Em pós-operatório tardio de ressecção de tumor de cólon, uma
paciente apresentou deiscência de anastomose. Estava em
nutrição parenteral total (NPT), evoluindo bem das complicações
cirúrgicas, quando percebeu certa dificuldade de deambulação
duas semanas antes. Sua principal queixa era não conseguir
digitar no celular, referindo redução da acuidade visual. Com o
passar do tempo, 4 semanas em NPT, apresentou piora clínica
com hipotensão sintomática. Exames demonstraram leucocitose
com desvio e hiperlactatemia. Prontamente, foi iniciado
antibiótico, sem a melhora esperada. A paciente permaneceu
hipotensa, com noradrenalina em dose baixa, sem mudança nos
exames por 3 dias, quando reduziu a interação. Conseguia
manter a atenção, mas estava confusa. O médico não encontrou
um foco infeccioso e, antes que fosse trocado o antibiótico,
percebeu o que poderia estar acontecendo.
Diante do quadro, a conduta do médico clínico chamado para
acompanhar a paciente foi:
✂️ a) acrescentar antifúngico; ✂️ b) realizar tomografia de crânio; ✂️ c) realizar punção lombar; ✂️ d) prescrever tiamina parenteral; ✂️ e) acrescentar vasopressina.