Questões de Concursos Psicólogo Educacional

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1Q897332 | Pedagogia, Base Nacional Comum Curricular BNCC, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

O documento que institui a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), dentre outras questões, dispõe de forma explícita sobre os fundamentos pedagógicos para toda a Educação Básica brasileira. A partir deste contexto, analise as afirmações a seguir:

I- Foco no desenvolvimento de competências.
II- Compromisso com a educação integral.
III- Apoio à fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento.

São fundamentos pedagógicos CORRETOS da BNCC apenas o que se afirma em:
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2Q897333 | Pedagogia, Libâneo, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Libâneo, em seu livro Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos, esclarece que “a contribuição essencial da educação escolar para a democratização da sociedade consiste no cumprimento de sua função primordial, o ensino.” (Libâneo, 2014, p. 12). Fonte: Libâneo, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 28. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

Neste contexto, e considerando o autor citado, analise as afirmativas abaixo sobre a democratização da escola pública.

I- A democratização da escola pública deve ser entendida como a ampliação das oportunidades educacionais, difusão dos conhecimentos e sua reelaboração crítica, aprimoramento da prática educativa escolar, visando à elevação cultural e científica das camadas populares.
II- A mudança nos processos de tomada de decisões no âmbito do sistema escolar, que é marcada unicamente pela participação de pais e professores nesses processos, é o que há de essencial na luta pela democratização da escola pública.
III- Do ponto de vista dos órgãos oficiais, a democratização da escola pública se encerra em viabilizar acesso à escola para as camadas mais pobres da população, não cabendo a esses órgãos preocupações com o oferecimento de condições mínimas que assegurem a permanência neste espaço.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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3Q897334 | Pedagogia, Currículo planejamento, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

De acordo com Zabala (2014), existem duas proposições acerca das diversas formas de organizar os conteúdos que, apesar de pontos coincidentes, partem de suposições e referenciais diferentes. São elas: propostas disciplinares e métodos globalizados. Fonte: Zabala, Antoni. A prática educativa: como ensinar [recurso eletrônico]; traduação: Ernani F. da F. Rosa; revisão técnica: Nalú Farenzana. - Porto alegre: Penso, 2014.

Sendo assim, é CORRETO afirmar que, nos métodos globalizados:
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4Q897335 | Pedagogia, Luckesi, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

De acordo com Luckesi (2013), a prática educacional brasileira de aferição dos resultados da aprendizagem escolar opera, na quase totalidade das vezes, com a verificação, e não com a avaliação da aprendizagem.

Sendo assim, nos termos do autor citado, é CORRETO afirmar que a prática escolar da verificação trata de uma prática:
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5Q897336 | Pedagogia, Lei nº 9394 de 1996, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

O Art. 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996), na sua redação atual, cuja alteração foi feita em 2017, dispõe que “a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal” (Brasil, 1996, art. 62). Fonte: BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

Neste contexto, com base no que dispõem os parágrafos do Art. 62, é CORRETO afirmar sobre a formação docente que:
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6Q897337 | Pedagogia, A Didática e o Processo de Ensino e Aprendizagem, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Levando em conta o valor que as atividades adquirem quando as colocamos numa série ou sequência significativa, é preciso identificar as sequências didáticas como unidade preferencial para análise da prática educativa (Zabala, 2014).
Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar [recurso eletrônico]; traduação: Ernani F. da F. Rosa; revisão técnica: Nalú Farenzana. - Porto alegre: Penso, 2014.

Nesse sentido, analise as afirmativas de acordo com o que diz Zabala (2014) sobre as sequências didáticas.

I- São um conjunto de atividades, ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos pelos professores, mas não pelos alunos.
II- São consideradas unidade preferencial para análise da prática, pois elas mantêm o caráter unitário e reúnem toda a complexidade da prática, ao mesmo tempo que são instrumentos que permitem incluir as três fases de toda intervenção reflexiva: planejamento, aplicação e avaliação.
III- A maneira de configurar as sequências didáticas, ou seja, as atividades que as compõem e o modo como essas atividades são organizadas e articuladas em sequências ordenadas, é um dos traços mais claros que determinam as características diferenciais da prática educativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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7Q1045491 | Português, Interpretação de Textos, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Texto associado.
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior.Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional.Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
Analise as assertivas que seguem a respeito das estratégias de coesão textual empregadas no Texto I.

I- No texto, os termos “menino”, “jovem”, “jovem brilhante” formam uma cadeia coesiva em torno do referente “jovem brasileiro”.
II- A repetição do termo “descaso” ao longo do texto quebra a coesão textual e prejudica a fluidez da leitura.
III- O pronome “sua” no fragmento “O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido” (2º§) retoma o referente “o jovem”.
IV- O pronome “seu” utilizado no trecho “Mas seu sucesso pessoal e a publicidade” (1º§) retoma o termo “educação”, contribuindo para a coesão textual por retomada anafórica.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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8Q1045492 | Texto associado, Morfologia, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Texto associado.
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior.Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional.Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
No fragmento: “A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor.” (2º§), o termo “lhe”:

I- Trata-se de um pronome oblíquo átono, empregado para retomar um termo antecedente.
II- Completa o sentido do verbo “dar”, funcionando como complemento verbal indireto.
III- Poderia ser substituído por “lhes” sem alterar o sentido da frase.
IV- O uso de “lhe” está incorreto gramaticalmente, devendo ser substituído por “o” para concordância adequada.
V- Poderia ser omitido sem prejuízo para a correção e os sentidos originais.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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9Q1045493 | Português, Crase, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Texto associado.
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior.Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional.Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
Avalie as assertivas abaixo acerca do emprego da crase no fragmento “Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais” . (3º§)

I- O acento grave foi empregado para marcar a fusão de preposição com adjunto adverbial feminino.
II- O sinal indicativo da crase foi empregado para marcar a fusão da preposição exigida por um termo subordinante com o artigo feminino exigido por um termo dependente.
III- O sinal indicativo da crase no fragmento destacado no enunciado justifica-se pela mesma razão do emprego da crase no excerto “Estou me referindo à escola de perto de casa”.
IV- O sinal indicativo da crase no fragmento destacado no enunciado justifica-se pela mesma razão do emprego da crase no excerto “O pai da menina saiu às pressas”.

É CORRETO o que se afirma em:
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10Q1045494 | Português, Ortografia, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Texto associado.
Leia o Texto III e responda à questão.

Texto III

Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra

Nosso planeta está vivenciando uma série de eventos climáticos de proporções catastróficas. Dentre eles podemos apontar as recentes tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul, com enchentes avassaladoras, e a seca na Amazônia e no Pantanal.
Cientistas, estudantes, políticos e demais membros da sociedade somam esforços para mitigar tais acontecimentos o mais rápido possível. A poluição ambiental causada pelo uso contínuo de combustíveis fósseis, queimadas, conversão do uso (desmatamento) e a degradação dos solos são as principais causas da deterioração do nosso ambiente.
As florestas nativas e as plantações comerciais desempenham um papel fundamental nas estratégias de mitigação das mudanças climáticas. Conforme o último levantamento publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2020, existem no mundo aproximadamente 4.058.931.000 hectares ocupados com florestas nativas.
O Brasil é o segundo país com maior área florestal nativa, totalizando 496.620.000 hectares. Já as plantações comerciais, com espécies florestais de rápido crescimento, como eucalipto, pinus e outras espécies, ocupam áreas de 7,6 milhões, 1,9 milhão e 500 mil hectares dos solos brasileiros, respectivamente (IBA, 2023).
Cabe aqui destacar os serviços ecossistêmicos providos pelas florestas e plantações. Dentre os serviços básicos, podemos citar a realização da fotossíntese, que resulta na liberação de oxigênio, o acúmulo de carbono na biomassa, acima e abaixo do solo, o armazenamento de carbono no solo, a produção de madeira e a conservação da biodiversidade e do solo. Como serviço de utilidade pública, cabe destacar a oferta de produtos florestais, com usos da madeira para os mais variados fins, como produção de alimentos e manutenção da potabilidade da água.
Os serviços de regulação implicam capacidade de resfriamento da temperatura da atmosfera, efeito de melhoria da qualidade do ar e da água que infiltra no solo, proteção climática e edáfica. No que se refere aos serviços culturais, as florestas e plantações podem ser ambientes de trabalho, recreação, esportes, espiritualidade, arte e cultura – bem como local de pesquisas e formação de estudantes.
Frequentemente nos deparamos com artigos e reportagens em que as plantações comerciais são chamadas de “desertos verdes” e outras denominações errôneas. Tais atribuições não passam de “ecomitos”, pois são baseadas em afirmações infundadas, sem suporte científico, que quando repetidas constantemente se tornam mitos ecológicos.
Dada a relevância do assunto e os benefícios elucidados, há necessidade de maior valorização por parte da sociedade para com os ecossistemas florestais nativos e as plantações comerciais como prestadoras de serviços indispensáveis à vida humana.

SCHUMACHER, Mauro Valdir. Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra.Folha de S. Paulo, Opinião A3. 07 ago. 2024. Disponível em: https://www.pressreader.com/brazil/folha-de-s-paulo/20240802/page/3/textview.Acesso em: 07 ago. 2024. Adaptado.
Analise a acentuação gráfica no excerto “Cientistas, estudantes, políticos e demais membros da sociedade somam esforços para mitigar tais acontecimentos o mais rápido possível” (2º§).

I- “políticos” e “rápido” receberam acentuação gráfica na antepenúltima sílaba, porém são acentuados em razão de diferentes regras.
II- “possível” recebeu acentuação gráfica por ser uma paroxítona terminada em “l”.
III- “rápido” é uma palavra paroxítona e recebe acentuação gráfica pela mesma razão que “possível”.
IV- “político” é uma palavra proparoxítona e recebeu o acento circunflexo em razão da regra que diz que todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.

É CORRETO o que se afirma em:
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11Q1045495 | Pedagogia, Aspectos Psicológicos da Educação, Psicólogo Educacional, Prefeitura de São José de Piranhas PB, CPCON, 2024

Leia o Texto I.

TEXTO I

A escola, por oferecer conteúdos e desenvolver modalidades de pensamento bastante específicos, tem um papel diferente e insubstituível, na apropriação pelo sujeito da experiência culturalmente acumulada. Assim, ela desempenhará bem seu papel, na medida em que, partindo daquilo que a criança já sabe (o conhecimento que ela traz de seu cotidiano, suas ideias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, suas “teorias” acerca do que observa no mundo), a escola for capaz de ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos, isto é, de incidir na zona de desenvolvimento proximal dos educandos. Em outras palavras, a escola deve ser capaz de desenvolver nos alunos capacidades intelectuais que lhes permitam assimilar plenamente os conhecimentos acumulados. Isto quer dizer que ela não deve se restringir à transmissão de conteúdos, mas, principalmente, ensinar o aluno a pensar, ensinar formas de acesso e apropriação do conhecimento elaborado, de modo que ele possa praticá-las autonomamente ao longo de sua vida, além de sua permanência na escola. Essa é a tarefa principal da escola contemporânea frente às exigências das sociedades modernas (Rego, 2014, p. 108).

Fonte: REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Editora Vozes, 2014.

O TEXTO I trata do papel da escola na construção do conhecimento. Diante desse contexto, é CORRETO afirmar que as colocações de Rego (2014) são baseadas nos pressupostos da/das:

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