Estamos em uma época de pensamentos compartimentalizados, separados uns dos outros. Neste sentido, mesmo o conhecimento mais sofisticado, se estiver isolado, deixa de ser considerado pertinente. As especializações das disciplinas não chegam
a estabelecer comunicação com as demais. tratando cada uma de problemas a partir de seu ponto de vista e de modo isolado. Isto se toma realmente problemático quando percebemos que os problemas nas sociedades atuais são transversais, multidimensionais e planetários. (TYBUSH, Jerônimo, FLORES, Luís Gustavo gomes, Educação sistêmico-complexa e saber jurídico: possibilidade de percepção das relações comunicacionais no direito. IN: TRINDADE, André (Coord.) Direito comunicacional sob uma ótica sistêmica. Curitiba: Juruá, 2008. p.122) A partir das constatações acima, tem-se que o processo de formulação de políticas públicas deve
✂️ a) ser compartimentalizado em relação à execução, que deve ser fiel às diretrizes estabelecidas a partir de uma abordagem inicial que leve em consideração as múltiplas facetas do problema a ser enfrentado. ✂️ b) ser atribuição do poder político legitimamente eleito e que não pode ser objeto de submissão 3 técnicos ou acadêmicos. Aos cidadãos, sujeitos passivos da ação estatal, compete gozar dos benefícios e validar ou não a opção política nas eleições. ✂️ c) orientar-se por uma práxis voltada à resolução de problemas do cotidiano das pessoas. mantendo uma relação dialógica com elas e abandonando as conjecturas acadêmicas que se mostrarem compartimentalizadas e encerradas em modelos teóricos reducionistas. ✂️ d) ser atribuição da União, uma vez que os problemas transcendem os limites geográficos das cidades e das Estados e somente à União pode representar o Estado nacional perante os outros países. ✂️ e) ser atribuição de acadêmicos e especialistas, cabendo ao poder público, em caráter vinculante, executar as ações para implementar as diretrizes fixadas a partir da abordagem técnica estabelecida.