Questões de Concursos Prova de Medicina 2018

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1Q947652 | Filosofia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

O Estado de Alagoas, além de suas belas praias possui, fascinantes lagoas, o que vem atraindo turistas do Brasil e do exterior. As sentenças abaixo são referentes às lagoas existentes no estado.

1) A lagoa do Pau localiza-se no município de Maceió e destaca-se por ser a terceira maior lagoa do estado. 2) As Lagoas Mundaú, Manguaba, Roteiro e Jequiá localizam-se ao sul da capital do estado. 3) A maioria das lagoas do estado encontram-se no Agreste alagoano. 4) Mundaú é uma das lagoas mais famosa e a maior lagoa do estado. 5) As lagoas Mundaú e Manguaba formam o complexo estuarino-lagunar, o qual representa um dos mais importantes ecossistemas presentes no território alagoano.

Estão corretas apenas:
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2Q947629 | Literatura, Escolas Literárias, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
TEXTO 3

Durante séculos, os jornais impressos eram o único meio regular de divulgação de notícias. Com o avanço das tecnologias de transmissão de informação (rádio, televisão, internet), o contexto de circulação das notícias foi radicalmente alterado.
Um exemplo ilustra bem essa transformação. Em 11 de setembro de 2001, quando terroristas lançaram aviões contra alvos americanos, matando milhares de pessoas, a opinião pública acompanhou, pelas telas de computador e televisão, os dramáticos acontecimentos.
Jornais impressos não teriam condições de levar as notícias a milhões de pessoas em todo o mundo à medida que os fatos iam acontecendo.
Essa constatação nos obriga a concluir algo importante: a depender do meio em que circulam as notícias, elas assumem configurações diferentes. Uma notícia redigida para ser postada em um portal da internet provavelmente contará com menos informações do que a notícia equivalente que será publicada na edição do jornal no dia seguinte. Isso ocorre porque, com a necessidade de informar os fatos no exato instante em que acontecem, os portais da internet não têm como garantir o tempo necessário para a apuração mais minuciosa dos detalhesdo fato noticiado.
É comum, inclusive, algumas das notícias veiculadas nesses portais serem atualizadas ao longo do dia, para acréscimo de detalhes e correção das informações iniciais que se mostram inexatas. Os jornais impressos não enfrentam essas dificuldades, porque dispõem de mais tempo e podem, assim, trazer informações mais completas e bem elaboradas.
Maria Luiza Abaurre e Maria Bernadete Abaurre. Produção de Textointerlocução e gêneros. São Paulo: Editora Moderna, 2007, p. 69. (Adaptado).
Podemos relacionar os períodos literários com marcos históricos de nossa trajetória política e social. É natural que possamos juntar os dois itens, pois a produção literária, como outras de caráter cultural, assume as formas que predominam no contexto político-social em que acontecem. Assim:
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3Q947638 | História e Geografia de Estados e Municípios, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Em 1514, o Papa Leão X concedeu aos monarcas portugueses, em caráter hereditário, o Padroado sobre as terras conquistadas, o que, na colonização do Brasil, fez desses monarcas grãos mestres da Ordem de Cristo, que os autorizava a:
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4Q947631 | Inglês, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
Read the text below and answer the following question based on it.


Loneliness may harm sleep quality for young adults

Researchers from King's College London have found that young adults who reported feeling lonely were more likely to experience poor sleep quality, daytime tiredness, and poor concentration than their non-lonely counterparts.
Although loneliness is often perceived as a problem that primarily affects older adults, recent research has suggested that this is not the case.
However, according to the researchers of the new study, less is known about how loneliness affects the health of young adults - in particular, how it impacts sleep quality.
"In the present study, we tested associations between loneliness and sleep quality in a nationally representative sample of young adults," say Prof. Louise Arseneault, of the Institute of Psychiatry, Psychology & Neuroscience at King's, and colleagues.
The researchers analyzed the data of 2,232 young adults aged 18 to 19 years. They asked the participants four questions to measure their feelings of loneliness, including, "How often do you feel that you lack companionship?" and "How often do you feel alone?"
Additionally, the researchers gathered information on the participants' sleep quality over the past month, including sleep duration, sleep disturbances, and how long it takes them to fall asleep.
The analysis revealed that the lonely participants were 10 percent more likely to have poor sleep quality than subjects who did not report loneliness, and they were 24 percent more likely to experience daytime tiredness and problems with concentration.
These findings remained after accounting for a number of possible confounding factors, including symptoms of anxiety, depression, and other mental health disorders.
Although the study was not designed to investigate the mechanisms underlying the link between loneliness and poor sleep quality, the researchers have some theories.
For example, they point to previous studies that have identified a link between loneliness and an increase in the "stress hormone" cortisol, which could lead to sleep disruption.
Adaptado de: < https://www.medicalnewstoday.com/articles/317563.php?sr> Acessado em 02 de abril de 2018.
O contato com a Literatura pode despertar em nós sentimentos, emoções e, sobretudo, gosto estético. Os poemas, especialmente, suscitam tudo isso. No caso concreto desse poema de Vinicius, fica evidente:

1) uma espécie de volta à poética cultivada pelos poetas do período literário do Parnasianismo. 2) a concepção de amor do eu-lírico, a qual foge da idealização do ‘amor para sempre e eterno’. 3) o jogo de oposição entre a fugacidade do amor – ‘posto que é chama’ – e sua infinitude, ‘enquanto dure’. 4) um certo afastamento das temáticas comuns à vida do cotidiano social das pessoas.

Estão corretas:
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5Q947628 | Arquivologia, Modernismo, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
TEXTO 3

Durante séculos, os jornais impressos eram o único meio regular de divulgação de notícias. Com o avanço das tecnologias de transmissão de informação (rádio, televisão, internet), o contexto de circulação das notícias foi radicalmente alterado.
Um exemplo ilustra bem essa transformação. Em 11 de setembro de 2001, quando terroristas lançaram aviões contra alvos americanos, matando milhares de pessoas, a opinião pública acompanhou, pelas telas de computador e televisão, os dramáticos acontecimentos.
Jornais impressos não teriam condições de levar as notícias a milhões de pessoas em todo o mundo à medida que os fatos iam acontecendo.
Essa constatação nos obriga a concluir algo importante: a depender do meio em que circulam as notícias, elas assumem configurações diferentes. Uma notícia redigida para ser postada em um portal da internet provavelmente contará com menos informações do que a notícia equivalente que será publicada na edição do jornal no dia seguinte. Isso ocorre porque, com a necessidade de informar os fatos no exato instante em que acontecem, os portais da internet não têm como garantir o tempo necessário para a apuração mais minuciosa dos detalhesdo fato noticiado.
É comum, inclusive, algumas das notícias veiculadas nesses portais serem atualizadas ao longo do dia, para acréscimo de detalhes e correção das informações iniciais que se mostram inexatas. Os jornais impressos não enfrentam essas dificuldades, porque dispõem de mais tempo e podem, assim, trazer informações mais completas e bem elaboradas.
Maria Luiza Abaurre e Maria Bernadete Abaurre. Produção de Textointerlocução e gêneros. São Paulo: Editora Moderna, 2007, p. 69. (Adaptado).
Existem normas que regulam a combinação sintática das palavras, em função da expressão de sentidos. No trecho a seguir, o arranjo das palavras dificultou o entendimento dos sentidos pretendidos na alternativa:
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6Q947636 | Inglês, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

Read the text below and answer the following question based on it.


More than half your body is not human


Human cells make up only 43% of the body's total cell count. The rest are microscopic colonists.

Understanding this hidden half of ourselves - our microbiome - is rapidly transforming understanding of diseases from allergy to Parkinson's.

No matter how well you wash, nearly every nook and cranny of your body is covered in microscopic creatures.

This includes bacteria, viruses, fungi and archaea (organisms originally misclassified as bacteria). The greatest concentration of this microscopic life is in the dark murky depths of our oxygen-deprived bowels.

The human genome - the full set of genetic instructions for a human being - is made up of 20,000 instructions called genes.

But add all the genes in our microbiome together and the figure comes out between two and 20 million microbial genes.

Prof Sarkis Mazmanian, a microbiologist from Caltech, argues: "We don't have just one genome, the genes of our microbiome present essentially a second genome which augment the activity of our own.

Science is rapidly uncovering the role the microbiome plays in digestion, regulating the immune system, protecting against disease and manufacturing vital vitamins.

It is a new way of thinking about the microbial world. To date, our relationship with microbes has largely been one of warfare.

Antibiotics and vaccines have been the weapons unleashed against the likes of smallpox, Mycobacterium tuberculosis or MRSA.

That's been a good thing and has saved large numbers of lives.

But some researchers are concerned that our assault on the bad guys has done untold damage to our "good bacteria".

Prof Knight has performed experiments on mice that were born in the most sanitised world imaginable.

He says: "We were able to show that if you take lean and obese humans and take their faeces and transplant the bacteria into mice you can make the mouse thinner or fatter depending on whose microbiome it got."

"This is pretty amazing right, but the question now is will this be translatable to humans"

This is the big hope for the field, that microbes could be a new form of medicine. It is known as using "bugs as drugs".

Adaptado de: < http://www.bbc.com/news/health-43674270> Acessado em 13 de abril de 2018.

Understanding how our microbiome works
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7Q947641 | História, Independências das regiões hispanoamericanas México, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

A afirmativa de que a Revolução Francesa encerrou-se no ano de 1799 relaciona-se :
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8Q947633 | Inglês, Sinônimos Synonyms, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
Read the text below and answer the following question based on it.


Loneliness may harm sleep quality for young adults

Researchers from King's College London have found that young adults who reported feeling lonely were more likely to experience poor sleep quality, daytime tiredness, and poor concentration than their non-lonely counterparts.
Although loneliness is often perceived as a problem that primarily affects older adults, recent research has suggested that this is not the case.
However, according to the researchers of the new study, less is known about how loneliness affects the health of young adults - in particular, how it impacts sleep quality.
"In the present study, we tested associations between loneliness and sleep quality in a nationally representative sample of young adults," say Prof. Louise Arseneault, of the Institute of Psychiatry, Psychology & Neuroscience at King's, and colleagues.
The researchers analyzed the data of 2,232 young adults aged 18 to 19 years. They asked the participants four questions to measure their feelings of loneliness, including, "How often do you feel that you lack companionship?" and "How often do you feel alone?"
Additionally, the researchers gathered information on the participants' sleep quality over the past month, including sleep duration, sleep disturbances, and how long it takes them to fall asleep.
The analysis revealed that the lonely participants were 10 percent more likely to have poor sleep quality than subjects who did not report loneliness, and they were 24 percent more likely to experience daytime tiredness and problems with concentration.
These findings remained after accounting for a number of possible confounding factors, including symptoms of anxiety, depression, and other mental health disorders.
Although the study was not designed to investigate the mechanisms underlying the link between loneliness and poor sleep quality, the researchers have some theories.
For example, they point to previous studies that have identified a link between loneliness and an increase in the "stress hormone" cortisol, which could lead to sleep disruption.
Adaptado de: < https://www.medicalnewstoday.com/articles/317563.php?sr> Acessado em 02 de abril de 2018.
As stated in the text, cortisol, a stress hormone,
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9Q947620 | Português, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

TEXTO 2


A “A língua dos índios é muito rudimentar”


Assim como outros mitos, esse aqui já começa completamente equivocado. Sua formulação já é, de saída, imprópria: não há uma “língua dos índios”. Há, na verdade, diversas línguas indígenas, faladas por diferentes comunidades indígenas. E nenhuma dessas línguas é “rudimentar”, em qualquer sentido que se possa pensar. As línguas indígenas são extremamente complexas – tão complexas quanto qualquer outra língua natural, como o português, o francês, o chinês ou o japonês.

Para tentar desconstruir a primeira parte deste mito (sobre haver apenas uma única “língua dos índios”), precisamos falar um pouco sobre a variedade linguística reinante entre as populações indígenas brasileiras.

Hoje, no Brasil, são faladas cerca de 180 línguas indígenas, por cerca de 220 povos indígenas. Por trás desse número, devo fazer algumas ressalvas. Em primeiro lugar, todo e qualquer método de contagem de línguas é impreciso por natureza, já que os limites entre língua e dialeto são corredios. O critério normalmente utilizado para afirmar que determinada língua é, de fato, uma língua e não um dialeto de uma outra – não é um critério de natureza estritamente linguística, mas de viés marcadamente político. Daí por que, entre os sociolinguistas, se diz que “uma língua é um dialeto com um exército e uma marinha”.

Além de o critério de contagem das línguas, em especial o de línguas indígenas, não ser preciso e uniforme, há ainda a questão que envolve a destruição das culturas indígenas, e, consequentemente, o desaparecimento de suas línguas. Se hoje temos cerca de 180 línguas indígenas faladas no Brasil, estima-se que, em 1500, à época da chegada portuguesa em terras brasileiras, o número era de 1.270 línguas, ou seja, um número sete vezes maior. Além de o número total de línguas ter sido drasticamente reduzido – e, com isso, o número de populações indígenas – todas as línguas indígenas brasileiras podem hoje ser consideradas línguas ameaçadas.

Isso significa que, a cada ano que passa, podemos perder uma língua no país. É uma perda terrível, não só para a linguística, mas para o patrimônio mundial cultural e humano. Quando uma língua deixa de existir, perdemos mais do que um sistema de comunicação complexo e estruturado; perdemos uma maneira de ver e de compreender o mundo.

Gabriel de Ávila Othero.Mitos de Linguagem. São Paulo: Editora Parábola, 2017, p. 109-111. (Adaptado).

No quinto parágrafo do Texto 1, o autor declara que: “Isso gerou sérias consequências tanto para a saúde coletiva quanto para o comércio exterior, já que navios estrangeiros evitavam atracar no porto do Rio”. A função do pronome destacado atesta o cuidado do autor para:
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10Q947657 | Sociologia, Sociologia como ciência, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Podemos definir Instituições Sociais como sendo:
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11Q947627 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
TEXTO 3

Durante séculos, os jornais impressos eram o único meio regular de divulgação de notícias. Com o avanço das tecnologias de transmissão de informação (rádio, televisão, internet), o contexto de circulação das notícias foi radicalmente alterado.
Um exemplo ilustra bem essa transformação. Em 11 de setembro de 2001, quando terroristas lançaram aviões contra alvos americanos, matando milhares de pessoas, a opinião pública acompanhou, pelas telas de computador e televisão, os dramáticos acontecimentos.
Jornais impressos não teriam condições de levar as notícias a milhões de pessoas em todo o mundo à medida que os fatos iam acontecendo.
Essa constatação nos obriga a concluir algo importante: a depender do meio em que circulam as notícias, elas assumem configurações diferentes. Uma notícia redigida para ser postada em um portal da internet provavelmente contará com menos informações do que a notícia equivalente que será publicada na edição do jornal no dia seguinte. Isso ocorre porque, com a necessidade de informar os fatos no exato instante em que acontecem, os portais da internet não têm como garantir o tempo necessário para a apuração mais minuciosa dos detalhesdo fato noticiado.
É comum, inclusive, algumas das notícias veiculadas nesses portais serem atualizadas ao longo do dia, para acréscimo de detalhes e correção das informações iniciais que se mostram inexatas. Os jornais impressos não enfrentam essas dificuldades, porque dispõem de mais tempo e podem, assim, trazer informações mais completas e bem elaboradas.
Maria Luiza Abaurre e Maria Bernadete Abaurre. Produção de Textointerlocução e gêneros. São Paulo: Editora Moderna, 2007, p. 69. (Adaptado).
Com base em relações gramaticais, pode-se perceber nexos semânticos que sinalizam a coesão esperada para o texto. Por exemplo, o segmento destacado:

1) em: “Com o avanço das tecnologias de transmissão de informação (rádio, televisão, internet), o contexto de circulação das notícias foi radicalmente alterado”, expressa um sentido de causalidade. 2) em: Jornais impressos não teriam condições de levar as notícias a milhões de pessoas em todo o mundo à medida que os fatos iam acontecendo”, expressa um sentido de concessão. 3) em: “os portais da internet não têm como garantir o tempo necessário para a apuração dos detalhes do fato noticiado”, expressa um sentido de comparação.

Está(ão) correta(s):
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12Q947626 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
TEXTO 3

Durante séculos, os jornais impressos eram o único meio regular de divulgação de notícias. Com o avanço das tecnologias de transmissão de informação (rádio, televisão, internet), o contexto de circulação das notícias foi radicalmente alterado.
Um exemplo ilustra bem essa transformação. Em 11 de setembro de 2001, quando terroristas lançaram aviões contra alvos americanos, matando milhares de pessoas, a opinião pública acompanhou, pelas telas de computador e televisão, os dramáticos acontecimentos.
Jornais impressos não teriam condições de levar as notícias a milhões de pessoas em todo o mundo à medida que os fatos iam acontecendo.
Essa constatação nos obriga a concluir algo importante: a depender do meio em que circulam as notícias, elas assumem configurações diferentes. Uma notícia redigida para ser postada em um portal da internet provavelmente contará com menos informações do que a notícia equivalente que será publicada na edição do jornal no dia seguinte. Isso ocorre porque, com a necessidade de informar os fatos no exato instante em que acontecem, os portais da internet não têm como garantir o tempo necessário para a apuração mais minuciosa dos detalhesdo fato noticiado.
É comum, inclusive, algumas das notícias veiculadas nesses portais serem atualizadas ao longo do dia, para acréscimo de detalhes e correção das informações iniciais que se mostram inexatas. Os jornais impressos não enfrentam essas dificuldades, porque dispõem de mais tempo e podem, assim, trazer informações mais completas e bem elaboradas.
Maria Luiza Abaurre e Maria Bernadete Abaurre. Produção de Textointerlocução e gêneros. São Paulo: Editora Moderna, 2007, p. 69. (Adaptado).
Considerando o foco da análise empreendida no Texto 3, um título adequado poderia ter a seguinte formulação:
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13Q947621 | Português, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

TEXTO 2


A “A língua dos índios é muito rudimentar”


Assim como outros mitos, esse aqui já começa completamente equivocado. Sua formulação já é, de saída, imprópria: não há uma “língua dos índios”. Há, na verdade, diversas línguas indígenas, faladas por diferentes comunidades indígenas. E nenhuma dessas línguas é “rudimentar”, em qualquer sentido que se possa pensar. As línguas indígenas são extremamente complexas – tão complexas quanto qualquer outra língua natural, como o português, o francês, o chinês ou o japonês.

Para tentar desconstruir a primeira parte deste mito (sobre haver apenas uma única “língua dos índios”), precisamos falar um pouco sobre a variedade linguística reinante entre as populações indígenas brasileiras.

Hoje, no Brasil, são faladas cerca de 180 línguas indígenas, por cerca de 220 povos indígenas. Por trás desse número, devo fazer algumas ressalvas. Em primeiro lugar, todo e qualquer método de contagem de línguas é impreciso por natureza, já que os limites entre língua e dialeto são corredios. O critério normalmente utilizado para afirmar que determinada língua é, de fato, uma língua e não um dialeto de uma outra – não é um critério de natureza estritamente linguística, mas de viés marcadamente político. Daí por que, entre os sociolinguistas, se diz que “uma língua é um dialeto com um exército e uma marinha”.

Além de o critério de contagem das línguas, em especial o de línguas indígenas, não ser preciso e uniforme, há ainda a questão que envolve a destruição das culturas indígenas, e, consequentemente, o desaparecimento de suas línguas. Se hoje temos cerca de 180 línguas indígenas faladas no Brasil, estima-se que, em 1500, à época da chegada portuguesa em terras brasileiras, o número era de 1.270 línguas, ou seja, um número sete vezes maior. Além de o número total de línguas ter sido drasticamente reduzido – e, com isso, o número de populações indígenas – todas as línguas indígenas brasileiras podem hoje ser consideradas línguas ameaçadas.

Isso significa que, a cada ano que passa, podemos perder uma língua no país. É uma perda terrível, não só para a linguística, mas para o patrimônio mundial cultural e humano. Quando uma língua deixa de existir, perdemos mais do que um sistema de comunicação complexo e estruturado; perdemos uma maneira de ver e de compreender o mundo.

Gabriel de Ávila Othero.Mitos de Linguagem. São Paulo: Editora Parábola, 2017, p. 109-111. (Adaptado).

O Texto 2 aborda um tema que tem implicações interdisciplinares, como se mostra a seguir. Interessa à:
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14Q947650 | Geografia, Sistemas agrícolas, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

O processo de descolonização e independência dos países africanos ocorreu ao longo do século XX. Todavia, a África iniciou o século XXI em uma situação social e econômica precária, o que nos possibilita afirmar que:

1) na África, a independência política foi acompanhada da independência econômica, pois a maior parte da economia africana se baseou em produtos primários com grande aceitação nos mercados. 2) No início do século XXI, a África registrava as mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo, ocupando a 19ª colocação entre os 20 piores índices mundiais. 3) Grande parte dos recursos naturais da África é explorada por empresas transnacionais que estabelecem os preços das mercadorias e da força de trabalho.

Estão corretas:
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15Q947623 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.

TEXTO 2


A “A língua dos índios é muito rudimentar”


Assim como outros mitos, esse aqui já começa completamente equivocado. Sua formulação já é, de saída, imprópria: não há uma “língua dos índios”. Há, na verdade, diversas línguas indígenas, faladas por diferentes comunidades indígenas. E nenhuma dessas línguas é “rudimentar”, em qualquer sentido que se possa pensar. As línguas indígenas são extremamente complexas – tão complexas quanto qualquer outra língua natural, como o português, o francês, o chinês ou o japonês.

Para tentar desconstruir a primeira parte deste mito (sobre haver apenas uma única “língua dos índios”), precisamos falar um pouco sobre a variedade linguística reinante entre as populações indígenas brasileiras.

Hoje, no Brasil, são faladas cerca de 180 línguas indígenas, por cerca de 220 povos indígenas. Por trás desse número, devo fazer algumas ressalvas. Em primeiro lugar, todo e qualquer método de contagem de línguas é impreciso por natureza, já que os limites entre língua e dialeto são corredios. O critério normalmente utilizado para afirmar que determinada língua é, de fato, uma língua e não um dialeto de uma outra – não é um critério de natureza estritamente linguística, mas de viés marcadamente político. Daí por que, entre os sociolinguistas, se diz que “uma língua é um dialeto com um exército e uma marinha”.

Além de o critério de contagem das línguas, em especial o de línguas indígenas, não ser preciso e uniforme, há ainda a questão que envolve a destruição das culturas indígenas, e, consequentemente, o desaparecimento de suas línguas. Se hoje temos cerca de 180 línguas indígenas faladas no Brasil, estima-se que, em 1500, à época da chegada portuguesa em terras brasileiras, o número era de 1.270 línguas, ou seja, um número sete vezes maior. Além de o número total de línguas ter sido drasticamente reduzido – e, com isso, o número de populações indígenas – todas as línguas indígenas brasileiras podem hoje ser consideradas línguas ameaçadas.

Isso significa que, a cada ano que passa, podemos perder uma língua no país. É uma perda terrível, não só para a linguística, mas para o patrimônio mundial cultural e humano. Quando uma língua deixa de existir, perdemos mais do que um sistema de comunicação complexo e estruturado; perdemos uma maneira de ver e de compreender o mundo.

Gabriel de Ávila Othero.Mitos de Linguagem. São Paulo: Editora Parábola, 2017, p. 109-111. (Adaptado).

Analisando as ideias expostas na sequência do texto 2, fica evidente:
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16Q947643 | História, Era Vargas 19301954, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Entre os desdobramentos da chamada Política dos Governadores, adotada por Campos Salles, é possível destacar:
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17Q947649 | História, Descolonização Afroasiática novos Estados, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

“A prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40.000 venezuelanos já tenham entrado na cidade, o que representa mais de 10% dos cerca de 330.000 habitantes da capital. O número de imigrantes equivale aproximadamente à população de uma cidade como Boituva, em São Paulo. Guardadas as devidas proporções, Roraima vive sua crise particular de refugiados. Os abrigos estão lotados e milhares de imigrantes vivem em situação de rua. A maioria chega pelo pequeno município de Pacaraima, com 16.000 habitantes e depois segue para Boa Vista. Apesar de o fluxo de venezuelanos ter aumentado desde o fim de 2016, uma nova leva chegou após a Colômbia colocar mais travas para a entrada de refugiados no país”. https://brasil.elpais.com › Brasil 18 de fev. de 2018

A partir da primeira década do século XXI, o Brasil retorna a ser receptor de imigrantes. Sobre esse tema, analise as informações abaixo.
1) A crise econômica internacional, iniciada em 2008, foi um dos motivos de o Brasil ter se tornado um polo de atração de imigrantes dos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Itália, entre outros países. 2) Os locais de destino mais procurados pelos imigrantes são as pequenas cidades,principalmente as localizadas no interior dos estados brasileiros. 3) O Brasil passou a ser um destino preferencial dos haitianos, intensificado após o terremoto que aconteceu em 2010. Os haitianos entram no Brasil pelo Amazonas e Acre. 4) Os bolivianos, atraídos pelas oportunidades de empregos, entram clandestinamente no Brasil a partir da década de 1980, realizando trabalhos braçais, com elevada carga horária e má remuneração.

Estão corretas:
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18Q947653 | Filosofia, A Origem da Filosofia, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Por que, segundo o filósofo Emanuel Kant, o mais importante não é aprender filosofia mas, sim, aprender a filosofar, pois, pelo ato de filosofar:

1) o indivíduo se educa para o raciocínio. 2) o indivíduo persegue as últimas verdades. 3) se atinge a verdadeira felicidade humana. 4) se encontra o sentido profundo dos mitos. 5) se atinge a razão de ser de existirmos.

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19Q947639 | História, Revolução Intelectual do século XVIII Iluminismo, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

O papel de Alagoas na ocupação do Nordeste brasileiro pelos holandeses, no século XVII, pode ser compreendido, entre outras variáveis, por
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20Q947619 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

Texto associado.
TEXTO 1


A realidade da saúde no Brasil.


(1) A crise da saúde no Brasil vem de longa data e continua presente. Frequentemente, nos deparamos com notícias de filas de pacientes nos hospitais públicos, além da falta de leitos, equipamentos etc. E, no meio da crise, está a população que precisa de atendimento, e estão os médicos que, quase sempre, atuam em condições precárias.
(2) Independente do jogo de empurra-empurra, há escassez de recursos financeiros, materiais e humanos, para manter os serviços de saúde operando com eficiência. Problemas, como atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde, baixos valores pagos pelo SUS aos procedimentos médico-hospitalares consolidam o entrave no setor. O mundo econômico da saúde é cruel. Segundo estatísticas oficiais, são gastos R$ 31 bilhões para cuidar de 35 milhões de segurados, enquanto todo o SUS, para suprir o direito à saúde de mais de 145 milhões de brasileiros, gasta quase a mesma quantia. Por essas razões, nos encontramos no 124º lugar no ranking da OMS em qualidade de saúde.
(3) É difícil para qualquer especialista apontar apenas um motivo para tal crise. Mesmo com a evolução do contexto político-social pelo qual o Brasil passou, pouco mudou. Na realidade, em 500 anos de Brasil, independentemente do regime vigente, a saúde nunca ocupou lugar de destaque. Só se olhou atentamente para o setor quando certas epidemias representaram eminentes ameaças à sociedade.
(4) É assim desde o Brasil Colônia, quando o país não dispunha de um modelo de atenção à saúde e nem mesmo do interesse em criá-lo, por parte do governo colonizador. As noções empíricas (a cargo dos curandeiros) eram a opção. Com a vinda da família real ao Brasil, se fez necessária a organização de uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava no Rio de Janeiro. A carência de médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme. Para se ter uma ideia, no Rio, em 1789, só existiam quatro médicos exercendo a profissão. Em outros estados, eram mesmo inexistentes, o que fez com que proliferassem pelo país os Boticários, a quem cabia a manipulação das fórmulas prescritas pelos médicos.
(5) Veio a República, e o Brasil continuou o mesmo. No início do século passado, a cidade do Rio apresentava um quadro sanitário caótico, com doenças graves que acometiam a população, como varíola, malária e febre amarela. Isso gerou sérias consequências tanto para a saúde coletiva quanto para o comércio exterior, já que navios estrangeiros evitavam atracar no porto do Rio. Poderíamos escrever muito mais sobre o tema e chegaríamos à mesma conclusão: em pleno século XXI, no Brasil, pouco se evoluiu em política de saúde.
(6) Dados do Conselho Federal de Medicina revelam que a má distribuição de médicos no país ainda persiste. São 65,9% deles atuando nas regiões Sul e Sudeste, onde se concentra apenas cerca de 25% da população.
(7) É a saúde continuando um sistema embrionário e contraditório, pois nos destacamos mundialmente por nossas pesquisas pioneiras, no combate a Aids, por exemplo, mas não conseguimos dar atendimento básico à maioria do povo.
Disponível em: https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/1466/a-realidadesaude-brasil.
A coesão entre segmentos do texto acontece graças a recursos que criam sua continuidade semântica. A esse propósito, analise os comentários em relação ao seguinte trecho: “É assim desde o Brasil Colônia, quando o país não dispunha de um modelo de atenção à saúde e nem mesmo do interesse em criálo, por parte do governo colonizador.”

1) Os termos em destaque têm sua compreensão dependente de informações dadas em segmentos anteriores do texto. 2) Em: “o país não dispunha de um modelo de atenção à saúde e nem mesmo do interesse em criá-lo”, o pronome ‘lo’ retoma a referência a ‘pais’. 3) Há uma continuidade semântica entre os termos ‘Brasil Colônia’ e ‘governo colonizador’. 4) O trecho em análise ilustra o princípio de que a arrumação sintática das palavras é fundamental à sua interpretação semântica.

Estão corretas:
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