gov.br/CCIVIL_ 03/LEIS/2003/L10.639.htm#art1)

A Lei que torna obrigatória no currículo da rede de ensino nacional a temática história e cultura afro-brasileira

6 Q979279 | História, Fundamentos da História Tempo, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Analise o excerto, que aproxima a especialização do trabalho industrial ao filme Tempos Modernos, lançado em 1936, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin.

A manufatura, diz Marx, “estropia o trabalhador e faz dele uma espécie de monstro, favorecendo, como numa estufa, o desenvolvimento de habilidades parciais, suprimindo todo um mundo de instintos e capacidades”. [...] Em Tempos Modernos são excelentes as cenas em que o corpo alcança uma condição automatizada, com movimentos precisos e ritmo regular. Procurando mostrá-lo como mais uma peça da engrenagem, o personagem de Chaplin perde o controle, tornando-se puro movimento automático das mãos. [...] Carlitos, enlouquecido, puro movimento automático, [persegue] uma mulher pela rua, ao confundir botões de seu vestido com os parafusos que deve apertar.

(Carlos Alberto Vesentini, “História e ensino: o tema do sistema de fábrica visto através de filmes”. In: Circe Maria Fernandes Bittencourt (org.) O saber histórico na sala de aula, 1998)

A comparação, veiculada pelo excerto,

7 Q979287 | História, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

A opção de Maria Quitéria de Jesus pela causa da independência é exemplar. Não sabia ler ou escrever, mas ouviu histórias na pequena propriedade de seu pai no interior da Bahia, sobre a opressão de Portugal, fazendo seu coração “arder de amor à Pátria”. Fugiu para a casa da irmã casada, que a ajudou a vestir-se de homem para assim poder entrar para o exército patriótico. Participou de algumas batalhas, distinguiu-se em ação e finalmente foi recebida pelo imperador, em agosto de 1823, que a condecorou com a ordem do Cruzeiro e a promoveu a alferes.

(Maria Lígia Coelho Prado, América Latina no século XIX - Tramas, telas e textos. São Paulo, 2014)

A biografia de Maria Quitéria de Jesus revela a

8 Q979289 | História, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Foi só a partir de 1884 que o imperialismo – surgido do colonialismo e gerado pela incompatibilidade do sistema de Estados nacionais com o desenvolvimento econômico e industrial do último terço do século XIX – iniciou a sua política de expansão por amor à expansão, e esse novo tipo de política expansionista diferia tanto das conquistas de característica nacional, antes levadas adiante por meio de guerras fronteiriças, quanto diferia a política imperialista da verdadeira formação de impérios, ao estilo de Roma. Por outro lado, o seu fim parecia inevitável depois que a “liquidação do Império de Sua Majestade” [...] se tornou fato consumado em consequência da declaração de independência da Índia.

(Hannah Arendt, Origens do totalitarismo, 1997)

A longa cronologia mencionada pelo excerto

9 Q979276 | Pedagogia, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Entre os constituintes da disciplina escolar, acham-se as atividades de avaliação, essenciais para se ter o controle sobre o que é ensinado ou apreendido pelo aluno. A avaliação está relacionada a conceitos de aprendizagem e articula-se com um tipo determinado de compreensão de disciplina escolar: tem certas características se a disciplina escolar é entendida apenas como transmissora de conteúdos, e outras se a disciplina escolar é concebida como produtora de conhecimento.

(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de história: fundamentos e métodos, 2008)

O excerto refere-se a dois objetivos básicos e constitutivos dos procedimentos de avaliação, que

10 Q979278 | História, República Oligárquica, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Foi somente na década de [1920], durante a gestão do seu segundo diretor, Afonso de Escragnole Taunay (1916 – 1946), que o Museu Paulista afirmou-se enquanto um museu dedicado à História Nacional e especialmente à de São Paulo. Durante a comemoração do Centenário da Independência do país, Taunay aproveitou não só os festejos deste fato, como também capitalizou os benefícios simbólicos da Independência, que deveriam estar em harmonia com o projeto hegemônico de São Paulo no período da chamada República Velha. Nessa ocasião, Taunay inaugurou a estátua de D. Pedro I – a mesma que é encontrada até hoje visível ao subirmos a escadaria monumental do Museu – exaltando-o não como fundador do Império, mas enquanto autor do gesto gerador da nacionalidade que ocorrera naquele local, numa das províncias mais republicana do país.

(Adriana Mortara Almeida e Camilo de Mello Vasconcellos, “Por que visitar museus”. In: Circe Maria Fernandes Bittencourt (org.), O saber histórico na sala de aula, 1998)

A análise da organização do acervo do Museu Paulista demonstra a possibilidade de
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