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1Q1057575 | Português, Sintaxe, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

O jornal e sua importância na escola

Os estudantes do 4º ano de uma escola municipal de Boa Vista, capital de Roraima, queriam saber como se faz um jornal, esse importante meio de comunicação social, como é impresso e onde os jornalistas buscam as informações, além de comentarem sobre as seções de que mais gostavam e as notícias que tinham lido em casa com suas famílias.

Esse bate-papo com os alunos aconteceu durante a visita que fiz para realizar uma formação de professores da rede municipal de ensino. O assunto foi sobre como potencializar o uso do jornal na escola.

Quando tem a chance de se informar por meio de um veículo de imprensa adequado, a criança se sente inserida na situação, percebe que as notícias também são produzidas para ela – o que, por consequência, proporciona que se veja como parte integrante e ativa da sociedade. É o que os educadores promovem ao realizar frequentemente rodas de leitura e comentários sobre as matérias com linguagem adequada ao público infantojuvenil ou quando elaboram a produção do jornal da turma tendo como referência as leituras jornalísticas realizadas.

De acordo com a pesquisadora Délia Lerner, precisamos ensinar os alunos a ler e a escrever os gêneros textuais reais da mesma forma como fazem os leitores e escritores adultos ou do mundo fora da escola.

Além disso, saber que estão produzindo um texto que não ficará esquecido dentre as páginas de um caderno e que poderá ser lido por muitas pessoas, e não apenas pelo professor, torna o trabalho muito mais significativo e envolvente. É a realidade trazida pela leitura de notícias, na ponte que o jornal cria entre a escola e a mundo.

(Jacqueline de Grandi. “O jornal e sua importância na escola”. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao, 14.08. 2022. Adaptado)

O sentido da oração destacada na passagem – É o que os educadores promovem ao realizar frequentemente rodas de leitura e comentários sobre as matérias... – está também expresso na oração destacada em:
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2Q1057095 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2020

Texto associado.
Veja: Os professores sairão mais valorizados desta pandemia?

Alexandre Schneider: Será importante a retomada do respeito pela profissão, da autoridade do professor em sala de aula. Obviamente, quando os pais participam, a escola fica melhor. Mas a participação deles tem de ser na melhora no coletivo. Entretanto muitos atravessam a fronteira e entendem que eles têm de dizer como o professor deve exercer o seu ofício. Ou, mais grave, entendem que o professor não tem o direito de chamar a atenção de um estudante. Talvez este seja um bom momento de reflexão. Estamos vendo com os nossos filhos como é difícil colocá-los na frente de um computador ou de um tablet para as tarefas escolares.

(Alexandre Schneider. Enem deveria ser transferido para o meio do ano que vem. Veja São Paulo, 8 de julho de 2020, p.15. Adaptado)
De acordo com Koch (2008, p. 36), “a reativação de referentes no texto é realizada através da referenciação anafórica ou catafórica, formando-se, deste modo, cadeias coesivas mais ou menos longas”. Assim, a coesão estabelecida pelos termos deles e muitos é
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3Q1057578 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Havia baile em São Clemente

Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.

O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.

Seixas a contemplava de parte.

As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.

Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.

(José de Alencar, Senhora)

Com a leitura, conclui-se que se trata de um texto predominantemente
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4Q1057573 | Português, Morfologia, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

O jornal e sua importância na escola

Os estudantes do 4º ano de uma escola municipal de Boa Vista, capital de Roraima, queriam saber como se faz um jornal, esse importante meio de comunicação social, como é impresso e onde os jornalistas buscam as informações, além de comentarem sobre as seções de que mais gostavam e as notícias que tinham lido em casa com suas famílias.

Esse bate-papo com os alunos aconteceu durante a visita que fiz para realizar uma formação de professores da rede municipal de ensino. O assunto foi sobre como potencializar o uso do jornal na escola.

Quando tem a chance de se informar por meio de um veículo de imprensa adequado, a criança se sente inserida na situação, percebe que as notícias também são produzidas para ela – o que, por consequência, proporciona que se veja como parte integrante e ativa da sociedade. É o que os educadores promovem ao realizar frequentemente rodas de leitura e comentários sobre as matérias com linguagem adequada ao público infantojuvenil ou quando elaboram a produção do jornal da turma tendo como referência as leituras jornalísticas realizadas.

De acordo com a pesquisadora Délia Lerner, precisamos ensinar os alunos a ler e a escrever os gêneros textuais reais da mesma forma como fazem os leitores e escritores adultos ou do mundo fora da escola.

Além disso, saber que estão produzindo um texto que não ficará esquecido dentre as páginas de um caderno e que poderá ser lido por muitas pessoas, e não apenas pelo professor, torna o trabalho muito mais significativo e envolvente. É a realidade trazida pela leitura de notícias, na ponte que o jornal cria entre a escola e a mundo.

(Jacqueline de Grandi. “O jornal e sua importância na escola”. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao, 14.08. 2022. Adaptado)

No trecho – Além disso, saber que estão produzindo um texto que não ficará esquecido dentre as páginas de um caderno e que poderá ser lido por muitas pessoas, e não apenas pelo professor, torna o trabalho muito mais significativo e envolvente. –, as formas verbais destacadas estão flexionadas no tempo
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5Q1057581 | Português, Sintaxe, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Havia baile em São Clemente

Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.

O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.

Seixas a contemplava de parte.

As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.

Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.

(José de Alencar, Senhora)

A conjunção destacada estabelece relação de comparação entre as orações no trecho:
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6Q1057587 | Português, Morfologia, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Números da fome

A nova edição do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, recém-divulgada pela ONU, tem um tom soturno. Constata-se ali que a recuperação econômica em 2021, após o pior momento na pandemia, não deteve a expansão global da fome.

Com o impulso dos impactos da covid-19, a parcela da população mundial enfrentando insegurança alimentar grave – fome – subiu de 9,3% para 10,9% em 2020. Em vez de cair ou se estabilizar, a cifra foi a 11,7% no ano passado. E, como aponta o documento, ainda estão por serem computados os efeitos da guerra na Ucrânia.

A piora é generalizada, mas os números mais alarmantes, previsivelmente, estão na África, na América Latina e na Ásia. E a desigualdade não é apenas regional.

“Grupos desfavorecidos da população, como mulheres, jovens, trabalhadores de baixa qualificação e empregados no setor informal, foram desproporcionalmente afetados pela pandemia e pelas medidas sanitárias”, avalia o relatório das Nações Unidas.

Dito de outro modo, os vulneráveis perderam mais quando a economia parou e recuperaram menos quando as atividades voltaram. Em resumo, as disparidades de renda se agravaram.

O Brasil, claro, não ficaria imune a tal processo – ao qual acrescenta suas mazelas particulares.

Ainda que seus números não se destaquem entre os piores do planeta ou do continente, o país mostra deterioração aguda quando se faz uma comparação de prazo mais longo. Entre 2014 e 2016, 1,9% dos brasileiros passavam fome; no período 2019-21, a proporção subiu a 7,3%, ou 15,4 milhões de pessoas.

O desempenho da economia, que tem sido abaixo de medíocre há quase uma década, decerto explica grande parte da degradação. Mais recentemente, a escalada inflacionária agravou o quadro.

(Editorial.Folha de S.Paulo, 09.07.2022. Adaptado)

De acordo com Nilce Sant’Anna Martins (2008), quanto às palavras que exprimem julgamento, “predominam os adjetivos que atribuem qualidades positivas/negativas, valorizadoras/depreciativas, que podem ser distribuídas semanticamente no campo de bom/mau, e igualmente os substantivos abstratos, verbos e advérbios a eles correspondentes.” Exemplifica a explicação o termo destacado em:
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7Q1057096 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2020

Leia o texto para responder à questão.
Conquistar o diploma universitário, arranjar emprego, sair da casa dos pais. É um desenrolar natural do ciclo da vida para aqueles jovens já com alguma renda. Certo? Não, muitos jovens preferem manter-se na casa dos pais. (Veja, 8 de julho de 2020, p. 62. Adaptado)
Koch e Elias (2011, p. 152-173) tratam da sequenciação textual, indicando “os diversos tipos de atividades realizadas pelo produtor para fazer o texto progredir, mantendo o fio discursivo”. Assim, de acordo com as autoras, a sequenciação desse texto caracteriza-se por
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8Q1057571 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Estamos sempre em contato com nossos sentimentos, mas a parte complicada é que nossas emoções e nossos sentimentos não são a mesma coisa. Tendemos a confundi-los, mas sentimentos são estados subjetivos internos que, falando em sentido estrito, são conhecidos apenas por aqueles que os possuem. Conheço meus sentimentos, mas não conheço os seus, exceto pelo que você me conta sobre eles. Nós nos comunicamos sobre nossos sentimentos pela linguagem. Emoções, por outro lado, são estados corporais e mentais − a raiva, o medo, a afeição, bem como a busca de vantagens − que movem o comportamento. Desencadeadas por certos estímulos e acompanhadas de mudanças comportamentais, as emoções são detectáveis externamente na expressão facial, na cor da pele, no timbre da voz, nos gestos, no odor e assim por diante. Somente quando a pessoa que experimenta essas mudanças toma consciência delas é que elas se tornam sentimentos, que são experiências conscientes. Mostramos nossas emoções, mas falamos sobre nossos sentimentos.

(Frans de Waal, O último abraço da matriarca: as emoções dos animais e o que elas revelam sobre nós.)

De acordo com o texto, é possível afirmar que
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9Q1057572 | Português, Pontuação, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

O jornal e sua importância na escola

Os estudantes do 4º ano de uma escola municipal de Boa Vista, capital de Roraima, queriam saber como se faz um jornal, esse importante meio de comunicação social, como é impresso e onde os jornalistas buscam as informações, além de comentarem sobre as seções de que mais gostavam e as notícias que tinham lido em casa com suas famílias.

Esse bate-papo com os alunos aconteceu durante a visita que fiz para realizar uma formação de professores da rede municipal de ensino. O assunto foi sobre como potencializar o uso do jornal na escola.

Quando tem a chance de se informar por meio de um veículo de imprensa adequado, a criança se sente inserida na situação, percebe que as notícias também são produzidas para ela – o que, por consequência, proporciona que se veja como parte integrante e ativa da sociedade. É o que os educadores promovem ao realizar frequentemente rodas de leitura e comentários sobre as matérias com linguagem adequada ao público infantojuvenil ou quando elaboram a produção do jornal da turma tendo como referência as leituras jornalísticas realizadas.

De acordo com a pesquisadora Délia Lerner, precisamos ensinar os alunos a ler e a escrever os gêneros textuais reais da mesma forma como fazem os leitores e escritores adultos ou do mundo fora da escola.

Além disso, saber que estão produzindo um texto que não ficará esquecido dentre as páginas de um caderno e que poderá ser lido por muitas pessoas, e não apenas pelo professor, torna o trabalho muito mais significativo e envolvente. É a realidade trazida pela leitura de notícias, na ponte que o jornal cria entre a escola e a mundo.

(Jacqueline de Grandi. “O jornal e sua importância na escola”. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao, 14.08. 2022. Adaptado)

No trecho “Os estudantes do 4º ano de uma escola municipal de Boa Vista, capital de Roraima, queriam saber como se faz um jornal, esse importante meio de comunicação social, como é impresso...”, empregam- -se as vírgulas nas expressões destacadas com a finalidade de indicar o sentido de
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10Q1057577 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

O desemprego e a renitente crise econômica, ___________ após mais de dois anos de pandemia, têm provocado efeitos nefastos na já precária _________ habitacional da cidade de São Paulo. Para parte da população mais vulnerável, a solução entre comer e pagar o aluguel é viver em favelas – isso sem contar os que não conseguem escapar da situação de rua: o número de _________ avançou 31% durante a crise sanitária, atingindo ao menos 31.884 pessoas.

(Expulsos de casa. Editorial. Folha de S.Paulo, 27.06.2022. Adaptado)

No contexto em que estão empregados, os termos “renitente”, “nefastos” e “escapar” significam, correta e respectivamente:
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11Q1057586 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Números da fome

A nova edição do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, recém-divulgada pela ONU, tem um tom soturno. Constata-se ali que a recuperação econômica em 2021, após o pior momento na pandemia, não deteve a expansão global da fome.

Com o impulso dos impactos da covid-19, a parcela da população mundial enfrentando insegurança alimentar grave – fome – subiu de 9,3% para 10,9% em 2020. Em vez de cair ou se estabilizar, a cifra foi a 11,7% no ano passado. E, como aponta o documento, ainda estão por serem computados os efeitos da guerra na Ucrânia.

A piora é generalizada, mas os números mais alarmantes, previsivelmente, estão na África, na América Latina e na Ásia. E a desigualdade não é apenas regional.

“Grupos desfavorecidos da população, como mulheres, jovens, trabalhadores de baixa qualificação e empregados no setor informal, foram desproporcionalmente afetados pela pandemia e pelas medidas sanitárias”, avalia o relatório das Nações Unidas.

Dito de outro modo, os vulneráveis perderam mais quando a economia parou e recuperaram menos quando as atividades voltaram. Em resumo, as disparidades de renda se agravaram.

O Brasil, claro, não ficaria imune a tal processo – ao qual acrescenta suas mazelas particulares.

Ainda que seus números não se destaquem entre os piores do planeta ou do continente, o país mostra deterioração aguda quando se faz uma comparação de prazo mais longo. Entre 2014 e 2016, 1,9% dos brasileiros passavam fome; no período 2019-21, a proporção subiu a 7,3%, ou 15,4 milhões de pessoas.

O desempenho da economia, que tem sido abaixo de medíocre há quase uma década, decerto explica grande parte da degradação. Mais recentemente, a escalada inflacionária agravou o quadro.

(Editorial.Folha de S.Paulo, 09.07.2022. Adaptado)

Com base nos estudos de Schneuwly, Dolz e Noverraz (2004), a capacidade de linguagem dominante no editorial está relacionada à
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12Q1057576 | Português, Ortografia, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

O desemprego e a renitente crise econômica, ___________ após mais de dois anos de pandemia, têm provocado efeitos nefastos na já precária _________ habitacional da cidade de São Paulo. Para parte da população mais vulnerável, a solução entre comer e pagar o aluguel é viver em favelas – isso sem contar os que não conseguem escapar da situação de rua: o número de _________ avançou 31% durante a crise sanitária, atingindo ao menos 31.884 pessoas.

(Expulsos de casa. Editorial. Folha de S.Paulo, 27.06.2022. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com os termos:
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13Q1057579 | Português, Morfologia, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

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Havia baile em São Clemente

Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.

O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.

Seixas a contemplava de parte.

As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.

Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.

(José de Alencar, Senhora)

No texto, um pronome que mantém relação de coesão referencial com o termo “Aurélia” é o destacado em:
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14Q1057580 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

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Havia baile em São Clemente

Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.

O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.

Seixas a contemplava de parte.

As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.

Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.

(José de Alencar, Senhora)

A frase do terceiro parágrafo – O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. – indica que o baile era uma forma de
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15Q1057584 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Números da fome

A nova edição do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, recém-divulgada pela ONU, tem um tom soturno. Constata-se ali que a recuperação econômica em 2021, após o pior momento na pandemia, não deteve a expansão global da fome.

Com o impulso dos impactos da covid-19, a parcela da população mundial enfrentando insegurança alimentar grave – fome – subiu de 9,3% para 10,9% em 2020. Em vez de cair ou se estabilizar, a cifra foi a 11,7% no ano passado. E, como aponta o documento, ainda estão por serem computados os efeitos da guerra na Ucrânia.

A piora é generalizada, mas os números mais alarmantes, previsivelmente, estão na África, na América Latina e na Ásia. E a desigualdade não é apenas regional.

“Grupos desfavorecidos da população, como mulheres, jovens, trabalhadores de baixa qualificação e empregados no setor informal, foram desproporcionalmente afetados pela pandemia e pelas medidas sanitárias”, avalia o relatório das Nações Unidas.

Dito de outro modo, os vulneráveis perderam mais quando a economia parou e recuperaram menos quando as atividades voltaram. Em resumo, as disparidades de renda se agravaram.

O Brasil, claro, não ficaria imune a tal processo – ao qual acrescenta suas mazelas particulares.

Ainda que seus números não se destaquem entre os piores do planeta ou do continente, o país mostra deterioração aguda quando se faz uma comparação de prazo mais longo. Entre 2014 e 2016, 1,9% dos brasileiros passavam fome; no período 2019-21, a proporção subiu a 7,3%, ou 15,4 milhões de pessoas.

O desempenho da economia, que tem sido abaixo de medíocre há quase uma década, decerto explica grande parte da degradação. Mais recentemente, a escalada inflacionária agravou o quadro.

(Editorial.Folha de S.Paulo, 09.07.2022. Adaptado)

Ao discutir o impacto da falta de alimentos no cotidiano da sociedade atual, o editorial argumenta que

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16Q1057582 | Português, Sintaxe, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

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Havia baile em São Clemente

Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.

O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.

Seixas a contemplava de parte.

As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.

Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.

(José de Alencar, Senhora)

Na organização textual, uma das funções do aposto é ampliar o sentido de uma expressão. Isso pode ser comprovado com a expressão destacada em:
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17Q1057583 | Português, Crase, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

Havia baile em São Clemente

Aurélia ali estava como sempre, deslumbrante de formosura, de espírito e de luxo. Seu trajo era um primor de elegância; suas joias valiam um tesouro, mas ninguém apercebia-se disso. O que se via e admirava era ela, sua beleza, que enchia a sala, como um esplendor.

O baile em vez de fatigá-la, ao contrário a expandia. Semelhante às flores tropicais, filhas do sol, que ostentam o brilhante matiz nas horas mais ardentes do dia, era justamente nesse pélago de luz e paixões, que Aurélia revelava toda a opulência de sua beleza.

Seixas a contemplava de parte.

As outras moças, de meia-noite em diante, começavam a fanar-se; o cansaço desbotava-lhes a cor, ou afogueava-lhes o rosto. O talhe denunciava o excesso da fadiga na languidez das inflexões ou na rispidez do gesto.

Aurélia, ao contrário, à medida que se adiantava a noite, desferia de si mais seduções, e parecia entrar na plenitude de sua graça. A correção artística de seu trajo ia desaparecendo no bulício do baile. Como o primeiro esboço que surge afinal do cinzel impetuoso do artista, ao fogo da inspiração, sua estátua recebia da admiração da turba os últimos toques.

(José de Alencar, Senhora)

Assinale a alternativa em que o enunciado está de acordo com a norma-padrão quanto ao uso do acento indicativo da crase.
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18Q1057585 | Português, Interpretação de Textos, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

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Números da fome

A nova edição do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, recém-divulgada pela ONU, tem um tom soturno. Constata-se ali que a recuperação econômica em 2021, após o pior momento na pandemia, não deteve a expansão global da fome.

Com o impulso dos impactos da covid-19, a parcela da população mundial enfrentando insegurança alimentar grave – fome – subiu de 9,3% para 10,9% em 2020. Em vez de cair ou se estabilizar, a cifra foi a 11,7% no ano passado. E, como aponta o documento, ainda estão por serem computados os efeitos da guerra na Ucrânia.

A piora é generalizada, mas os números mais alarmantes, previsivelmente, estão na África, na América Latina e na Ásia. E a desigualdade não é apenas regional.

“Grupos desfavorecidos da população, como mulheres, jovens, trabalhadores de baixa qualificação e empregados no setor informal, foram desproporcionalmente afetados pela pandemia e pelas medidas sanitárias”, avalia o relatório das Nações Unidas.

Dito de outro modo, os vulneráveis perderam mais quando a economia parou e recuperaram menos quando as atividades voltaram. Em resumo, as disparidades de renda se agravaram.

O Brasil, claro, não ficaria imune a tal processo – ao qual acrescenta suas mazelas particulares.

Ainda que seus números não se destaquem entre os piores do planeta ou do continente, o país mostra deterioração aguda quando se faz uma comparação de prazo mais longo. Entre 2014 e 2016, 1,9% dos brasileiros passavam fome; no período 2019-21, a proporção subiu a 7,3%, ou 15,4 milhões de pessoas.

O desempenho da economia, que tem sido abaixo de medíocre há quase uma década, decerto explica grande parte da degradação. Mais recentemente, a escalada inflacionária agravou o quadro.

(Editorial.Folha de S.Paulo, 09.07.2022. Adaptado)

No editorial, afirma-se que o Brasil
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19Q1057574 | Português, Morfologia, Magistério de Português, EsFCEx, VUNESP, 2022

Texto associado.

O jornal e sua importância na escola

Os estudantes do 4º ano de uma escola municipal de Boa Vista, capital de Roraima, queriam saber como se faz um jornal, esse importante meio de comunicação social, como é impresso e onde os jornalistas buscam as informações, além de comentarem sobre as seções de que mais gostavam e as notícias que tinham lido em casa com suas famílias.

Esse bate-papo com os alunos aconteceu durante a visita que fiz para realizar uma formação de professores da rede municipal de ensino. O assunto foi sobre como potencializar o uso do jornal na escola.

Quando tem a chance de se informar por meio de um veículo de imprensa adequado, a criança se sente inserida na situação, percebe que as notícias também são produzidas para ela – o que, por consequência, proporciona que se veja como parte integrante e ativa da sociedade. É o que os educadores promovem ao realizar frequentemente rodas de leitura e comentários sobre as matérias com linguagem adequada ao público infantojuvenil ou quando elaboram a produção do jornal da turma tendo como referência as leituras jornalísticas realizadas.

De acordo com a pesquisadora Délia Lerner, precisamos ensinar os alunos a ler e a escrever os gêneros textuais reais da mesma forma como fazem os leitores e escritores adultos ou do mundo fora da escola.

Além disso, saber que estão produzindo um texto que não ficará esquecido dentre as páginas de um caderno e que poderá ser lido por muitas pessoas, e não apenas pelo professor, torna o trabalho muito mais significativo e envolvente. É a realidade trazida pela leitura de notícias, na ponte que o jornal cria entre a escola e a mundo.

(Jacqueline de Grandi. “O jornal e sua importância na escola”. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao, 14.08. 2022. Adaptado)

A colocação dos pronomes oblíquos átonos atende à norma-padrão em:
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