QUE TEMPOS, ESTES!Lya Luft Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos! “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz. Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços. “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos. “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto. Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante. Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação. Hoje mal saímos de casa na noite escura. Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães. Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.
Em: “[...] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.”, o verbo destacado está flexionado no
A criminalidade entre adolescentes é uma temática atual e relevante a ponto de ter sido incluída na agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde (BRASIL, 2005). O assunto da violência juvenil ganha contornos de gravidade, em diferentes estudos de diversas áreas como Direito, Psicologia, Educação dentre outras. A Justiça Restaurativa tem sido uma prática utilizada para enfrentar dificuldades encontradas no sistema Socioeducativo.
A Justiça Restaurativa é caracterizada, especialmente, por
✂️ a) dificuldade deparada pela vítima em se reequilibrar psicossocialmente após o sofrimento de qualquer tipo de crime.
✂️ b) necessidade que a sociedade tem de ver punido criminalmente o criminoso violento.
✂️ c) promoção da efetiva participação dos interessados - vítimas e infratores - na solução de cada caso concreto.
✂️ d) retirada da relação “vítima-criminoso” do protagonismo do processo.
Considerando a Resolução do CFP nº 11, de 11 de maio de 2018, que regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação, NÃO está correto o que indica a alternativa:
✂️ a) Atendimento de pessoas e grupos em situação de emergência e desastres.
✂️ b) Consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes tipos de maneira síncrona ou assíncrona.
✂️ c) Processos de Recrutamento e Seleção de Pessoas.
✂️ d) Supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogos nos mais diversos contextos de atuação.
A entrevista inicial é uma técnica utilizada para a preparação do psicodiagnóstico, caracterizada pela realização de uma entrevista semidirigida. No que concerne à entrevista inicial, é CORRETO afirmar:
✂️ a)
A causa latente é o sintoma que inquieta a pessoa que demanda a consulta ou aqueles que convivem com o entrevistado, é o que causa menos ansiedade, o mais superficial e mais fácil de dizer ao psicólogo.
✂️ b)
As hipóteses para interpretar a entrevista inicial não convergem com os pressupostos básicos utilizados na bateria de testes.
✂️ c)
Deve-se evitar investigar dados do comportamento do entrevistado, os quais este não mencionou espontaneamente, mesmo que sejam informações relevantes.
✂️ d)
Possibilita que o psicólogo conheça o cliente de forma exaustiva e possa extrair dados para formulação de hipóteses, planejar escolha de testes e técnicas que serão utilizados no processo.
Com relação à Psicologia Social, NÃO é correto afirmar:
✂️ a)
A análise das interações sociais se baseia na tentativa de construção teórica de leis sobre o comportamento ou a percepção dos indivíduos na sociedade, apostando na ideia de que a psicologia do indivíduo explica a psicologia da sociedade.
✂️ b)
Busca compreender como se dá a construção do mundo interno a partir das relações sociais vividas pelo homem. O mundo objetivo passa a ser visto não como fator de influência para o desenvolvimento da subjetividade, mas como fator constitutivo.
✂️ c)
O behaviorismo tornou-se hegemônico por volta dos anos 30, e proporcionou o surgimento de uma compreensão individualizante do socius, por entender que a psicologia dos indivíduos serviria para compreender a sociedade.
✂️ d)
Um dos pressupostos mais distintivos da psicologia social é a crença na experimentação empírica como melhor forma de conhecimento da realidade.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é procedimento INCORRETO:
✂️ a)
O psicólogo deverá prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
✂️ b)
O psicólogo, em caso de quebra do sigilo previsto no Código de Ética, deverá prestar todas as informações de seu paciente que forem solicitadas pela justiça.
✂️ c)
O psicólogo, em caso de suspensão do seu trabalho, por quaisquer motivos, deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
✂️ d)
O psicólogo, no atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve comunicar aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício.
São atribuições dos Psicólogos Agentes de Orientação e Fiscalização, representantes legais do CRP e porta-vozes da política de atuação da entidade, EXCETO:
✂️ a)
Apresentar à Comissão de Orientação e Fiscalização, periodicamente, os documentos pertinentes ao exercício de suas funções.
✂️ b)
Efetuar diligências para obter informações acerca do teor de uma representação e elementos de prova, ou averiguar indícios de infração.
✂️ c)
Inspecionar o exercício profissional da Psicologia e sua divulgação, obedecidas as disposições éticas e legais e as diretrizes emanadas pela Comissão de Orientação e Fiscalização.
✂️ d)
Verificar se a responsabilidade e o exercício da Psicologia e de outras profissões, mantidos ou prestados por empresas ou instituições, se estão a cargo de Psicólogo, Administrador da Instituição.
Com relação à psicologia da saúde, seus fundamentos e práticas, é CORRETO afirmar:
✂️ a)
A psicologia da saúde atua em diferentes campos de saberes, tais como: o clínico, o social, o hospitalar e o institucional.
✂️ b)
A terapia cognitiva comportamental e a teoria sistêmica têm sido as únicas bases para o trabalho psicológico bem-sucedido junto ao paciente com problemas mentais crônicos.
✂️ c)
O otimismo é um dos principais aspectos psicológicos que o paciente submetido a procedimento cirúrgico habitualmente apresenta.
✂️ d)
Uma das principais referências teóricas da psicologia não pode ser agregada no contexto hospitalar, tais como neuropsicologia, gestalt-terapia e a abordagem centrada na pessoa.
Em uma situação de trabalho com grupos de jovens na comunidade, um dos jovens abordou o psicólogo Mauro, e pediu para falar com ele reservadamente. Na conversa, contou que vendia drogas para sustento próprio e de seus pais. Disse também que, mesmo não continuando com essa prática, alguns membros do grupo tinham conhecimento do fato e pediam para que ele fornecesse drogas para eles. Sem saber o que fazer, o jovem pede sigilo ao psicólogo e solicita que não conte a situação para ninguém do grupo.
Diante dessa situação e tendo como referência o Código de Ética do Psicólogo, é CORRETO afirmar que o psicólogo
✂️ a)
não poderá quebrar o sigilo em hipótese alguma.
✂️ b) poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
✂️ c) poderá quebrar o sigilo, mas apenas para os jovens participantes do grupo.
✂️ d) poderá quebrar o sigilo, tendo em vista o consumo e o comércio ilegal de drogas.
QUE TEMPOS, ESTES!Lya Luft Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos! “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz. Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços. “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos. “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto. Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante. Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação. Hoje mal saímos de casa na noite escura. Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães. Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.
Em: “Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bemoque fazer.” O termo destacado é
São princípios norteadores das práticas do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, EXCETO:
✂️ a) Atuar a partir do diálogo entre o saber popular e o saber científico da Psicologia, valorizando as expectativas, as experiências e os conhecimentos, propondo ações e intervenções.
✂️ b) Atuar dentro da perspectiva interdisciplinar, em especial nas interfaces entre a Psicologia e o Serviço Social, buscando o intercâmbio de saberes e a complementação de ações, objetivando a maior agilidade dos serviços oferecidos.
✂️ c) Atuar em conformidade com as diretrizes e os objetivos da PNAS e da Proteção Social Básica (PSB), colaborando para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção de sujeitos cidadãos.
✂️ d) Atuar fundamentado na leitura e na inserção no tecido comunitário, para melhor compreendê-lo, e intervir junto aos seus moradores.
Pedro é psicólogo no Centro de Saúde e foi solicitado pelo pai de uma paciente antiga, que entrasse em contato com ela, menor de idade. O pai solicitou que Pedro, como psicólogo, atendesse sua filha, na medida em que ela estava em sofrimento psíquico, em decorrência de uma doença crônica, que a deixou hospitalizada. Por estar em litígio com a mãe da menor, o pai estava impedido de acompanhar a filha nos procedimentos médicos de internação e tratamento. Pedro atendeu a paciente e redigiu um documento que será anexado ao processo dos pais.
Conforme a Resolução 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia, Pedro deverá redigir
✂️ a)
um laudo multiprofissional, decorrente da avaliação pericial da paciente.
✂️ b)
um laudo, constando diagnóstico, prognóstico e orientações de atendimento psicológico da paciente.
✂️ c)
um parecer, descrevendo detalhadamente as condições psicológicas da paciente.
✂️ d)
uma declaração, não destacando condições ou estados psicológicos da paciente.
De acordo com a Resolução do CFP sobre normas de atuação do psicólogo em relação ao preconceito e à discriminação racial, NÃO é correto afirmar que o psicólogo
✂️ a)
deverá atuar conforme os princípios éticos da profissão, contribuindo com o seu conhecimento para uma reflexão sobre o preconceito e a eliminação do racismo.
✂️ b)
não deverá exercer qualquer ação que beneficie a discriminação ou o preconceito de raça ou etnia.
✂️ c)
não se pronunciará nem participará de pronunciamentos públicos nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar o preconceito racial.
✂️ d)
poderá quebrar o sigilo feito pelo paciente quando tratar de fato delituoso cujo conhecimento tenha sido obtido através de relato no consultório.
A psicóloga Maria foi convidada para ser perita de um caso de impedimento de um jovem de 27 anos de idade por transtorno mental. No andamento do processo, ficou sabendo que um primo do paciente, diretamente envolvido no caso, foi seu colega de infância, porém, nos dias atuais, eles não tinham uma convivência diária. Considerando o caso descrito, é CORRETO afirmar:
✂️ a) A psicóloga Maria deveria procurar o primo do paciente, comunicando que é um dos peritos, porém não tinha conhecimento do parentesco antes de receber o processo.
✂️ b) A psicóloga Maria deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.
✂️ c) A psicóloga Maria não deveria se comunicar com o primo do paciente antes da conclusão da perícia.
✂️ d) O Código de Ética do Psicólogo não apresenta nenhuma orientação especifica para esta situação.
A psicóloga Joana foi convocada para trabalhar em uma situação emergencial, quando da queda da barragem em Minas Gerais, em que se configurava um acidente. Com relação a essa situação, analise as afirmativas a seguir:
I. Joana atrelou sua presença ao pagamento de horas-extras.
II. Joana se apresentou no local solicitado, atendendo a demanda.
III. Joana condicionou sua participação ao recebimento de alguma vantagem, como abono de férias ou contagem de dias para o banco de horas.
Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!
“A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.
Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.
“De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.
“Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.)
Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.
Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.
Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.
Hoje mal saímos de casa na noite escura.
Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.
Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.
O articulador sintático pode ser substituído ADEQUADAMENTE pela palavra ou expressão indicada entre parênteses em:
✂️ a)
“Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar [...]”. (ainda que)
✂️ b)
“Evoltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos”. (Então)
✂️ c)
“Masas pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação”. (Portanto)
✂️ d)
“O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições”. (visto que)
Tendo como referência a Resolução CFP nº 09/2018, de 25 de abril de 2018, NÃOé correto afirmar:
✂️ a)
Na realização da Avaliação Psicológica, o psicólogo deve basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional do psicólogo (fontes fundamentais de INFORMAÇÃO), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
✂️ b)
Os testes psicológicos compreendem também os seguintes instrumentos: escalas, inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos, para fins de padronização desta Resolução e do SATEPSI.
✂️ c)
Quando o psicólogo escolher um teste para aplicar, ele deverá consultar se o mesmo consta na relação de testes aprovados no Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI; caso negativo poderá utilizá-lo de acordo com sua necessidade.
✂️ d)
Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade científica.