Uma senhora de 65 anos, após anos de acompanhamento na
clínica médica por diabetes e hipertensão, retornou com queixa
de distensão abdominal e parada de eliminação de gases e fezes
há uma semana. Há histórico de constipação crônica por volta
dos 30 anos, incluindo atendimentos de emergência para clister
glicerinado e extração manual das fezes. Só consegue evacuar
com medicações laxativas como polietilenoglicol e laxativos
salinos de uso regular. O exame físico e ultrassom à beira leito
evidenciaram muita distensão abdominal e dor à palpação
profunda. Ao toque retal, há hemorroidas, dor e espasmo da
ampola retal – apesar de toque gentil – e sangramento discreto
em luva devido ao uso de clister glicerinado nos últimos 3 dias.
Optou-se por internação para manuseio do quadro de obstipação
intestinal. Com a tomografia de abdômen, pode-se perceber
grande impactação fecal em reto e extensão para sigmoide baixo,
com fezes em todo o cólon.
em outras alterações clínicas, laboratoriais e radiológicas, a
equipe médica optou corretamente por:
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