Priestley e Scheele, em pleno período em que
dominava a teoria flogística, produziram um gás cujo
nome eles próprios desconheciam, pois oxigênio foi uma
denominação posterior. Carlos Henrique Escobar, em
seu livro “Epistemologia das ciências hoje”, discute que
eles tinham produzido oxigênio sem ter a menor ideia do
que tinham feito, isto é, eles não possuíam ainda “o seu
conceito”, pois não conseguiam sair da problemática
específica da “flogística”. Sob essa perspectiva, os
primeiros (Priestley e Scheele) produziram o oxigênio,
mas apenas Lavoisier o descobriu e o conceituou. A partir
dessa concepção de epistemologia das ciências, leia as
afirmativas abaixo, considerando-as como V
(Verdadeira) ou F (Falsa).
I. Uma determinada ciência pode ser desenvolvida em
qualquer momento da história da humanidade,
independente das condições materiais postas.
II. Oxigênio como conceito pode ser visto como ponto de
início da Química como ciência, ao permitir orompimento com a teoria do Flogisto e dos preceitos
da Alquimia.
III. Flogisto, assim como Alquimia, apesar de terem sido
essenciais para desenvolvendo de materiais,
operações, processos e técnicas de laboratório, não
contribuíram para o avanço da química como ciência.
IV. A conjuntura do período pré-capitalista colocava
condições materiais e culturais propícias para
desenvolvimento da química como ciência a partir dos
trabalhos de Lavoisier, Priestley e Scheele.
As afirmativas I a IV são, respectivamente:
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