Questões de Concursos Medicina do Sono

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1Q1024845 | Medicina, Pneumologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente do sexo masculino de 63 anos foi encaminhando para investigação diagnóstica de pneumopatia intersticial, queixando-se de tosse seca e dispneia. Após detalhado exame físico e cuidadosa anamnese, referiu ser portador de dislipidemia com relato de dispneia progressiva de início há 03 anos, além de tosse seca. Negou febre, sibilos, dor torácica, sudorese noturna e hemoptise. Negou ainda artralgia ou artrite. Trabalhava em aviário há aproximadamente quatro anos. Ao exame físico, observaram-se discretos estertores crepitantes nas bases pulmonares. Havia ausência de cianose, porém com discreto baqueteamento digital. O paciente trouxe diversos exames complementares solicitados em outras consultas médicas em outras unidades assistenciais. Painel com marcadores de autoimunidade não reagentes. Espirometria evidenciava CVF% 68%, VEF1/CVF: 90 e VEF1: 72%. Ausência de resposta broncodilatadora. A tomografia computadorizada do tórax evidenciou áreas com aprisionamento aéreo, opacidades em vidro fosco e discretas opacidades nodulares em vidro fosco centrolobulares, todas as imagens predominando nas bases pulmonares. Além disso, observou-se discreto infiltrado intersticial reticular nas bases pulmonares, associado a bronquiectasias de tração.
Considerando-se a história clínica e os achados radiológicos e funcionais, a suspeita diagnóstica seria de:
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2Q1024846 | Medicina, Pneumologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 72 anos, com peso predito de 65 quilos, portador de DPOC agudizada por causa de infecção respiratória, está intubado e ventilado mecanicamente há 10 dias por pneumonia. Apresenta boa evolução com melhora do quadro infeccioso e no momento está sendo ventilado com PSV = 15 cmH2O, volume corrente = 350 ml, FR = 25 ipm; gasometria arterial mostra pH = 7,35, paO2 = 60 mmHg, paCO2 = 50 cmH2O. Bicarbonato = 28 com FiO2 0,40. Quando se tenta diminuir a pressão de suporte para 8 cmH2O e se mantém a PEEP em 5 cmH2O, a FR aumenta para 32 ipm e o volume corrente cai para 200 ml com o paciente bastante desconfortável.
Diante do quadro acima citado, a explicação mais provável para essa situação é:
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3Q1024847 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

No uso de antipsicóticos de primeira geração, podem ocorrer como efeito indesejável:
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4Q1033605 | Medicina, Pneumologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente de 52 anos foi encaminhando para o ambulatório de pneumologia com o diagnóstico de asma grave. Após anamnese detalhada, verificou-se que se tratava de um paciente com início dos sintomas de asma na idade adulta, negando, desta forma, asma na infância. Negou rinite alérgica e tabagismo. Trabalhava com isocianato há 30 anos em uma fábrica de plástico, com início dos sintomas nos últimos 10 anos. Ao exame, apresentava sibilos difusos. Tem feito uso apenas de salbutamol spray 8 vezes ao dia. Paciente já trouxe diversos exames na consulta, como tomografia computadorizada do tórax sem alterações e espirometria com CVF% 84%, VEF1/CVF: 58 e VEF1% 60%. Resposta broncodilatadora presente.
Considerando-se a história laboral associada aos achados clínicos, radiológicos e funcionais, a suspeita diagnóstica seria de:
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5Q1005712 | Psiquiatria, Distúrbio Bipolar e Transtorno de Humor, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Uma paciente de 59 anos procurou atendimento médico pois vinha apresentando insônia há pelo menos 6 meses, além de redução progressiva no apetite e perda de peso. Relatou ansiedade, tristeza, desânimo, fadiga, alteração da concentração, baixa autoestima e episódios de náuseas. Negou pensamentos de morte, mas alegou que o quadro estava causando significativo impacto social e profissional. Negou doenças prévias ou uso de medicações. Dentro do último mês, havia sido realizada uma investigação extensa para afastar doenças que pudessem causar esses sintomas. Como todos os exames vieram dentro da normalidade, a paciente procurou nova avaliação clínica. Não foram encontradas alterações ao exame clínico. O médico explicou para a paciente que ela estava com um quadro compatível com depressão.
Para essa paciente, a medicação que poderia trazer maior benefício, especialmente para os sintomas de insônia, ansiedade, redução do apetite, perda de peso e náuseas, é:
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6Q998605 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Aluna de medicina que constantemente é chamada à atenção pelos professores porque dorme profundamente durante as aulas é encaminhada ao neurologista. Após anamnese e exames, foi estabelecida a hipótese diagnóstica de narcolepsia, com base nos seguintes dados:
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7Q998606 | Medicina, Neurologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Criança de 6 anos com encefalopatia crônica da infância caracterizada por síndrome de Little procura centro de reabilitação para tratamento da marcha.
A marcha desse paciente é classificada como:
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8Q998607 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente do sexo masculino, de 23 anos, foi encaminhado com a suspeita diagnóstica de fibrose cística devido ao relato de pneumonias desde a infância, rinossinusite crônica, diarreia crônica, dificuldade de ganho de peso. Na história familiar há a informação de primo falecido jovem por pneumonias de repetição aos 5 anos de idade. Pais consanguíneos. O paciente traz, na consulta, diversos exames complementares já realizados.
Considerando-se a suspeita clínica de fibrose cística, o(s) achado(s) do(s) resultado(s) do(s) exame(s) complementar(es) que corroboraria(m) esse diagnóstico seria(m):
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9Q998608 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

A equipe do parecer clínico do hospital é acionada para avaliar paciente internado de 58 anos. Paciente portador de hipertensão arterial sistêmica, não tabagista, com relato de imagem em tomografia computadorizada do tórax e hemoptise. Após cuidadosa anamnese e exame físico completo, trata-se de paciente com história patológica pregressa de tuberculose pulmonar adequadamente tratado há 10 anos. Paciente relata episódios frequentes de hemoptise. Por diversas vezes, o paciente negou tosse, febre, sudorese noturna, sibilos ou emagrecimento. Neste momento, paciente com bom estado geral e sem hemoptise há 24 horas. Exame físico sem achados significativos. A tomografia computadorizada de tórax evidenciava escavação de paredes finas em lobo superior direito com conteúdo em seu interior, achado radiológico denominado “sinal da crescente”.
Diante da história clínica e dos achados radiológicos, é correto afirmar que:
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10Q998609 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Paciente do sexo feminino de 28 anos foi encaminhada para um hospital universitário para investigação diagnóstica de doença intersticial pulmonar associada ao quadro de poliartralgia. Após minuciosa anamnese e exame físico detalhado, verificou-se que a paciente, secretária em escritório de advocacia, apresentava quadro de adinamia intensa, com início há um ano, seguido de poliartralgia, dispneia aos esforços, emagrecimento de 6 kg em um ano e febre baixa não aferida. Negava hemoptise ou dor torácica. Ao exame, apresentava pápulas e placas eritematosas predominando em cicatrizes prévias e em duas tatuagens. Relatou, ainda, ardência ocular. A paciente já trazia alguns exames complementares, como espirometria, cujo resultado era normal, e uma tomografia computadorizada do tórax que evidenciou infiltrado intersticial nodular bilateral, simétrico com predomínio nos lobos superiores e com distribuição perilinfática.
Considerando-se a história clínica e os achados radiológicos e funcionais, a principal suspeita diagnóstica seria de:
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11Q998610 | Medicina, Pneumologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Um paciente do sexo masculino de 70 anos foi encaminhado para investigação diagnóstica de dispneia progressiva. Após exame físico detalhado e anamnese cuidadosa, referia ser ex-tabagista (carga tabágica de 20 anos-maço), portador de hipertensão arterial sistêmica em uso de losartana. Paciente relatava dispneia progressiva com início há dois anos e piora significativa nos últimos oito meses. Negou febre, dor torácica, poliartralgia, poliartrite e sudorese noturna. Sempre trabalhou em escritório, sem qualquer tipo de exposição ambiental no trabalho ou na residência. O paciente trouxe diversos exames, como espirometria, que sugeria distúrbio ventilatório restritivo grave. A tomografia computadorizada de tórax, realizada recentemente, evidenciou infiltrado intersticial reticular bilateral, simétrico, predominando na periferia do parênquima pulmonar com diversas áreas de faveolamento na periferia do parênquima. O padrão radiológico era típico de pneumonia intersticial usual (PIU). Além disso, o paciente trouxe diversos marcadores de autoimunidade, todos não reagentes.
Considerando-se a história clínica e os achados radiológicos e funcionais, a suspeita diagnóstica seria de:
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12Q998611 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Paciente de 55 anos, obesa (IMC 34) e portadora de hipertensão arterial sistêmica, é submetida a colecistectomia por via laparoscópica. No decorrer do procedimento anestésico, observa-se, durante a capnografia, queda progressiva do CO2 expirado. O aspecto da onda de capnografia é normal.
O diagnóstico mais provável dessa situação e a melhor conduta a ser traçada são:
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13Q998612 | Medicina, Medicina Intensiva, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Uma mulher de 56 anos, com história prévia de DPOC, deu entrada na emergência com febre, dispneia progressiva e tosse produtiva. Fazia uso regular de broncodilatadores, aproximadamente 4 vezes ao dia. Na última semana, ela refere piora da tolerância ao exercício, evoluindo para dispneia em repouso apesar do uso frequente da medicação. No exame físico, ela apresentava-se taquipneica, mas alerta e responsiva. A temperatura axilar era 38C, FC=110 bpm, f- 28 ipm, pressão arterial 110 x 70mmHg. Havia uso de musculatura acessória, porém a paciente conseguia completar pequenas sentenças. A ausculta respiratória mostrava diminuição do murmúrio vesicular bilateralmente e um padrão de respiração com expiração prolongada era percebida. A radiografia de tórax revelava hiperinsuflação. Gasometria arterial com O2 a 2L/min por catéter nasal: pH = 7.30, pO2 = 58 mmHg, pCO2 = 60 mmHg, HCO3- 21 mmHg e SatO2= 88%.
Além de monitorização intensiva na UTI, a conduta mais apropriada para a paciente nesse momento é:
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14Q998613 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Uma mulher de 68 anos queixa-se de falta de ar ao andar no plano, necessitando parar algumas vezes para recuperar o fôlego. Refere, também, tosse com expectoração acinzentada, principalmente pela manhã ao acordar.
Tabagista de 40 anos-maço. HAS em uso de losartana 50 mg de 12 em 12 horas. Nega DM, hepatites e alergias. Ao exame físico: lúcida, orientada, hidratada, acianótica e afebril. PA 130 x 90 mmHg, FR 18 irpm, FC 80 bpm. AP: MV diminuído sem ruídos adventícios. Sat 02 95% em ar ambiente, sem esforço respiratório em repouso. Realizou espirometria, que revelou CVF normal, VEF1/CVF 66% pós-BD e VFE1 de 52%. Prova broncodilatadora negativa.
Nesse cenário clínico, a classificação de gravidade, segundo os critérios do GOLD, levando em consideração os parâmetros espirométricos, é:
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15Q998614 | Medicina, Pneumologia, Medicina do Sono, EBSERH, FGV, 2024

Uma paciente de 72 anos, coronariopata, interna-se com insuficiência cardíaca descompensada. No quarto dia de hospitalização, apresenta febre e piora dos marcadores inflamatórios do sangue periférico. A radiografia de tórax no leito sugere aumento do acúmulo de líquido pleural à direita, agora sugerindo infecção associada do mesmo lado. Foi realizada toracocentese guiada por ultrassonografia à beira do leito.
O resultado com melhor prognóstico para esse procedimento foi:
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16Q1003527 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, IBFC, 2023

Assinale a alternativa correta em relação ao tratamento cirúrgico nasal para pacientes com AOS ou ronco primário.

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17Q1003529 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, IBFC, 2023

Sobre a montagem de polissonografia tipo I, assinale a alternativa correta.

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18Q1003531 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, IBFC, 2023

Escolha a alternativa que contenha, dentre os pacientes citados, o melhor candidato para realização de Uvulopalatofaringoplastia (UPFP) para tratamento de AOS, segundo a classificação de Friedman:

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19Q1003533 | Medicina, Medicina do Sono, EBSERH, IBFC, 2023

Baseado na Polissonografia a seguir de um paciente de 6 anos com apneia obstrutiva do sono, assinale a alternativa correta quanto à classificação do distúrbio do sono e a melhor conduta inicial:

Dados da Polissonografia:

Tempo total de sono

393,5 minutos

Índice de apneia-hipopneia total

20,1 eventos/hora

Índice de apneia-hipopneia em sono NREM

15,2 eventos/hora

Índice de apneia- hipopneia em sono REM

39 eventos/hora

Número de apneias obstrutivas

38

Número de apneias centrais

4

Número de apneias mistas

0

Número de hipopneias

90

Menor saturação de oxigênio em

sono NREM


82%

Menor saturação de oxigênio em sono REM


82%

Pico de gás carbônico expirado

62 mmHg

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20Q1021757 | Medicina, Neurologia, Medicina do Sono, EBSERH, IBFC, 2023

Assinale a alternativa que evidencie os distúrbios do sono que têm indicação de Polissonografia para elucidação diagnóstica.

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