Questões de Concursos Filosofia

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1Q1070080 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Alberto Cupani, em seu texto “A tecnologia como problema filosófico: três enfoques”, faz a seguinte consideração acerca da filosofia da Mario Bunge: “Quer se trate de técnica quer de tecnologia, o que está em jogo é uma atividade consistente na produção de algo artificial, de um ‘arte-fato’. (...) Algo artificial é, segundo Bunge, ‘toda coisa, estado ou processo controlado ou feito deliberadamente com ajuda de algum conhecimento aprendido, e utilizável por outros’”.
Conforme Alberto Cupani, Mario Bunge faz uma distinção entre técnica e tecnologia, de modo que a
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2Q1070081 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Leia o excerto a seguir, a respeito da concepção sobre o esclarecimento e a maioridade proposta por Kant:
Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. Ouse saber! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do Esclarecimento.
(Kant, “Resposta à pergunta: O que é a ilustração?”, em Danilo Marcondes, Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Adaptado)
Segundo Kant, conforme apresentado por Danilo Marcondes, a passagem da menoridade para a maioridade representa
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3Q1070082 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Em seu livro Filosofando: introdução à Filosofia, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins comentam a obra Eclipse da razão, de Horkheimer. Segundo elas, “na obra Eclipse da razão, Horkheimer distingue dois tipos de razão: a cognitiva e a instrumental. A primeira, como o nome diz, é a que busca conhecer a verdade, enquanto a razão instrumental é a operacional, aquela que visa a agir sobre a natureza e transformá-la”.
Segundo a análise de Horkheimer apresentada por Aranha e Martins, a predominância da razão instrumental sobre a razão cognitiva acarreta
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4Q1070083 | Filosofia, A Política, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Ao analisar o tópico do trabalho, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, em seu livro Filosofando: introdução à Filosofia, afirmam: “Marx nega que a nova ordem econômica do capitalismo fosse capaz de possibilitar a igualdade entre as partes, porque o trabalhador perde mais do que ganha, já que produz para outro: a posse do produto lhe escapa. (...) Não escolhe o salário (...), não escolhe o horário nem o ritmo de trabalho e é comandado de fora”.
No excerto apresentado por Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, está explícito o conceito de
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5Q1070084 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, em seu livro Filosofando: introdução à Filosofia, ao discutirem acerca da relação entre ciência e valores, afirmam: “(...) A ciência tem por objetivo conhecer a estrutura do mundo. De fato, embora sejam inegáveis as aplicações tecnológicas, não é essa a intenção primeira da investigação científica, que antes de tudo visa ao conhecimento. Sob esse aspecto, a ciência só visaria a valores cognitivos, isto é, ao cientista só interessaria conhecer por conhecer”.
Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, caracteriza-se como um tipo de valor cognitivo a
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6Q1070085 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Volnei Garrafa, em seu texto Introdução à bioética, distingue a bioética de outras abordagens éticas conforme se segue: “A bioética, assim, diferentemente da ética profissional e deontológica, de cunho legalista, não tem por base a proibição, a limitação ou a negação. (...) Para ela, a essência é a liberdade, porém, com compromisso e responsabilidade”.
Com a expressão “a essência é a liberdade”, Volnei Garrafa argumenta que a bioética se fundamenta na
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7Q1070086 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Sobre o Iluminismo, diz Danilo Marcondes, em seu livro Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein: “A própria noção de Iluminismo (...) indica, através da metáfora da luz e da claridade, uma oposição às trevas, ao obscurantismo, à ignorância. O grande instrumento do Iluminismo é a consciência individual, autônoma em sua capacidade de conhecer o real; suas armas são, portanto, (...) a ciência, a educação”.
Segundo Danilo Marcondes, o Iluminismo se opõe ao obscurantismo por meio de
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8Q1070087 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Promoção do QM 2022, SEDUC SP, VUNESP, 2025

Peter Singer, em seu livro Ética prática, discute a obrigatoriedade ética de ajudar o próximo: “Daí que seja absurdo propor que daqui para a frente nos consideremos igualmente responsáveis pelo bem-estar de toda a gente em todo o mundo; mas não é isso que propõe o argumento em prol da obrigação de ajudar”.
De acordo com Peter Singer, o argumento mencionado consiste em
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9Q1032969 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

De modo a propor um debate contemporâneo com seu estudantes do 2º ano do Ensino Médio, uma professora de Filosofia apresenta uma reportagem sobre o uso de reconhecimento facial em escolas públicas para fins de segurança. Alguns estudantes se mostram entusiasmados com a aplicação da tecnologia, enquanto outros demonstram preocupação com possíveis abusos e perda de privacidade. A professora aproveita o debate para introduzir uma questão filosófica: “Toda inovação científica deve ser adotada simplesmente porque é possível?”

Qual aprendizado a professora busca promover em seus estudantes com a atividade planejada?
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10Q1032970 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

“Cantar, dançar e viver a experiência mágica de suspender o céu é comum em muitas tradições. Suspender o céu é ampliar o nosso horizonte; não o horizonte prospectivo, mas um existencial. É enriquecer as nossas subjetividades, que é a matéria que este tempo que nós vivemos quer consumir. Se existe uma ânsia por consumir a natureza, existe também uma por consumir subjetividades – as nossas subjetividades. Então vamos vivê-las com a liberdade que formos capazes de inventar, não botar ela no mercado. Já que a natureza está sendo assaltada de uma maneira tão indefensável, vamos, pelo menos, ser capazes de manter nossas subjetividades, nossas visões, nossas poéticas sobre a existência”.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

No excerto, Ailton Krenak articula uma crítica que pode ser compreendida, do ponto de vista filosófico, como parte do esforço de descolonização epistêmica, pois
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11Q1032971 | Filosofia, O Sujeito Moderno, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

“A ciência normal, atividade na qual a maioria dos cientistas emprega inevitavelmente quase todo seu tempo, é baseada no pressuposto de que a comunidade científica sabe como é o mundo. Grande parte do sucesso do empreendimento deriva da disposição da comunidade para defender esse pressuposto – com custos consideráveis, se necessário. Por exemplo, a ciência normal frequentemente suprime novidades fundamentais, porque estas subvertem necessariamente seus compromissos básicos”.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

Com base na concepção de ciência normal proposta por Thomas Kuhn, o progresso científico se dá quando
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12Q1032972 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

É fato que utilizamos a tecnologia, o recurso virtual, a IA, entre tantas outras ferramentas para facilitar nossa vida. Esse não é um problema! A questão é: qual a consequência sobre o uso dessas tecnologias para o ser humano?

Girotti, Marcio Tadeu. Todo virtual é real e todo real é virtual: a virtualidade do real e a complexidade do existir pensando. Revista Contemplação, v. 32, p.1-20, 2023. Disponível em: https://revista.fajopa.com/index.php/contemplacao/article/view/385/42 1. Acesso em: 2 abr. 2025.

A partir do questionamento acima, podemos compreender que:

I – A partir do Cogito cartesiano, “Penso, logo existo”, utilizar a IA, como o ChatGPT, é deixar de existir.
II – Estamos deixando de existir porque estamos deixando de pensar, quando usamos recursos da IA.
III – A tecnologia não nos leva a pensar, mas sim nos dá o conforto da informação pronta e de acesso rápido.
IV – Os recursos da IA aprimoram nossa forma de pensar e endossa o Cogito cartesiano “Penso, logo existo”.

É correto o que se afirma em:
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13Q1032973 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

Leia a estrofe da música Admirável chip novo, da cantora baiana Pitty:

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga

Tenha, more, gaste, viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça

Use, seja, ouça, diga

Não, senhor, sim, senhor
Não, senhor, sim, senhor

PITTY. Admirável chip novo. [S.l.]: Deckdisc, 2003. 1 CD (3 min 38 s), estéreo. Faixa do álbum Admirável Chip Novo.

As frases no imperativo indicam
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14Q1032974 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

O estudo das condições a priori do conhecimento foi denominado por Kant “transcendental”, que nada tem a ver com o “transcendente”, mas com aquelas condições que, de parte do sujeito, contribuem constitutivamente para a possibilidade da experiência. A demonstração da necessidade a priori para a experiência ocupou o centro da Crítica da razão pura sob o nome de “Dedução transcendental das categorias”

ROHDEN, Valério. O criticismo kantiano. In: REZENDE, Antonio (Org.). Curso de Filosofia: para professores e estudantes dos cursos de ensino médio e de graduação. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p. 131.

Com base nesse trecho, assinale a alternativa correta.
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15Q1032975 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

Sobre origem das ideias e princípios de causalidade, temos a seguinte afirmação:

Partindo dessa concepção da origem das ideias e do conhecimento, Hume, o mais radical dos empiristas, chegará a negar validade universal ao princípio de causalidade e à noção de necessidade a ele associada. A causalidade não seria, assim, uma propriedade do real, mas simplesmente o resultado de nossa forma habitual de perceber fenômenos, relacionando-os como causa e efeito, a partir de sua repetição constante.

MARCONDES, Danilo. O empirismo inglês. In: REZENDE, Antonio (Org.). Curso de Filosofia: para professores e estudantes dos cursos de ensino médio e de graduação. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p. 120-121.

Avalie as afirmações abaixo e julgue se elas são Verdadeiras (V) ou Falsas (F) em relação ao que se afirma no trecho.

( ) Podemos definir uma causa como um objeto seguido de outro de tal forma que todos os objetos semelhantes ao primeiro são seguidos de objetos semelhantes ao segundo.
( ) Objetos semelhantes sempre se encontram em conexão com outros objetos semelhantes.
( ) Um objeto seguido de outro, e cuja aparição sempre conduz o pensamento à ideia desse outro objeto.
( ) A relação de causa e efeito é obtida e fundamentada racionalmente sem relação direta com a experiência

A sequência correta está descrita em:
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16Q1069840 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Analista Ambiental, Prefeitura de São Benedito CE, CETREDE, 2025

A relação entre Ética e Cidadania é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade democrática. Assim sendo, assinale a alternativa que apresenta a afirmativa CORRETA.
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17Q1032976 | Filosofia, A Política, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

Leia os dois textos abaixo:

Texto I
Se considerasse somente a força e o efeito que dela resulta, diria: quando um povo é obrigado a obedecer e o faz, age acertadamente; assim que pode sacudir esse jugo e o faz, age melhor ainda, porque, recuperando a liberdade pelo mesmo direito por que lha [sic] arrebataram, ou tem ele o direito de retomá-la ou não o tinham de subtraí-la. A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base para todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenções.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Coleção Os Pensadores). p. 53-54.

Texto II
Para bem compreender o poder político e derivá-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem.

(LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. 3. Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. [Coleção os Pensadores]. p. 35.)

Com base nos textos apresentados e nos fundamentos teóricos de seus autores, assinale a alternativa correta.
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18Q1069841 | Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, Área 01 Filosofia, IF Sul Rio Grandense, IF Sul Rio Grandense, 2025

Segundo Pierre Hadot, "é sob a influência da personalidade e do ensinamento de Sócrates que Platão há de conferir, no Banquete, à palavra filósofo, e, portanto, também à palavra filosofia, um novo sentido”

HADOT, P. O que é Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1999. p. 69.

Qual é esse novo sentido a que se refere Hadot?
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19Q1032977 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Habilitação Filosofia, SEDUC MT, FGV, 2025

No Prefácio dos “Princípios da Filosofia do Direito”, Hegel afirma que “o que é racional é real e o que é real é racional”, procurando constatar que a racionalidade do sujeito deva ser a mesma racionalidade do mundo. Tal afirmação visa, entre outras coisas, superar a dicotomia sujeito e objeto.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios da filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Da mesma forma, partindo da afirmação hegeliana, pode-se dizer que é possível superar outra dicotomia, qual seja: a separação entre mundo virtual e mundo real.
Ao compreender a afirmação de Hegel, comparando com a dicotomia real x virtual, pode-se dizer que
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20Q1069842 | Filosofia, A Política, Área 01 Filosofia, IF Sul Rio Grandense, IF Sul Rio Grandense, 2025

Na esteira da filosofia da educação marxista, a obra Fundamentos Político-Pedagógicos dos Institutos Federais, de Eliezer Pacheco, citando o documento Educação Profissional Técnica de Nível Médio integrada ao Ensino Médio, do MEC/SETEC, de 2007, defende o trabalho como princípio educativo.

Segundo esse texto, o que significa a compreensão do trabalho como princípio educativo?
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