Questões de Concursos CBM MG

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1Q1058048 | Português, Interpretação de Textos, Soldado Bombeiro Militar, CBM MG, IDECAN, 2024

Texto associado.
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para aquisição de chips

Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis. O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um consórcio de vários países para agregar poder de compra ("procurement") e com isso conseguir preços mais baixos, grandes quantidades e velocidade de entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid, essa aliança teve também um papel crucial.

Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada para discutir outro problema: tecnodiversidade. Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da inteligência artificial seja plural e não excludente. Estamos atravessando um intenso processo de concentração. Por causa da IA, a demanda por computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de vezes mais computação do que em 2010. A cada 6 meses esse uso computacional dobra.

O problema é que o poder computacional usado para a inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a "inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias e modos de existir presentes e futuros. Tanta concentração limita a existência de modelos de IA diversos, construídos localmente.

Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a inteligência artificial precisa estar melhor distribuída. Quanto mais países, setores da sociedade e comunidades tiverem a possibilidade de participar do desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos, melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico. Hoje esse percentual é próximo de 0%.

Esse curso precisa mudar. A solução proposta no encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips) usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para resolver isso, os países podem se reunir para agregar seu poder de compra, integrando-se novamente a organizações internacionais e doadores interessados na causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os preços dos chips, assegurar sua quantidade e velocidade de entrega.

Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e multinacionais para o treinamento de IA, capazes de cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a construção de infraestruturas acessíveis para a comunidade acadêmica e para outros atores no desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta, vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do desenvolvimento tecnológico.

O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança. Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23 bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance de o país se tornar mais uma vez protagonista na articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
Em relação às possíveis inferências realizadas com a leitura do texto, assinale a alternativa correta.
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2Q1059593 | Matemática, Aritmética e Problemas, Soldado, CBM MG, FUNDEP Gestão de Concursos, 2019

“A irresponsabilidade de adultos e crianças em criar histórias de tragédias ou uma simples ligação por diversão para órgãos de segurança vêm causando prejuízos para o estado de Minas Gerais e colocando em risco a vida de vítimas”.

Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/01/ 05/interna_gerais, /corpo-de-bombeirosrecebeu-media-de-15-6-trotes-por-dia-em-2015.shtml> . Acesso em: 19 ago. 2018 (Adaptação).

O Corpo de Bombeiros apresentou, em 2014, uma média de 11,8 trotes por dia. No ano de 2015, o número de ligações irregulares aumentou 1,4 mil em relação ao ano anterior.

Desse modo, qual foi a média diária de acionamentos indevidos, no ano de 2015?

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3Q1059136 | Matemática, Geometria Espacial, Cadete, CBM MG, IBGP, 2023

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais recebeu um caminhão-tanque para renovação de sua frota. Sabendo-se que o reservatório de água tem o formato de um cilindro com raio de 90cm e altura de 4000mm e que a vazão de saída da água é de 10m³/hora, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o tempo aproximado necessário para esvaziar totalmente o caminhão (π= 3,14).
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4Q1059137 | Matemática, Aritmética e Problemas, Cadete, CBM MG, IBGP, 2023

O incêndio em uma área de reserva florestal já devastou 20ha (hectares) e devido à ação dos ventos a área incendiada cresce a uma taxa de 5% ao dia. Sabendo-se que “y” representa a área devastada em m² (metros quadrados) e que “t” representa o tempo em dias, assinale a alternativa que apresenta a função que MELHOR representa o problema descrito.
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5Q1059138 | Matemática, Análise Combinatória em Matemática, Cadete, CBM MG, IBGP, 2023

Para um evento que ocorrerá em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, o 1° Tenente do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais precisa dimensionar a sua equipe. Dos 8 oficiais disponíveis para o trabalho serão escolhidos apenas 5.
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a quantidade de grupos de oficiais que podem ser formados, sabendo-se que os oficiais terão funções idênticas.
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6Q1059139 | Matemática, Geometria Plana, Músico, CBM MG, IBGP, 2023

O Capitão Souza, responsável pelo departamento de prevenção e combate a incêndio está desenvolvendo um projeto de uma nova escada a ser utilizada pela corporação. Esta escada terá degraus paralelos fixados em dois perfis metálicos de alumínio. As larguras dos degraus formarão uma sequência decrescente, sendo o primeiro degrau com 60 centímetros e o último degrau com 40 centímetros, e a distância entre dois degraus consecutivos será constante.
Sabendo-se que serão utilizados apenas 450 centímetros de perfil para fabricação dos degraus, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o número de degraus que terá a escada:
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7Q1059140 | Matemática, Aritmética e Problemas, Músico, CBM MG, IBGP, 2023

Uma caixa d’água com formato de paralelepípedo reto retangular, tem como dimensões respectivamente (comprimento, largura, altura), 3 metros, 200 centímetros, 15 decímetros. Nessa caixa há 1020 litros de água e será alimentada com vazão de 2,1m3 por hora, até ficar totalmente cheia.
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o tempo aproximado necessário para encher completamente a caixa d’água.
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8Q1059141 | Matemática, Trigonometria, Músico, CBM MG, IBGP, 2023

É CORRETO afirmar que um arco de medida 7π/4 radianos tem:
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9Q1059142 | Matemática, Álgebra, Músico, CBM MG, IBGP, 2023

Durante o processo de expansão das instalações do quartel do Corpo de Bombeiros, João foi o responsável por orçar o custo para implantação de um reservatório de água inferior. Observando o orçamento recebido notou que o custo para construir o primeiro metro é de R$ 1.200,00 e para cada novo metro o custo é de R$ 250,00 a mais do que o imediatamente anterior.
Sabendo-se que o custo total do orçamento é de R$ 35.100,00, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a profundidade do reservatório.
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10Q1059143 | Matemática, Funções, Soldado, CBM MG, IBGP, 2023

Uma corporação do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais, anualmente, capacita os seus bombeiros em um curso de paraquedismo. O custo do treinamento é definido pela seguinte função C(x) = x² − 80x + 6000.
Considerando o custo C em reais e x a quantidade de bombeiros treinados, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a quantidade de bombeiros treinados para que o custo do treinamento seja mínimo.
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11Q1058130 | Português, Sintaxe, Cadete, CBM MG, IDECAN, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Já deu o seu melhor hoje?

Vou dar o meu melhor. Você tem de dar o seu melhor. Ele prometeu dar o seu melhor. É a expressão da moda. Todos estamos "dando o nosso melhor", e com a maior sinceridade. As sílabas vão se formando na boca sem passar pelo cérebro, cristalizam-se em palavras e, num átimo, estão ditas. Mas é um bom sinal. Significa que estamos querendo fazer direito, seja o que for. Só não está sendo suficiente. (...)

Se realmente quisessem "dar o seu melhor", as pessoas pensariam antes de falar no mínimo para se certificar − de que estão realmente dando o seu melhor. Mas não adianta: "dar o seu melhor" já está no imaginário popular.

Estar "no imaginário" é outra coisa que me intriga. É mais uma expressão favorita de nosso tempo. Quando ouço falar que isto ou aquilo está "no imaginário" de alguém, imagino perdão − uma pessoa meio − apalermada, com os olhos em espiral voltados para o teto, como se uma nuvem daquelas de história em quadrinhos, só que vazia, flutuasse sobre sua cabeça. O problema é que, muitas vezes, o isso e o aquilo estão no "imaginário popular", o que me sugere uma população de zumbis nessa condição.

Por sorte, o povo brasileiro tem manifestado uma fabulosa resiliência. E aí está outra palavra que só há pouco, sem pedir licença nem dar o seu melhor, entrou no nosso imaginário: "resiliência". Saltou dos dicionários de inglês para a boca do povo sem passar pela alfândega. Até três ou quatro anos, ninguém jamais a pronunciara. Hoje, é obrigatória.

"Dar o seu melhor", "imaginário" e "resiliência". Só há uma maneira de evitar esses clichês ocos: ficar "focado".

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/
Mas não adianta: "dar o seu melhor" já está no imaginário popular.

No período acima, o segmento destacado, em relação ao que se enuncia anteriormente, tem valor semântico de
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12Q1058131 | Português, Morfologia, Cadete, CBM MG, IDECAN, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Já deu o seu melhor hoje?

Vou dar o meu melhor. Você tem de dar o seu melhor. Ele prometeu dar o seu melhor. É a expressão da moda. Todos estamos "dando o nosso melhor", e com a maior sinceridade. As sílabas vão se formando na boca sem passar pelo cérebro, cristalizam-se em palavras e, num átimo, estão ditas. Mas é um bom sinal. Significa que estamos querendo fazer direito, seja o que for. Só não está sendo suficiente. (...)

Se realmente quisessem "dar o seu melhor", as pessoas pensariam antes de falar no mínimo para se certificar − de que estão realmente dando o seu melhor. Mas não adianta: "dar o seu melhor" já está no imaginário popular.

Estar "no imaginário" é outra coisa que me intriga. É mais uma expressão favorita de nosso tempo. Quando ouço falar que isto ou aquilo está "no imaginário" de alguém, imagino perdão − uma pessoa meio − apalermada, com os olhos em espiral voltados para o teto, como se uma nuvem daquelas de história em quadrinhos, só que vazia, flutuasse sobre sua cabeça. O problema é que, muitas vezes, o isso e o aquilo estão no "imaginário popular", o que me sugere uma população de zumbis nessa condição.

Por sorte, o povo brasileiro tem manifestado uma fabulosa resiliência. E aí está outra palavra que só há pouco, sem pedir licença nem dar o seu melhor, entrou no nosso imaginário: "resiliência". Saltou dos dicionários de inglês para a boca do povo sem passar pela alfândega. Até três ou quatro anos, ninguém jamais a pronunciara. Hoje, é obrigatória.

"Dar o seu melhor", "imaginário" e "resiliência". Só há uma maneira de evitar esses clichês ocos: ficar "focado".

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/
As sílabas vão se formando na boca sem passar pelo cérebro, cristalizam-se em palavras e, num átimo, estão ditas. Mas é um bom sinal. Significa que estamos querendo fazer direito, seja o que for.

No período acima, há
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13Q1058132 | Português, Morfologia, Cadete, CBM MG, IDECAN, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Já deu o seu melhor hoje?

Vou dar o meu melhor. Você tem de dar o seu melhor. Ele prometeu dar o seu melhor. É a expressão da moda. Todos estamos "dando o nosso melhor", e com a maior sinceridade. As sílabas vão se formando na boca sem passar pelo cérebro, cristalizam-se em palavras e, num átimo, estão ditas. Mas é um bom sinal. Significa que estamos querendo fazer direito, seja o que for. Só não está sendo suficiente. (...)

Se realmente quisessem "dar o seu melhor", as pessoas pensariam antes de falar no mínimo para se certificar − de que estão realmente dando o seu melhor. Mas não adianta: "dar o seu melhor" já está no imaginário popular.

Estar "no imaginário" é outra coisa que me intriga. É mais uma expressão favorita de nosso tempo. Quando ouço falar que isto ou aquilo está "no imaginário" de alguém, imagino perdão − uma pessoa meio − apalermada, com os olhos em espiral voltados para o teto, como se uma nuvem daquelas de história em quadrinhos, só que vazia, flutuasse sobre sua cabeça. O problema é que, muitas vezes, o isso e o aquilo estão no "imaginário popular", o que me sugere uma população de zumbis nessa condição.

Por sorte, o povo brasileiro tem manifestado uma fabulosa resiliência. E aí está outra palavra que só há pouco, sem pedir licença nem dar o seu melhor, entrou no nosso imaginário: "resiliência". Saltou dos dicionários de inglês para a boca do povo sem passar pela alfândega. Até três ou quatro anos, ninguém jamais a pronunciara. Hoje, é obrigatória.

"Dar o seu melhor", "imaginário" e "resiliência". Só há uma maneira de evitar esses clichês ocos: ficar "focado".

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/
Só há uma maneira de evitar esses clichês ocos: ficar "focado".

No período acima, o pronome destacado desempenha papel
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14Q1058133 | Português, Sintaxe, Cadete, CBM MG, IDECAN, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Já deu o seu melhor hoje?

Vou dar o meu melhor. Você tem de dar o seu melhor. Ele prometeu dar o seu melhor. É a expressão da moda. Todos estamos "dando o nosso melhor", e com a maior sinceridade. As sílabas vão se formando na boca sem passar pelo cérebro, cristalizam-se em palavras e, num átimo, estão ditas. Mas é um bom sinal. Significa que estamos querendo fazer direito, seja o que for. Só não está sendo suficiente. (...)

Se realmente quisessem "dar o seu melhor", as pessoas pensariam antes de falar no mínimo para se certificar − de que estão realmente dando o seu melhor. Mas não adianta: "dar o seu melhor" já está no imaginário popular.

Estar "no imaginário" é outra coisa que me intriga. É mais uma expressão favorita de nosso tempo. Quando ouço falar que isto ou aquilo está "no imaginário" de alguém, imagino perdão − uma pessoa meio − apalermada, com os olhos em espiral voltados para o teto, como se uma nuvem daquelas de história em quadrinhos, só que vazia, flutuasse sobre sua cabeça. O problema é que, muitas vezes, o isso e o aquilo estão no "imaginário popular", o que me sugere uma população de zumbis nessa condição.

Por sorte, o povo brasileiro tem manifestado uma fabulosa resiliência. E aí está outra palavra que só há pouco, sem pedir licença nem dar o seu melhor, entrou no nosso imaginário: "resiliência". Saltou dos dicionários de inglês para a boca do povo sem passar pela alfândega. Até três ou quatro anos, ninguém jamais a pronunciara. Hoje, é obrigatória.

"Dar o seu melhor", "imaginário" e "resiliência". Só há uma maneira de evitar esses clichês ocos: ficar "focado".

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/
Estar "no imaginário" é outra coisa que me intriga.

A respeito do período acima, assinale a alternativa correta.
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15Q1058134 | Português, Interpretação de Textos, Cadete, CBM MG, IDECAN, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Já deu o seu melhor hoje?

Vou dar o meu melhor. Você tem de dar o seu melhor. Ele prometeu dar o seu melhor. É a expressão da moda. Todos estamos "dando o nosso melhor", e com a maior sinceridade. As sílabas vão se formando na boca sem passar pelo cérebro, cristalizam-se em palavras e, num átimo, estão ditas. Mas é um bom sinal. Significa que estamos querendo fazer direito, seja o que for. Só não está sendo suficiente. (...)

Se realmente quisessem "dar o seu melhor", as pessoas pensariam antes de falar no mínimo para se certificar − de que estão realmente dando o seu melhor. Mas não adianta: "dar o seu melhor" já está no imaginário popular.

Estar "no imaginário" é outra coisa que me intriga. É mais uma expressão favorita de nosso tempo. Quando ouço falar que isto ou aquilo está "no imaginário" de alguém, imagino perdão − uma pessoa meio − apalermada, com os olhos em espiral voltados para o teto, como se uma nuvem daquelas de história em quadrinhos, só que vazia, flutuasse sobre sua cabeça. O problema é que, muitas vezes, o isso e o aquilo estão no "imaginário popular", o que me sugere uma população de zumbis nessa condição.

Por sorte, o povo brasileiro tem manifestado uma fabulosa resiliência. E aí está outra palavra que só há pouco, sem pedir licença nem dar o seu melhor, entrou no nosso imaginário: "resiliência". Saltou dos dicionários de inglês para a boca do povo sem passar pela alfândega. Até três ou quatro anos, ninguém jamais a pronunciara. Hoje, é obrigatória.

"Dar o seu melhor", "imaginário" e "resiliência". Só há uma maneira de evitar esses clichês ocos: ficar "focado".

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/
Em relação às possíveis inferências com a leitura do texto, assinale a alternativa correta.
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16Q1058941 | Matemática, Aritmética e Problemas, Soldado do Corpo de Bombeiros, CBM MG, FUNDEP Gestão de Concursos, 2021

Um pesquisador observou um semáforo da cidade de Brasília e elaborou um plano de tráfego para horários de pico. Nesse plano, o ciclo de cores, por intervalo de tempo, é dividido da seguinte forma:

• Tempo de verde: 60 segundos;

• Tempo de amarelo: 3 segundos;

• Tempo de vermelho: 17 segundos.

Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/ bitstream/123456789/3240/2/20436502.pdf.

Acesso em: 11 ago. 2021.

A sequência de cores mostradas nesse semáforo é verde, amarela e vermelha. Certo dia, exatamente às 8 horas, esse semáforo iniciou o tempo de verde. Posteriormente, seguiu o ciclo de cores nos tempos mencionados.

Quais serão as cores desse semáforo às 8 horas e 30 minutos e às 8 horas 31 minutos e 20 segundos, respectivamente?

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17Q1058942 | Matemática, Aritmética e Problemas, Soldado do Corpo de Bombeiros, CBM MG, FUNDEP Gestão de Concursos, 2021

A organização de uma partida de futebol em um determinado estádio contrata pessoal para dar suporte ao evento e os divide em três grupos:

• Serviço (bares, restaurantes, estacionamento, etc);

• Segurança privada, interna e externa;

• Logística (recepção de atletas e delegações, acesso de torcedores e imprensa).

O pessoal envolvido com a segurança do evento é diretamente proporcional ao público esperado, na razão de 1 funcionário para cada 200 torcedores. Os demais contingentes são fixos: 180 pessoas no setor de serviço e 120 na logística.

Considerando que esse estádio possui 60 mil lugares, e que para essa partida o público esperado é de 24 mil torcedores, qual é a razão entre o total de funcionários demandados pela organização nessa partida e o total de funcionários demandados em um jogo cuja previsão é lotação total, nessa ordem?

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18Q1058943 | Matemática, Progressões, Soldado do Corpo de Bombeiros, CBM MG, FUNDEP Gestão de Concursos, 2021

O administrador de um restaurante percebeu que, desde a inauguração, obteve prejuízo em todos os meses de operação. No terceiro mês, ele observou um prejuízo de R$ 3 500,00 apenas dentro daquele mês. Com a consolidação do restaurante no mercado, o prejuízo mensal diminuiu, sendo que no nono mês de funcionamento, tal prejuízo foi de R$ 1 400,00.

Considerando que os resultados mensais seguem uma progressão aritmética, em que mês de funcionamento o restaurante apresentará lucro mensal pela primeira vez?

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19Q1058944 | Matemática, Geometria Plana, Soldado do Corpo de Bombeiros, CBM MG, FUNDEP Gestão de Concursos, 2021

O chão de uma sala retangular possui 6 metros de comprimento e 5,4 metros de largura. Essa sala será revestida com peças quadradas de cerâmica idênticas e com o maior tamanho possível. Para o trabalho, o dono da sala adquiriu 14 caixas de peças de cerâmica, cada uma contendo 10 peças. Ao perceber que exagerou na compra, ele decidiu utilizar o material restante para revestir outros cômodos.

Qual é, em metros quadrados, a área que pode ser revestida pelo excedente comprado, considerando que não haverá nenhum desperdício de material nem espaço entre as cerâmicas?

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20Q1057153 | Português, Morfologia, Oficial Bombeiro Militar, CBM MG, FUNDEP Gestão de Concursos, 2021

Texto associado.

Leia este texto.

Nem tudo são más notícias, em termos gramaticais. Em português, é muito difícil uma pessoa ir à falência. Justifico esta ideia com a seguinte teoria fascinante: normalmente, considera-se que o verbo falir é defectivo. Significa isso que lhe faltam algumas pessoas, designadamente a primeira, a segunda e a terceira do singular e a terceira do plural do presente do indicativo e todas as do presente do conjuntivo. Não se diz “eu falo”, “tu fales”, nem “ele fale”. Não se diz “eles falem”.

Todos os modos e tempos verbais do verbo falir se admitem, com exceção de quatro pessoas do presente do indicativo e todo o presente do conjuntivo. Em que medida é que isso é bom? [...] Não é possível falir, presentemente, no Brasil.

“Eu falo” é uma declaração ilegítima. Podemos aventar a hipótese de vir a falir, porque “eu falirei” é uma forma aceitável do verbo falir. E quem já tiver falido não tem salvação, porque também é perfeitamente legítimo afirmar: “eu fali”. Mas ninguém pode dizer que, neste momento, fale.

Acaba por ser justo que o verbo falir registre essas falências na conjugação. Justo e útil, sobretudo em tempos de crise. Basta que os brasileiros vivam no presente — que, além do mais, é dos melhores tempos para se viver — para que não falam (outra conjugação impossível).

Não deixa de ser misterioso que a língua portuguesa permita que, no passado, se possa ter falido e até que se possa vir a falir, no futuro, ao mesmo tempo que inviabiliza que se fala, no presente. Se eu nunca falo, como posso ter falido? Se ninguém fale, por que antever que alguém falirá?

PEREIRA, Ricardo Araújo. Disponível em: <https://www1.folha.

uol.com.br/colunas/ricardo-araujo-pereira/2020/08/na-lingua-portuguesa-o-melhor-e-a-gente-se-afastar-de-certos-verbos.

shtml>. Acesso em: 25 ago. 2020. [Fragmento]

Em tom humorístico, o autor defende, em seu texto, o fato de que, sendo o verbo falir defectivo,
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