Questões de Concursos Segundo Semestre

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1Q976147 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
O vício juvenil na internet


Mariliz Pereira Jorge


Não tenho filhos, mas talvez me rendesse como a maioria, se fosse mãe. Entregaria um celular em suas mãos para ceder aos apelos de “todo mundo tem”, para rastrear seu paradeiro ou simplesmente me livrar da tarefa de entreter uma criança ou lidar com o tédio adolescente. Como tudo na vida tem preço, a conta está para chegar, oficialmente.

Um grupo de cientistas propõe que o uso excessivo de internet e de redes sociais – e seu impacto nocivo – seja classificado como transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde. A sanitarista Lauren Hale, mãe de dois adolescentes, é autora do estudo que ampara o pedido. O que ela e seus colegas da Universidade de Stone Brook (EUA) defendem nem deveria surpreender.

Por ora, o resultado da pesquisa mostra que um quarto do tempo que deveria ser dedicado à escola é usado em troca de mensagens, vídeos, áudios e redes sociais. A constatação foi de problemas de aprendizado e de interação social fora do ambiente virtual. São sinalizadores para outras questões que têm sido amplamente discutidas, mas não combatidas de forma efetiva.

É uma lista interminável de problemas, como bullying, radicalização e baixa autoestima, como mostrado na série “Adolescência”, mas vai além. O excesso de estímulos digitais tem incentivado um comportamento viciante em busca de recompensas imediatas, como curtidas e notificações. A comparação constante com padrões irreais alimenta sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão, enquanto a privação de sono, causada pelo uso noturno de telas, compromete a saúde física e emocional.

A pressão por performance, o medo do cancelamento e o consumo superficial de informações complementam um cenário em que o equilíbrio digital se tornou uma urgência – tanto para jovens quanto para os adultos que deveriam orientá-los. Entregar um celular sem a devida orientação e fiscalização deveria ser comparável a permitir que dirijam ou consumam álcool antes da maturidade. Talvez seja o momento de discutir uma idade mínima legal para o acesso à internet.


JORGE, Mariliz Pereira. Folha de São Paulo: 06 de maio de 2025, p.4
A estratégia argumentativa predominante no desenvolvimento do artigo é a enumeração de:
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2Q976148 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
O vício juvenil na internet


Mariliz Pereira Jorge


Não tenho filhos, mas talvez me rendesse como a maioria, se fosse mãe. Entregaria um celular em suas mãos para ceder aos apelos de “todo mundo tem”, para rastrear seu paradeiro ou simplesmente me livrar da tarefa de entreter uma criança ou lidar com o tédio adolescente. Como tudo na vida tem preço, a conta está para chegar, oficialmente.

Um grupo de cientistas propõe que o uso excessivo de internet e de redes sociais – e seu impacto nocivo – seja classificado como transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde. A sanitarista Lauren Hale, mãe de dois adolescentes, é autora do estudo que ampara o pedido. O que ela e seus colegas da Universidade de Stone Brook (EUA) defendem nem deveria surpreender.

Por ora, o resultado da pesquisa mostra que um quarto do tempo que deveria ser dedicado à escola é usado em troca de mensagens, vídeos, áudios e redes sociais. A constatação foi de problemas de aprendizado e de interação social fora do ambiente virtual. São sinalizadores para outras questões que têm sido amplamente discutidas, mas não combatidas de forma efetiva.

É uma lista interminável de problemas, como bullying, radicalização e baixa autoestima, como mostrado na série “Adolescência”, mas vai além. O excesso de estímulos digitais tem incentivado um comportamento viciante em busca de recompensas imediatas, como curtidas e notificações. A comparação constante com padrões irreais alimenta sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão, enquanto a privação de sono, causada pelo uso noturno de telas, compromete a saúde física e emocional.

A pressão por performance, o medo do cancelamento e o consumo superficial de informações complementam um cenário em que o equilíbrio digital se tornou uma urgência – tanto para jovens quanto para os adultos que deveriam orientá-los. Entregar um celular sem a devida orientação e fiscalização deveria ser comparável a permitir que dirijam ou consumam álcool antes da maturidade. Talvez seja o momento de discutir uma idade mínima legal para o acesso à internet.


JORGE, Mariliz Pereira. Folha de São Paulo: 06 de maio de 2025, p.4
O emprego das aspas na expressão “todo mundo tem”, no primeiro parágrafo, assume o papel de:
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3Q976149 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
O vício juvenil na internet


Mariliz Pereira Jorge


Não tenho filhos, mas talvez me rendesse como a maioria, se fosse mãe. Entregaria um celular em suas mãos para ceder aos apelos de “todo mundo tem”, para rastrear seu paradeiro ou simplesmente me livrar da tarefa de entreter uma criança ou lidar com o tédio adolescente. Como tudo na vida tem preço, a conta está para chegar, oficialmente.

Um grupo de cientistas propõe que o uso excessivo de internet e de redes sociais – e seu impacto nocivo – seja classificado como transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde. A sanitarista Lauren Hale, mãe de dois adolescentes, é autora do estudo que ampara o pedido. O que ela e seus colegas da Universidade de Stone Brook (EUA) defendem nem deveria surpreender.

Por ora, o resultado da pesquisa mostra que um quarto do tempo que deveria ser dedicado à escola é usado em troca de mensagens, vídeos, áudios e redes sociais. A constatação foi de problemas de aprendizado e de interação social fora do ambiente virtual. São sinalizadores para outras questões que têm sido amplamente discutidas, mas não combatidas de forma efetiva.

É uma lista interminável de problemas, como bullying, radicalização e baixa autoestima, como mostrado na série “Adolescência”, mas vai além. O excesso de estímulos digitais tem incentivado um comportamento viciante em busca de recompensas imediatas, como curtidas e notificações. A comparação constante com padrões irreais alimenta sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão, enquanto a privação de sono, causada pelo uso noturno de telas, compromete a saúde física e emocional.

A pressão por performance, o medo do cancelamento e o consumo superficial de informações complementam um cenário em que o equilíbrio digital se tornou uma urgência – tanto para jovens quanto para os adultos que deveriam orientá-los. Entregar um celular sem a devida orientação e fiscalização deveria ser comparável a permitir que dirijam ou consumam álcool antes da maturidade. Talvez seja o momento de discutir uma idade mínima legal para o acesso à internet.


JORGE, Mariliz Pereira. Folha de São Paulo: 06 de maio de 2025, p.4
Na passagem "Como tudo na vida tem seu preço, a conta está para chegar, oficialmente [...]" (1º parágrafo), o vocábulo em destaque assume valor de:
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4Q976150 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
O vício juvenil na internet


Mariliz Pereira Jorge


Não tenho filhos, mas talvez me rendesse como a maioria, se fosse mãe. Entregaria um celular em suas mãos para ceder aos apelos de “todo mundo tem”, para rastrear seu paradeiro ou simplesmente me livrar da tarefa de entreter uma criança ou lidar com o tédio adolescente. Como tudo na vida tem preço, a conta está para chegar, oficialmente.

Um grupo de cientistas propõe que o uso excessivo de internet e de redes sociais – e seu impacto nocivo – seja classificado como transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde. A sanitarista Lauren Hale, mãe de dois adolescentes, é autora do estudo que ampara o pedido. O que ela e seus colegas da Universidade de Stone Brook (EUA) defendem nem deveria surpreender.

Por ora, o resultado da pesquisa mostra que um quarto do tempo que deveria ser dedicado à escola é usado em troca de mensagens, vídeos, áudios e redes sociais. A constatação foi de problemas de aprendizado e de interação social fora do ambiente virtual. São sinalizadores para outras questões que têm sido amplamente discutidas, mas não combatidas de forma efetiva.

É uma lista interminável de problemas, como bullying, radicalização e baixa autoestima, como mostrado na série “Adolescência”, mas vai além. O excesso de estímulos digitais tem incentivado um comportamento viciante em busca de recompensas imediatas, como curtidas e notificações. A comparação constante com padrões irreais alimenta sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão, enquanto a privação de sono, causada pelo uso noturno de telas, compromete a saúde física e emocional.

A pressão por performance, o medo do cancelamento e o consumo superficial de informações complementam um cenário em que o equilíbrio digital se tornou uma urgência – tanto para jovens quanto para os adultos que deveriam orientá-los. Entregar um celular sem a devida orientação e fiscalização deveria ser comparável a permitir que dirijam ou consumam álcool antes da maturidade. Talvez seja o momento de discutir uma idade mínima legal para o acesso à internet.


JORGE, Mariliz Pereira. Folha de São Paulo: 06 de maio de 2025, p.4
No segundo parágrafo, a autora menciona a opinião de um grupo de cientistas com o objetivo principal de:
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5Q976151 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
O vício juvenil na internet


Mariliz Pereira Jorge


Não tenho filhos, mas talvez me rendesse como a maioria, se fosse mãe. Entregaria um celular em suas mãos para ceder aos apelos de “todo mundo tem”, para rastrear seu paradeiro ou simplesmente me livrar da tarefa de entreter uma criança ou lidar com o tédio adolescente. Como tudo na vida tem preço, a conta está para chegar, oficialmente.

Um grupo de cientistas propõe que o uso excessivo de internet e de redes sociais – e seu impacto nocivo – seja classificado como transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde. A sanitarista Lauren Hale, mãe de dois adolescentes, é autora do estudo que ampara o pedido. O que ela e seus colegas da Universidade de Stone Brook (EUA) defendem nem deveria surpreender.

Por ora, o resultado da pesquisa mostra que um quarto do tempo que deveria ser dedicado à escola é usado em troca de mensagens, vídeos, áudios e redes sociais. A constatação foi de problemas de aprendizado e de interação social fora do ambiente virtual. São sinalizadores para outras questões que têm sido amplamente discutidas, mas não combatidas de forma efetiva.

É uma lista interminável de problemas, como bullying, radicalização e baixa autoestima, como mostrado na série “Adolescência”, mas vai além. O excesso de estímulos digitais tem incentivado um comportamento viciante em busca de recompensas imediatas, como curtidas e notificações. A comparação constante com padrões irreais alimenta sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão, enquanto a privação de sono, causada pelo uso noturno de telas, compromete a saúde física e emocional.

A pressão por performance, o medo do cancelamento e o consumo superficial de informações complementam um cenário em que o equilíbrio digital se tornou uma urgência – tanto para jovens quanto para os adultos que deveriam orientá-los. Entregar um celular sem a devida orientação e fiscalização deveria ser comparável a permitir que dirijam ou consumam álcool antes da maturidade. Talvez seja o momento de discutir uma idade mínima legal para o acesso à internet.


JORGE, Mariliz Pereira. Folha de São Paulo: 06 de maio de 2025, p.4
No trecho “Entregar um celular sem a devida orientação e fiscalização deveria ser comparável a permitir que dirijam ou consumam álcool antes da maturidade” (5º parágrafo), o emprego da forma verbal em destaque sugere que a autora:
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6Q976152 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Um time de futebol pretende vender um de seus atletas pelo valor de 35 milhões de euros. Considerando a taxa de câmbio em que 1 euro equivale a 6,37 reais, o valor pretendido para a venda desse atleta, em milhões de reais, é:
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7Q976153 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

A equação 3.(x-4)=2025 tem como única solução o valor:
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8Q976154 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Sr. e Sra. Fonseca sempre dividem igualmente as despesas da casa. Ele pagou R$ 1530,00 do cartão de crédito e ela R$ 2460,00 com a escola do filho e outras contas da casa. O Sr. Fonseca deve à Sra. Fonseca, em reais:
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9Q976155 | Matemática, Matemática Financeira, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Celso paga R$ 1250,00 de mensalidade do plano de saúde. Ele foi informado de que haverá um aumento de 15%. A nova mensalidade custará, em reais:
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10Q976156 | Raciocínio Lógico, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Matheus, Patrícia e Anna frequentaram a mesma academia de musculação durante o mês de abril. Enquanto Matheus esteve presente do dia 1 até o dia 10 e do dia 20 até o dia 30 desse mês, Patrícia esteve presente do dia 8 até o dia 25. Anna conseguiu ir à academia do dia 9 até o dia 29. O total de dias em que, durante o mês de abril, Matheus, Patrícia e Anna estiveram na academia durante um mesmo dia é igual a:
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11Q976157 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

O autódromo de Interlagos, onde são realizadas as etapas da Fórmula 1 em São Paulo, possui uma pista com extensão de 4,3 km. Uma empresa confeccionou uma miniatura desse autódromo na escala 1 : 5 000. Nessa versão, a pista do autódromo terá a extensão, em centímetros, de:
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12Q976158 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Nas prateleiras de um mercado, consumidores podem encontrar três tipos de cartelas de ovos em promoção. A cartela X tinha preço de R$ 8,00, mas na promoção passa a custar R$ 6,80. A cartela Y teve seu preço reduzido de R$ 11,00 para R$ 9,35, enquanto a cartela Z teve uma mudança no preço de R$ 12,00 para R$ 10,20. É correto afirmar que:
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13Q976159 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Viviane, Rodrigo e Déborah cuidam cada um de um cachorro. Para tornar mais barata a compra da ração, optam por um pacote grande, que custa R$ 210,00 e dividem esse valor de forma diretamente proporcional ao peso de seus cachorros. Se os cachorros de Viviane, de Rodrigo e de Déborah pesam, respectivamente, 4kg, 12kg e 14kg, então Rodrigo e Déborah pagarão juntos, em reais, pela compra da ração:
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14Q976160 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

O professor Luiz aplicou uma prova em sua turma de 30 estudantes. Ele verificou que a média das notas nessa primeira avaliação foi 5,6. Ao aplicar a segunda prova para os mesmos estudantes, percebeu que as notas de:

• 12 deles aumentaram em 1 ponto;
• 14 deles aumentaram em 0,5 ponto;
• 4 deles aumentaram em 2 pontos.

A média da turma na segunda prova foi:
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15Q976161 | Matemática, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

A expressão √2 + √8 - √32 + √128 é igual a:
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16Q976162 | Matemática, Funções, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Uma empresa iniciará a rotulação de garrafas com o auxílio de um maquinário apropriado, que rotula uma mesma quantidade de garrafas por hora. Verificou-se que, após 4 horas de trabalho, 4800 garrafas foram rotuladas. A função que associa o tempo de trabalho t, em horas, após o início de funcionamento da máquina, ao número de garrafas que foram rotuladas até esse momento tem lei de formação:
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17Q976163 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Perdendo a cabeça olhando memes? O dicionário tem uma palavra para isso.

Por Yasmin Rufo

BBC Notícias, 2 de dezembro de 2024
Adaptado


Você passa horas rolando o Instagram e o TikTok sem pensar? Se sim, você pode estar sofrendo de podridão cerebral, que a Oxford University Press elegeu como a frase ou palavra do ano. É um termo que expressa preocupações sobre o impacto do consumo excessivo de conteúdo online de baixa qualidade, especialmente nas redes sociais. A frequência de uso aumentou 230% entre 2023 e 2024.

O psicólogo e professor da Universidade de Oxford Andrew Przybylski diz que a popularidade da palavra é um "sintoma do tempo em que vivemos". Brain rot superou outras cinco frases ou palavras na lista da editora do dicionário, incluindo demure, Romantasy e dynamic pricing. A podridão cerebral é definida como a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material considerado trivial ou pouco desafiador. O primeiro uso registrado de podridão cerebral data de muito antes da criação da internet: foi escrito em 1854 por Henry David Thoreau em seu livro Walden.

Ele critica a tendência da sociedade de desvalorizar ideias complexas e como isso é parte de um declínio geral no esforço mental e intelectual. Isso o leva a perguntar: "Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a podridão da batata, ninguém se esforçará para curar a podridão cerebral, que prevalece de forma muito mais ampla e fatal?"

A palavra inicialmente ganhou força nas mídias sociais entre as comunidades da Geração Z e da Geração Alfa, mas agora está sendo usada no mainstream como uma forma de descrever conteúdo de baixa qualidade e baixo valor encontrado nas mídias sociais.

O professor Przybylski diz que "não há evidências de que a podridão cerebral realmente exista". "Em vez disso, ela descreve nossa insatisfação com o mundo online e é uma palavra que podemos usar para agrupar nossas ansiedades em relação às mídias sociais." Casper Grathwohl, presidente da Oxford Languages, diz que, ao olhar para a Palavra do Ano de Oxford nas últimas duas décadas, "é possível ver a crescente preocupação da sociedade com a forma como nossas vidas virtuais estão evoluindo, a forma como a cultura da internet está permeando muito de quem somos e do que falamos".

NOTA: "Demure" significa comportar-se de forma reservada e discreta, geralmente em relação ao estilo de roupa ou comportamento. "Romantasy" é um gênero literário que mistura romance e fantasia. "Dynamic pricing" é o ajuste de preços de produtos ou serviços de acordo com a demanda do mercado.
No trecho "A palavra inicialmente ganhou força nas mídias sociais entre as comunidades da Geração Z e da Geração Alfa" (parágrafo 4, linha 1), a palavra em destaque funciona como um:
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18Q976164 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


Perdendo a cabeça olhando memes? O dicionário tem uma palavra para isso.

Por Yasmin Rufo

BBC Notícias, 2 de dezembro de 2024
Adaptado


Você passa horas rolando o Instagram e o TikTok sem pensar? Se sim, você pode estar sofrendo de podridão cerebral, que a Oxford University Press elegeu como a frase ou palavra do ano. É um termo que expressa preocupações sobre o impacto do consumo excessivo de conteúdo online de baixa qualidade, especialmente nas redes sociais. A frequência de uso aumentou 230% entre 2023 e 2024.

O psicólogo e professor da Universidade de Oxford Andrew Przybylski diz que a popularidade da palavra é um "sintoma do tempo em que vivemos". Brain rot superou outras cinco frases ou palavras na lista da editora do dicionário, incluindo demure, Romantasy e dynamic pricing. A podridão cerebral é definida como a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material considerado trivial ou pouco desafiador. O primeiro uso registrado de podridão cerebral data de muito antes da criação da internet: foi escrito em 1854 por Henry David Thoreau em seu livro Walden.

Ele critica a tendência da sociedade de desvalorizar ideias complexas e como isso é parte de um declínio geral no esforço mental e intelectual. Isso o leva a perguntar: "Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a podridão da batata, ninguém se esforçará para curar a podridão cerebral, que prevalece de forma muito mais ampla e fatal?"

A palavra inicialmente ganhou força nas mídias sociais entre as comunidades da Geração Z e da Geração Alfa, mas agora está sendo usada no mainstream como uma forma de descrever conteúdo de baixa qualidade e baixo valor encontrado nas mídias sociais.

O professor Przybylski diz que "não há evidências de que a podridão cerebral realmente exista". "Em vez disso, ela descreve nossa insatisfação com o mundo online e é uma palavra que podemos usar para agrupar nossas ansiedades em relação às mídias sociais." Casper Grathwohl, presidente da Oxford Languages, diz que, ao olhar para a Palavra do Ano de Oxford nas últimas duas décadas, "é possível ver a crescente preocupação da sociedade com a forma como nossas vidas virtuais estão evoluindo, a forma como a cultura da internet está permeando muito de quem somos e do que falamos".

NOTA: "Demure" significa comportar-se de forma reservada e discreta, geralmente em relação ao estilo de roupa ou comportamento. "Romantasy" é um gênero literário que mistura romance e fantasia. "Dynamic pricing" é o ajuste de preços de produtos ou serviços de acordo com a demanda do mercado.
A expressão "podridão cerebral" (parágrafo 1, linha 2), de acordo com o texto, consiste em um(a):
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19Q976165 | Português, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


É lista de compra do mercado, vídeos de cachorros fofos, os episódios da sua série ou podcast favoritos... É tanta coisa ao redor que fica quase impossível vencer a procrastinação, uma atitude comum e totalmente humana. Difícil é encontrar uma única pessoa que não tenha adiado a realização de alguma tarefa pelo menos uma vez na vida. Mas uma pesquisadora está tentando ajudar quem sofre disso, principalmente as pessoas que têm vários problemas no trabalho, nos estudos e até na vida pessoal e familiar por causa disso.

Fuschia Sirois, professora de psicologia da Universidade de Durham, na Inglaterra, estuda há 20 anos a procrastinação. Ela já ouviu tantas histórias comoventes que agora está publicando um guia baseado em pesquisa, oferecendo insights e estratégias práticas para lidar com isso. "Eu falo muito em público e recebo e-mails após as palestras, pessoas cujas vidas são prejudicadas pela procrastinação, elas não podem seguir em frente com seus objetivos, está afetando sua saúde e elas estão desesperadas por qualquer tipo de conselho", disse ao site The Guardian.

"Há muitos conselhos e opiniões sobre o assunto, o que não ajuda", disse Sirois. Frases como "Você é preguiçoso, vá fazer um curso de gerenciamento de tempo" não ajudam. Na verdade, de acordo com ela, os procrastinadores precisam entender melhor qual é a origem do problema para resolvê-lo. Eles também devem parar de se culpar por procrastinar e serem mais gentis consigo mesmos. Sirois explica que a procrastinação entre os estudantes é preocupantemente alta. "Estima-se que entre 80 e 95% dos novos alunos procrastinam pelo menos uma vez ou mais, mas 50% dos alunos procrastinam cronicamente e isso é um problema real". Para ela, a procrastinação nunca foi uma coisa boa, apesar de alguns pesquisadores argumentarem sobre os benefícios da "procrastinação positiva".

Sirois afirma: "Embutido na definição de procrastinação está que você atrasa desnecessariamente e voluntariamente uma tarefa importante, apesar de saber que as consequências são prejudiciais. Como isso pode ser positivo?"


Adaptado de De VivaBem, em São Paulo 07/08/2022 16h10
No trecho "É lista de compra do mercado, vídeos de cachorros fofos, os episódios da sua série ou podcast favoritos..." (parágrafo 1, linha 1), a palavra em destaque está no:
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20Q976166 | Português, Morfologia, Segundo Semestre, CEFETRJ, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão:


É lista de compra do mercado, vídeos de cachorros fofos, os episódios da sua série ou podcast favoritos... É tanta coisa ao redor que fica quase impossível vencer a procrastinação, uma atitude comum e totalmente humana. Difícil é encontrar uma única pessoa que não tenha adiado a realização de alguma tarefa pelo menos uma vez na vida. Mas uma pesquisadora está tentando ajudar quem sofre disso, principalmente as pessoas que têm vários problemas no trabalho, nos estudos e até na vida pessoal e familiar por causa disso.

Fuschia Sirois, professora de psicologia da Universidade de Durham, na Inglaterra, estuda há 20 anos a procrastinação. Ela já ouviu tantas histórias comoventes que agora está publicando um guia baseado em pesquisa, oferecendo insights e estratégias práticas para lidar com isso. "Eu falo muito em público e recebo e-mails após as palestras, pessoas cujas vidas são prejudicadas pela procrastinação, elas não podem seguir em frente com seus objetivos, está afetando sua saúde e elas estão desesperadas por qualquer tipo de conselho", disse ao site The Guardian.

"Há muitos conselhos e opiniões sobre o assunto, o que não ajuda", disse Sirois. Frases como "Você é preguiçoso, vá fazer um curso de gerenciamento de tempo" não ajudam. Na verdade, de acordo com ela, os procrastinadores precisam entender melhor qual é a origem do problema para resolvê-lo. Eles também devem parar de se culpar por procrastinar e serem mais gentis consigo mesmos. Sirois explica que a procrastinação entre os estudantes é preocupantemente alta. "Estima-se que entre 80 e 95% dos novos alunos procrastinam pelo menos uma vez ou mais, mas 50% dos alunos procrastinam cronicamente e isso é um problema real". Para ela, a procrastinação nunca foi uma coisa boa, apesar de alguns pesquisadores argumentarem sobre os benefícios da "procrastinação positiva".

Sirois afirma: "Embutido na definição de procrastinação está que você atrasa desnecessariamente e voluntariamente uma tarefa importante, apesar de saber que as consequências são prejudiciais. Como isso pode ser positivo?"


Adaptado de De VivaBem, em São Paulo 07/08/2022 16h10
Na frase "Ela já ouviu tantas histórias comoventes que agora está publicando um guia baseado em pesquisa..." (parágrafo 2, linha 2), a palavra em destaque é um verbo no:
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