Conforme Paro (2001), se a escola deve preparar para
alguma coisa, deve ser para a própria vida, mas esta
entendida como o viver bem, no desfrute de todos os
bens criados socialmente pela humanidade. E aqui já há
um segundo aspecto, corolário do primeiro, a ser considerado: não basta a escola “preparar para” o bem viver,
é preciso que, ao fazer isso, ela estimule e propicie esse
bem viver, ou seja, é preciso que a escola seja prazerosa
para seus alunos desde já. A primeira condição para
propiciar isso é que a educação se apresente como
✂️ a) associação pedagógica integradora, que integre os
educandos às expectativas e demandas sociais. ✂️ b) expressão prática da compreensão científica da
aprendizagem e do desenvolvimento humanos,
ancorada na objetividade e no rigor desses saberes. ✂️ c) ruptura com os papéis sociais e, no limite, com a
autoridade, já que ambos são resquícios de uma
educação tradicional. ✂️ d) relação humana dialógica, que garanta a condição
de sujeito tanto do educador quanto do educando. ✂️ e) alívio lúdico diante de um cotidiano opressor de
crianças e jovens, sendo a escola o território do brincar mais do que o do aprender.