Questões de Concursos IF Sertão PE

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1Q1070375 | Filosofia, A Política, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Sobre a definição de justiça apresentada por Sócrates em “A República”, de Platão, assinale a alternativa correta.
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2Q1070376 | Filosofia, A Política, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Analise o trecho a seguir, retirado e adaptado do Livro I, da “Política” de Aristóteles.

“E o porquê de o homem ser um animal político em maior medida que qualquer abelha ou animal gregário, é evidente. Pois como dizemos, a natureza não produz nada sem propósito; apenas o homem, dentre os animais, possui o logos. É assim que a voz pode configurar dor ou prazer e, deste modo, outros animais inferiores também a possuem (já que a sua natureza própria foi levada até o ponto de perceberem o que é doloroso ou prazeroso e transmitirem isto uns aos outros), enquanto o logos existe para tornar manifesto o vantajoso e o ruim, assim como o justo e o injusto; pois isto é o que faz o que é próprio ao homem e o diferencia dos outros animais: que ele sozinho tenha a percepção do bem e do mal, do justo e do injusto, etc. E é a comunidade dessas percepções que produz a família e a polis” (1253a10-18).

A partir da leitura do trecho acima e dos pressupostos filosóficos de Aristóteles, analise as assertivas a seguir:

I. O filósofo distingue a linguagem (logos) da simples voz, atribuindo à primeira a função de transmitir emoções básicas e garantir a sobrevivência.
II. A linguagem é o fundamento racional da vida em comunidade, pois permite ao homem deliberar sobre valores morais compartilhados pelos cidadãos, como o justo e o injusto.
III. A natureza social e política do homem se fundamenta em sua capacidade de construir coletivamente significados éticos, o que o diferencia de outros animais gregários.
IV. Aristóteles não deixa de aceitar que outros animais também possuam linguagem articulada (logos), mas limitada às emoções simples de prazer e dor.

Quais estão corretas?
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3Q1070377 | Filosofia, A Experiência do Sagrado, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Com base no pensamento de São Tomás de Aquino, é INCORRETO afirmar que:
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4Q1070378 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Sobre a articulação entre ética, física e epistemologia no pensamento de Epicuro, filósofo helenístico, analise as assertivas abaixo:

I. A ética do “filósofo dos jardins” propõe a busca da eliminação do medo como condição para a felicidade. O medo deve ser dissolvido pelo conhecimento racional das causas naturais e pelo esclarecimento quanto à natureza da alma e da morte.
II. A Física de Epicuro não tem apenas função teórica. Ela também é, de certo modo, terapêutica: conhecer que tudo se reduz a átomos e ao vazio ajuda o indivíduo a se libertar dos temores em relação às divindades religiosas ou em relação àqueles de fundo metafísico.
III. A teoria do conhecimento epicurista sustenta que os sentidos são enganosos, e, por isso, a razão pura deve ser o único critério válido de verdade e ação.
IV. O ideal ético epicurista do prazer, compreendido como aponia e ataraxia, não é incompatível com a prudência e a virtude, que são instrumentos para o cálculo racional da melhor forma de vida.

Quais estão INCORRETAS?
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5Q1070379 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Analise o trecho a seguir:

“Quanto ao que concerne o mal moral, o problema parece mais difícil de ser resolvido. Se as ações dos homens não são sempre o que deveriam ser, sua vontade é a responsável. O homem escolhe livremente suas decisões e é por ser livre que é capaz de fazer mal. A questão é, portanto, saber como um Deus perfeito pôde doar-nos o livre-arbítrio, ou seja, uma vontade capaz de fazer o mal. Assim colocado, o problema volta a ser saber se e em que medida a vontade livre pode ser contada entre o número dos bens. A resposta para essa questão não poderia ser diferente da que concerne aos objetos corporais. No mundo dos corpos, há muitas coisas das quais podemos fazer mau uso; isso não é razão para dizer que elas são más e que Deus não deveria tê-las nos dado, pois, tomadas em si mesmas, elas são bens. Por que não haveria na alma bens do mesmo gênero, ou seja, dos quais poderíamos fazer mau uso e que, contudo, uma vez que são bens, não podem ter sido dados a nós senão pelo autor de todo bem? É uma grave diminuição para um corpo humano ser privado de suas mãos; as mãos são algo bom e útil; contudo, aquele que comete com elas ações criminosas ouvergonhosas usa-as mal” (Gilson, 2007).

Com base na leitura do trecho acima e no conhecimento do pensamento de Santo Agostinho, analise as seguintes assertivas:

I. O livre-arbítrio, embora seja um dom divino, não é um bem absoluto; ele é um bem intermediário, cujo valor depende do uso que o homem dele faz.

II. O mal moral, segundo Santo Agostinho, não deriva de Deus, mas do mau uso da vontade livre pelo próprio homem.

III. A vontade livre é boa por natureza e necessária para a vida virtuosa, mesmo sendo potencialmente perigosa, pois pode inclinar-se ao mal.

IV. A existência do mal comprova que Deus não poderia ser o autor do livre-arbítrio, já que um dom verdadeiramente divino não deveria permitir o mal.

V. Assim como os órgãos corporais, que podem ser mal utilizados, a vontade também pode ser pervertida, mas continua sendo um bem criado por Deus.

Quais estão corretas?

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6Q1070380 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Analise o trecho a seguir, retirado da nona proposição do texto “Ideia de uma História Universal Com um Propósito Cosmopolita”, de Immanuel Kant:

“Um ensaio filosófico que procure elaborar toda a história mundial segundo um plano da Natureza, em vista da perfeita associação civil no gênero humano, deve considerar-se não só como possível, mas também como fomentando esse propósito da Natureza. É decerto um anúncio estranho e, quanto à aparência, incongruente querer conceber a história segundo uma ideia de como deveria ser o curso do mundo, se houvesse de se ajustar a certos fins racionais; parece que, num tal intento, apenas poderia vir à luz uma novela. Mas se a Natureza, por suposição, mesmo no jogo da liberdade humana, não procede sem plano e meta final, semelhante ideia poderia ser muito útil; e embora sejamos míopes para divisarmos o mecanismo secreto do seu dispositivo, essa ideia poderia, contudo, servirnos de fio condutor para representar como sistema pelo menos em conjunto, um acervo, aliás sem plano, das acções humanas. Com efeito, se partirmos da história grega – como aquela pela qual se nos conservou ou, pelo menos, se deve autenticar toda a outra história mais antiga ou coetânea; se seguirmos a sua influência na formação e na desintegração do corpo político do povo romano, que absorveu o Estado grego, e a influência daquele sobre os bárbaros que, por seu turno, destruíram o Estado romano, e assim sucessivamente até aos nossos dias; se, além disso, acrescentarmos episodicamente a história política dos outros povos, cujo conhecimento chegou gradualmente até nós por intermédio dessas nações ilustradas: descobrir-se-á um curso regular da melhoria da constituiçãoestatal na nossa parte do mundo (que, provavelmente, algum dia dará leis a todas as outras)”.

Com base no trecho acima e no sistema filosófico kantiano, analise as assertivas a seguir:

I. A liberdade humana não impede Kant de admitir a possibilidade de um desenvolvimento histórico guiado por um propósito natural implícito.
II. O progresso histórico é garantido pelas revoluções políticas, que representam, segundo Kant, rupturas inconciliáveis com qualquer plano racional da Natureza.
III. A história humana, mesmo em sua aparência caótica e acidental, pode ser interpretada racionalmente a partir da hipótese de um plano teleológico da Natureza.
IV. Kant rejeita por completo a ideia de que o curso da história possa estar vinculado a uma finalidade racional, considerando essa hipótese fictícia e inútil.
V. A razão humana, embora limitada, pode supor a presença na história de progresso gradual rumo à realização das potencialidades morais do gênero humano.

Quais estão corretas?
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7Q1070381 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, IF Sertão PE, FUNDATEC, 2025

Analise o trecho a seguir, retirado de “A Razão na História”, de Hegel (2004): “O único pensamento que a filosofia traz para o tratamento da história é o conceito simples de Razão, que é a lei do mundo e, portanto, na história do mundo as coisas aconteceram racionalmente. Essa convicção e percepção é uma pressuposição da história como tal; na própria filosofia a pressuposição não existe. A filosofia demonstrou através de sua reflexão especulativa que a Razão – esta palavra poderá ser aceita aqui sem maior exame da sua relação com Deus – é ao mesmo tempo substância e poder infinito, que ela é em si o material infinito de toda vida natural e espiritual e também é a forma infinita, a realização de si como conteúdo. Ela é substância, ou seja, é através dela e nela que toda a realidade tem o seu ser e a sua subsistência. Ela é poder infinito, pois a Razão não é tão impotente para produzir apenas o ideal, a intenção, permanecendo em uma existência fora da realidade – sabese lá onde – como algo característico nas cabeças de umas poucas pessoas. Ela é o conteúdo infinito de toda a essência e verdade, pois não exige, como o faz a atividade finita, a condição de materiais externos, de meios fornecidos de onde extrair-se o alimento e os objetos de sua atividade; ela supre seu próprio alimento e sua própria referência. E ela é forma infinita, pois apenas em sua imagem e por ordem sua os fenômenos surgem e começam a viver. É a sua própria base de existência e meta final absoluta e realiza esta meta a partir da potencialidade para a realidade, da fonte interior para a aparência exterior, não apenas no universal natural, mas também no espiritual, na história do mundo. Que esta Ideia ou Razão seja o Verdadeiro Poder Eterno e Absoluto e que apenas ela e nada mais, sua glória e majestade, manifeste-se no mundo – como já dissemos, isto já foi provado em filosofia e aqui está sendo pressuposto como demonstrado”.

Com base no trecho acima e nos conhecimentos sobre a filosofia da história em Hegel, analise as assertivas abaixo:

I. Hegel entende que a Razão é a substância, forma e conteúdo de tudo que é real, manifestando-se no tempo por meio do processo histórico.
II. A história do mundo é racional apenas quando guiada por princípios morais universais, sendo irracional quando determinada por interesses particulares ou conflitos.
III. Para Hegel, a história deve ser compreendida como a manifestação progressiva da liberdade do Espírito, sendo a filosofia capaz de apreender racionalmente esse desenvolvimento necessário.
IV. Os acontecimentos históricos, ainda que pareçam caóticos, fazem parte da manifestação necessária do Espírito no tempo.
V. Hegel rejeita qualquer abordagem que pretenda aplicar a reflexão racional à história, pois considera que isso comprometeria a fidelidade aos dados empíricos.

Quais estão corretas?
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