Questões de Concursos Magistério História

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1Q1068434 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

A história vista como “ciência do passado” e “ciência do presente” ao mesmo tempo: a história-problema é uma iluminação do presente, uma forma de consciência que permite ao historiador – homem de seu tempo –, bem como aos seus contemporâneos a que se dirige, uma compreensão melhor das lutas de hoje, ao mesmo tempo que o conhecimento do presente é condição sine qua non da cognoscibilidade de outros períodos históricos.


(Ciro Flamarion Cardoso, História e paradigmas rivais.

Em: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (org.),

Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia, p. 28)



No excerto, Ciro Flamarion Cardoso faz referência à

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2Q1068437 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

Em seu livro mais influente, A economia antiga, publicado em 1973, Moses Finley fez questão de expor seus pressupostos teóricos. Seus textos não eram apenas um relato ingênuo do que “aconteceu” na História, mas interpretações colocadas no contexto de um debate científico e político mais amplo, que ultrapassava em muito as fronteiras especializadas da História Antiga.

Nos textos de Finley, as Histórias de Grécia e Roma aparecem unificadas. Elas formam um mundo antigo, greco-romano, diferente do Antigo Oriente Próximo.


(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, p. 36. Adaptado)



Para Finley, a unidade do mundo greco-romano efetiva-se pela

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3Q1068441 | História, História do Brasil, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

O novo governo, encabeçado pelo General Castelo Branco, altera profundamente a política econômica do país, chamando para o ministério dois políticos identificados com uma linha mais ortodoxa, Roberto Campos e Bulhões de Carvalho. As medidas tomadas pela nova equipe objetivavam a retomada imediata do desenvolvimento econômico e a contenção da inflação.

(Maria Yedda Linhares (org.).

História Geral do Brasil, p. 293. Adaptado)


Uma das medidas adotadas, pela equipe mencionada no fragmento, foi constituída

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4Q1068433 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

De acordo com Silva (2016), os debates educacionais contemporâneos caracterizam, com frequência, um cenário de crise da instituição escolar. Para lidar com tal crise, no século XX, movimentos de renovação pedagógica defenderam um conjunto de alterações na escola, como a centralidade das crianças na cena pedagógica. O autor cita Hannah Arendt, para quem a ideia da centralidade das crianças na relação pedagógica resulta
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5Q1068435 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

No ensaio introdutório desta obra, Ciro Flamarion Cardoso apresenta o quadro epistemológico geral em que se inserem os vários territórios do historiador e os campos de investigação contemplados neste livro, suas potencialidades, dilemas e impasses. Ao fazer um balanço geral da historiografia nos últimos 40 ou 50 anos, Cardoso identificou com nitidez dois grandes paradigmas: o iluminista, partidário de uma história científica e racional e, portanto, convencido da existência de uma realidade social global a ser historicamente explicada.

(Ronaldo Vainfas, Caminhos e descaminhos da História.

Em: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas,

Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Adaptado)


O segundo paradigma, que completa a ideia exposta no excerto, o pós-moderno, mostra-se

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6Q1068432 | Português, Interpretação de Textos, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

Texto associado.

Leia o texto para responder à questão.


O descobridor das coisas


A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.


(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)


Na rua com Totoca, o narrador sente-se
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7Q1068436 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

Os historiadores estruturais mostraram que a narrativa tradicional passa por cima de aspectos importantes do passado, que ela simplesmente é incapaz de conciliar, desde a estrutura econômica e social até à experiência e os modos de pensar das pessoas comuns.


(Peter Burke, A história dos acontecimentos e o renascimento

da narrativa. Em: Peter Burke (org.), A escrita da História:

novas perspectivas, p. 338. Adaptado)



Nesse debate, segundo Peter Burke, os historiadores defensores da narrativa observam que a análise de estruturas

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8Q1068439 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

Uma indicação da expansão demográfica do Ocidente cristão, a partir de meados do século X, está no acentuado crescimento da população urbana naquele período. Enquanto por volta do ano 1 000 talvez não existisse na Europa católica nenhuma cidade com uma população de 10 000 habitantes, no século XIII havia 55 cidades com um número de habitantes superior àquele: duas na Inglaterra, seis na Península Ibérica, oito na Alemanha, 18 na França e Países Baixos, 21 na Itália. Esta última era não apenas a região mais urbanizada do Ocidente como também a que possuía as maiores cidades.

(Hilário Franco Júnior,

A Idade Média, nascimento do Ocidente, p. 23. Adaptado)


Para Hilário Franco Júnior, outro indício dessa expansão demográfica

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9Q1068442 | História, História do Brasil, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

A política de Delfim, que ficou conhecida como “milagre econômico”, estendendo-se de 1963 a 1973, destinava-se a promover o que se chamou de desenvolvimento capitalista associado. Seria engano pensar que essa política aplicava uma receita liberal, deixando à “mão invisível do mercado” a tarefa de promover o desenvolvimento.


(Boris Fausto. História do Brasil, p. 486. Adaptado)


A afirmação feita pelo historiador Boris Fausto no fragmento pode ser explicada pelo fato de que o governo Médici

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10Q1068438 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

La nouvelle historire é o título de uma coleção de ensaios editada pelo renomado medievalista francês Jacques Le Goff. A expressão “a nova história” é mais bem conhecida na França e representa a história escrita como uma reação deliberada contra o “paradigma” tradicional, que seria convenientemente descrito como “história rankeana”.


(Peter Burke, Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro.

Em: Peter Burke (org.), A escrita da História:

novas perspectivas, p. 9-10. Adaptado)



O contraste entre a antiga e a nova história pode ser resumido em alguns pontos, entre os quais, é correto considerar que, segundo o paradigma tradicional,

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11Q1068443 | História, História do Brasil, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

Com todos os seus defeitos, a Constituição de 1988 refletiu o avanço ocorrido no país […].

Por outro lado, a Constituição refletiu o clima de instabilidade vivido pelo país, pois nasceu com o destino de durar pouco, na sua forma original.


(Boris Fausto. História do Brasil, p. 525-526)



Um dos aspectos que corroboram o contexto apresentado pelo excerto refere-se ao fato de que

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12Q1068440 | História, História Geral, Magistério História, EsFCEx, VUNESP, 2024

O que se deve chamar de feudalismo é o conjunto da formação social dominante no Ocidente da Idade Média Central, com suas facetas política, econômica, ideológica, institucional, social, cultural, religiosa. Uma totalidade histórica, da qual o feudo foi apenas um elemento. No entanto – e procurando não perder essa globalidade de vista –, como examinamos cada uma daquelas facetas nos capítulos correspondentes, vamos aqui nos prender apenas à análise das relações sociais do feudalismo. Ou melhor, do feudo-clericalismo. Este rótulo parece-nos mais conveniente.


(Hilário Franco Júnior,

A Idade Média, nascimento do Ocidente, p. 88-89. Adaptado)


Franco Júnior faz a defesa do termo feudo-clericalismo ao

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