Um homem de 76 anos, advogado, natural do Rio de Janeiro e
residente em SP, há 3 meses, queixa-se de dispneia aos esforços,
progressiva, acompanhada de tosse com expectoração amarelada
e febre não aferida. Tinha história de tabagista de 60 anos-maço
e etilista de destilados aos fins de semana. Ao exame físico,
apresentava: PA = 120 x 80 mmhg, temp.axilar = 38,3 °C,
FC = 100 bpm, FR = 22 irpm, SatO2 = 96%. Na ausculta pulmonar,
apresentava expansibilidade diminuída à direita, FTV aumentado
no 1/3 médio à direita. Percussão: som claro e atimpânico em
ambos os hemitórax. MV difusamente diminuído, sobretudo no
1/3 médio à direita. Presença de roncos e sibilos esparsos e
estertores crepitantes discretos no 1/3 médio à direita. Exames
complementares: HCT 40% e hg 14 g/dl, leucócitos: 13800 (1200
bastões). Plaquetas: 300mil. TAP/PTT e INR normais. Radiografia
de tórax em PA e perfil E: opacidade arredondada, sugestiva de
massa escavada, justa hilar D, estendendo-se até LM, onde
também se observa infiltrado alveolar ao redor. A tomografia de
tórax mostrava presença de massa pulmonar medindo 6 cm, justa
hilar, envolvendo a emergência do brônquio fonte direito e dos
brônquios dos segmentos anterior do LSD e medial do LM com
infiltrado alveolar. Linfonodomegalia hilar D também era
observada. Na tomografia de abdômen havia múltiplos nódulos
densos e hipercaptantes no fígado e imagem nodular e irregular
medindo 4 cm em topografia de adrenal direita.
Nesse contexto clínico, a conduta inicial para obtenção de
material para o diagnóstico histopatológico seria a realização de:
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