Uma paciente de 18 anos, saudável, já iniciou vida sexual, sem
intercorrências. Faz uso regular de preservativos e tem parceiro
fixo. Aos 11 anos, foi vacinada para HPV no posto de saúde.
Refere, há 2 meses, desconforto pélvico na relação sexual e na
prática de atividades esportivas. Nega queixas urinárias,
menstruais e intestinais. Ao exame, apresenta-se corada,
hidratada e com bom estado geral. Seu abdômen está flácido e
indolor à palpação superficial e profunda. O exame especular
revela colo uterino de aspecto rosado, orifício interno
puntiforme, secreção vaginal clara, sem odor. O toque vaginal
indica útero móvel e indolor à mobilização e aumento de volume
de ambos os ovários. Foi solicitada uma ultrassonografia
transvaginal, que evidenciou ovário direito com imagem
hiperecogênica que produz sobra, sem vascularização ao doppler,
medindo 4,8 cm, e ovário esquerdo com imagem cística com
componente sólido, sem vascularização ao doppler, medindo
5,6 cm.
Nesse cenário clínico, a principal hipótese e a conduta são,
respectivamente:
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️