Em 1795, Friedrich Schiller apresentou ideais educativos
diretamente relacionados ao modo como concebia o valor da arte
para formação das pessoas, como no trecho a seguir.
Pela disposição estética do espírito, a espontaneidade da razão é
iniciada já no campo da sensibilidade, o poder da sensação é
quebrado dentro de seus próprios domínios, o homem físico é
enobrecido de tal maneira que o espiritual, de ora em diante, só
precisa desenvolver-se dele segundo as leis da liberdade. O passo
do estado estético para o lógico e moral (da beleza para a
liberdade e o dever) é, pois, infinitamente mais fácil que o do
estado físico para o estético (da vida meramente cega para a
forma).
Adaptado de SCHILLER, F. A educação estética do homem. São Paulo:
Iluminuras, 1990, p. 118.
Schiller, em seu projeto educacional para a arte, posiciona-se
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