Desde o fatídico dia 7 de outubro de 2023, quando ocorreram
os trágicos atentados terroristas promovidos pelo Hamas em
território israelense, resultando na morte de 1.200 pessoas e no
seqüestro de, aproximadamente, 250 pessoas, que a Questão
Palestina voltou às manchetes dos jornais e de todas as mídias
sociais no mundo. Passado mais de um ano do ocorrido, as forças
armadas israelenses tem promovido um verdadeiro genocídio
sobre a população palestina residente na Faixa de Gaza e na
Cisjordânia, condenado por todos os organismos mundiais, que já
resultou na morte de dezenas de milhares de civis, na sua maioria
constituída por mulheres e crianças.
Deve-se considerar e apreender para uma melhor interpretação
sobre os acontecimentos históricos que culminaram nesses
conflitos mais recente na Palestina e Cisjordânia o fato de:
✂️ a) os judeus, defensores do Movimento Sionista criado em fins
do século XIX, passarem a defender a imigração de judeus
espalhados pelo mundo para a Palestina, visando criar um
Estado Nacional Judeu, momento em que vinham surgindo
colônias agrícolas comunitárias, na qual a propriedade devia
ser coletiva, os Kibutzs ✂️ b) com a criação da Agência Judaica Sionista na Suíça, em
fins do século XIX, visando arrecadar recursos para a
imigração judaica, o Sionismo ganhou força, mas declinou
com a ascensão do Nacional-Socialismo na Alemanha, pois
o regime nazista impediu a fuga dos judeus espalhados por
toda a Europa ✂️ c) os conflitos envolvendo árabes e israelenses terem se
intensificado com o fim da Primeira Guerra Mundial, momento
em que a França, após a derrota turca, passou a controlar a
Palestina e comprometeu-se a criar o lar nacional para os
judeus através da Declaração Balfour, em 1917 ✂️ d) com a criação de Israel, em 14 de maio de 1948, após o
término do controle inglês sobre a Palestina, iniciou a Primeira
Guerra entre árabes e israelenses (1948/49) que, apesar da
vitória da Liga Árabe, Israel passou a dominar 75% de todo o
território palestino, intensificando a Diáspora Palestina