Questões de Concursos PM BA

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1Q1059594 | Matemática, Problemas, Aspirante da Polícia Militar, PM BA, CONSULTEC, 2017

Motivados pelo desejo de participar de uma seleção, alguns amigos seguiam concentrados: um na frente e quatro atrás, um atrás e quatro na frente, um entre dois e dois, e cinco em linha.

Logo, seguiam concentrados

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2Q1059289 | Matemática, Polinômios, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Em muitas situações, funções polinomiais são usadas para modelar fenômenos ou calcular valores específicos com base em uma variável. Considerando o polinômio P(x)=x3 - 2x2 + x. Qual é o valor de P(2)?
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3Q1059119 | Matemática, Álgebra, Soldado, PM BA, FCC, 2023

A soma das raízes da equação x (x −1) • (x + 3) • (x² + 16) - 0 é
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4Q1059121 | Matemática, Geometria Espacial, Soldado, PM BA, FCC, 2023

O comprimento da aresta de um cubo é igual ao comprimento do lado do quadrado que é base de uma pirâmide quadrangular. A medida da altura da pirâmide é o dobro do comprimento do lado de sua base. A razão entre o volume do cubo e o volume da pirâmide é:
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5Q1057660 | Português, Interpretação de Textos, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Texto associado.

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica O importuno, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 13/07/1966


1. − Que negócio é esse? Ninguém me atende?

2. A muito custo, atenderam; isto é, confessaram que não podiam atender, por causa do jogo com a Bulgária.

3. − Mas que tenho eu com o jogo com a Bulgária, façam-me o favor? E os senhores por acaso foram escalados para jogar?

4. O chefe da seção aproximou-se, apaziguador:

5. − Desculpe, cavalheiro. Queira voltar na quinta-feira, 14. Quinta-feira não haverá jogo, estaremos mais tranquilos.

6. − Mas prometeram que meu papel ficaria pronto hoje sem falta.

7. − Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. Ele não se lembrou da Bulgária. O Brasil lutando com a Bulgária, o senhor quer que o nosso pessoal tenha cabeça fria para informar papéis?

8. − Perdão, o jogo vai ser logo mais, às quinze horas. É meio-dia, e já estão torcendo?

9. − Ah, meu caro senhor, não critique nossos bravos companheiros, que fizeram o sacrifício de vir à repartição trabalhar quando podiam ficar em casa ou na rua, participando da emoção do povo…

10. − Se vieram trabalhar, por que não trabalham?

11. − Porque não podem, ouviu? Porque não podem. O senhor está ficando impertinente. Aliás, disse logo de saída que não tinha nada com o jogo com a Bulgária! O Brasil em guerra − porque é uma verdadeira guerra, como revelam os jornais − nos campos da Europa, e o senhor, indiferente, alienado, perguntando por um vago papel, uma coisinha individual, insignificante, em face dos interesses da pátria!

12. − Muito bem! Muito bem! − funcionários batiam palmas.

13. − Mas, perdão, eu… eu…

14.− Já sei que vai se desculpar. O momento não é para dissensões. O momento é de união nacional, cérebros e corações uníssonos. Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. O senhor acha bem o 4-2-4 ou prefere o 4-3-3?

15. − Bem, eu… eu…

16. − Compreendo que não queira opinar. É muita responsabilidade. Eu aliás não forço opinião de ninguém. Esta algazarra que o senhor está vendo resulta da ampla liberdade de opinião com que se discute a formação do selecionado. Todos querem ajudar, por isso cada um tem sua ideia própria, que não se ajusta com a ideia do outro, mas o resultado é admirável. A unidade pela diversidade. Na hora da batalha, formamos uma frente única.

17. − Está certo, mas será que, voltando na quinta-feira, eu encontro o meu papel pronto mesmo?

18. − Ah, o senhor é terrível, nem numa hora dessas esquece o seu papelzinho! Eu disse quinta-feira? Sim, certamente, pois é dia de folga no campeonato. Mas espere aí, com quatro jogos na quarta-feira, e o gasto de energia que isso determina, como é que eu posso garantir o seu papel para quinta-feira? Quer saber de uma coisa? Seja razoável, meu amigo, procure colaborar. Procure ser bom brasileiro, volte em agosto, na segunda quinzena de agosto é melhor, depois de comemorarmos a conquista do Tri.

19. − E… se não conquistarmos?

20. − Não diga uma besteira dessas! Sai, azar! Vá-se embora, antes que eu perca a cabeça e… 21. Vozes indignadas:

22. − Fora! Fora!

23. O servente sobe na cadeira e comanda o coro:

24. − Bra-sil! Bra-sil! Bra-sil!

25. Estava salva a honra da torcida, e o importuno retirou-se precipitadamente.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2014)

O cronista expressa uma retificação no seguinte trecho:
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6Q1058269 | Português, Morfologia, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Menino e celular à mesa


Enquanto almoçava tranquilamente meu arroz-com-feijão no restaurante, a paz foi interrompida. Um menino de cerca de 8 anos entrou correndo, seguido pela avó ofegante. O pequeno atraiu atenções imediatas graças à sua desenvoltura social.

Ele gritava, esbarrava nas pessoas, mexia em tudo, quase derrubando as panelas. Demonstrava o que educadores modernos chamam de "hiperatividade" e os antigos de "falta de limites". Ansiosa, a avó tentou acalmá-lo:

− Querido, prefere esta mesa ou aquela?

Sem responder, ele testava a estabilidade das mesas com empurrões. Finalmente, sentou-se, pegou o celular e iniciou uma ruidosa batalha virtual contra monstros. A avó insistiu:

− Posso pegar batatinha ou macarrãozinho?

Sem resposta, o menino ignorava o mundo real, focado no jogo. A avó tentou alimentá-lo, mas ele rejeitou. A situação mudou quando o inesperado aconteceu: um Avatar Prateado emergiu do jogo, materializando-se ao lado do menino.

Com voz firme, repreendeu-o:

− Menino cheio de frescuras! Respeite sua avó e coma direitinho!

Assustado, o garoto desligou o celular, pegou o garfo e começou a comer. A avó suspirou aliviada, enquanto os presentes aplaudiam o improvável herói. O Avatar, com um gesto de despedida, pagou a conta com cartão de débito e sumiu em um rastro de luz, deixando para trás uma refeição finalmente tranquila.

Mais uma missão cumprida.


Fernando Fabbrini - Texto Adaptado https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/2025/1/2/meninoe-celular-a-mesa
Com base no trecho "O pequeno atraiu atenções imediatas graças à sua desenvoltura social" e nas normas de concordância verbal e nominal, analise a alternativa correta sobre a concordância aplicada:
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7Q1059120 | Matemática, Trigonometria, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Uma rampa será construída para acesso ao primeiro andar de uma construção, que está a 2,5 m de altura em relação ao nível do terreno. Decidiu-se que a inclinação da rampa deve ser de 30° em relação ao nível do térreo. O comprimento dessa rampa será

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8Q1057659 | Português, Interpretação de Textos, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Texto associado.

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica O importuno, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 13/07/1966


1. − Que negócio é esse? Ninguém me atende?

2. A muito custo, atenderam; isto é, confessaram que não podiam atender, por causa do jogo com a Bulgária.

3. − Mas que tenho eu com o jogo com a Bulgária, façam-me o favor? E os senhores por acaso foram escalados para jogar?

4. O chefe da seção aproximou-se, apaziguador:

5. − Desculpe, cavalheiro. Queira voltar na quinta-feira, 14. Quinta-feira não haverá jogo, estaremos mais tranquilos.

6. − Mas prometeram que meu papel ficaria pronto hoje sem falta.

7. − Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. Ele não se lembrou da Bulgária. O Brasil lutando com a Bulgária, o senhor quer que o nosso pessoal tenha cabeça fria para informar papéis?

8. − Perdão, o jogo vai ser logo mais, às quinze horas. É meio-dia, e já estão torcendo?

9. − Ah, meu caro senhor, não critique nossos bravos companheiros, que fizeram o sacrifício de vir à repartição trabalhar quando podiam ficar em casa ou na rua, participando da emoção do povo…

10. − Se vieram trabalhar, por que não trabalham?

11. − Porque não podem, ouviu? Porque não podem. O senhor está ficando impertinente. Aliás, disse logo de saída que não tinha nada com o jogo com a Bulgária! O Brasil em guerra − porque é uma verdadeira guerra, como revelam os jornais − nos campos da Europa, e o senhor, indiferente, alienado, perguntando por um vago papel, uma coisinha individual, insignificante, em face dos interesses da pátria!

12. − Muito bem! Muito bem! − funcionários batiam palmas.

13. − Mas, perdão, eu… eu…

14.− Já sei que vai se desculpar. O momento não é para dissensões. O momento é de união nacional, cérebros e corações uníssonos. Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. O senhor acha bem o 4-2-4 ou prefere o 4-3-3?

15. − Bem, eu… eu…

16. − Compreendo que não queira opinar. É muita responsabilidade. Eu aliás não forço opinião de ninguém. Esta algazarra que o senhor está vendo resulta da ampla liberdade de opinião com que se discute a formação do selecionado. Todos querem ajudar, por isso cada um tem sua ideia própria, que não se ajusta com a ideia do outro, mas o resultado é admirável. A unidade pela diversidade. Na hora da batalha, formamos uma frente única.

17. − Está certo, mas será que, voltando na quinta-feira, eu encontro o meu papel pronto mesmo?

18. − Ah, o senhor é terrível, nem numa hora dessas esquece o seu papelzinho! Eu disse quinta-feira? Sim, certamente, pois é dia de folga no campeonato. Mas espere aí, com quatro jogos na quarta-feira, e o gasto de energia que isso determina, como é que eu posso garantir o seu papel para quinta-feira? Quer saber de uma coisa? Seja razoável, meu amigo, procure colaborar. Procure ser bom brasileiro, volte em agosto, na segunda quinzena de agosto é melhor, depois de comemorarmos a conquista do Tri.

19. − E… se não conquistarmos?

20. − Não diga uma besteira dessas! Sai, azar! Vá-se embora, antes que eu perca a cabeça e… 21. Vozes indignadas:

22. − Fora! Fora!

23. O servente sobe na cadeira e comanda o coro:

24. − Bra-sil! Bra-sil! Bra-sil!

25. Estava salva a honra da torcida, e o importuno retirou-se precipitadamente.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2014)

Na crônica, o chefe da seção acusa o homem que foi à repartição em busca de um documento de ser
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9Q1057664 | Português, Pontuação, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Texto associado.

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica O importuno, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 13/07/1966


1. − Que negócio é esse? Ninguém me atende?

2. A muito custo, atenderam; isto é, confessaram que não podiam atender, por causa do jogo com a Bulgária.

3. − Mas que tenho eu com o jogo com a Bulgária, façam-me o favor? E os senhores por acaso foram escalados para jogar?

4. O chefe da seção aproximou-se, apaziguador:

5. − Desculpe, cavalheiro. Queira voltar na quinta-feira, 14. Quinta-feira não haverá jogo, estaremos mais tranquilos.

6. − Mas prometeram que meu papel ficaria pronto hoje sem falta.

7. − Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. Ele não se lembrou da Bulgária. O Brasil lutando com a Bulgária, o senhor quer que o nosso pessoal tenha cabeça fria para informar papéis?

8. − Perdão, o jogo vai ser logo mais, às quinze horas. É meio-dia, e já estão torcendo?

9. − Ah, meu caro senhor, não critique nossos bravos companheiros, que fizeram o sacrifício de vir à repartição trabalhar quando podiam ficar em casa ou na rua, participando da emoção do povo…

10. − Se vieram trabalhar, por que não trabalham?

11. − Porque não podem, ouviu? Porque não podem. O senhor está ficando impertinente. Aliás, disse logo de saída que não tinha nada com o jogo com a Bulgária! O Brasil em guerra − porque é uma verdadeira guerra, como revelam os jornais − nos campos da Europa, e o senhor, indiferente, alienado, perguntando por um vago papel, uma coisinha individual, insignificante, em face dos interesses da pátria!

12. − Muito bem! Muito bem! − funcionários batiam palmas.

13. − Mas, perdão, eu… eu…

14.− Já sei que vai se desculpar. O momento não é para dissensões. O momento é de união nacional, cérebros e corações uníssonos. Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. O senhor acha bem o 4-2-4 ou prefere o 4-3-3?

15. − Bem, eu… eu…

16. − Compreendo que não queira opinar. É muita responsabilidade. Eu aliás não forço opinião de ninguém. Esta algazarra que o senhor está vendo resulta da ampla liberdade de opinião com que se discute a formação do selecionado. Todos querem ajudar, por isso cada um tem sua ideia própria, que não se ajusta com a ideia do outro, mas o resultado é admirável. A unidade pela diversidade. Na hora da batalha, formamos uma frente única.

17. − Está certo, mas será que, voltando na quinta-feira, eu encontro o meu papel pronto mesmo?

18. − Ah, o senhor é terrível, nem numa hora dessas esquece o seu papelzinho! Eu disse quinta-feira? Sim, certamente, pois é dia de folga no campeonato. Mas espere aí, com quatro jogos na quarta-feira, e o gasto de energia que isso determina, como é que eu posso garantir o seu papel para quinta-feira? Quer saber de uma coisa? Seja razoável, meu amigo, procure colaborar. Procure ser bom brasileiro, volte em agosto, na segunda quinzena de agosto é melhor, depois de comemorarmos a conquista do Tri.

19. − E… se não conquistarmos?

20. − Não diga uma besteira dessas! Sai, azar! Vá-se embora, antes que eu perca a cabeça e… 21. Vozes indignadas:

22. − Fora! Fora!

23. O servente sobe na cadeira e comanda o coro:

24. − Bra-sil! Bra-sil! Bra-sil!

25. Estava salva a honra da torcida, e o importuno retirou-se precipitadamente.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2014)

Verifica-se o emprego de vírgula(s) para isolar um vocativo em:
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10Q1057027 | Texto associado, Morfologia, Cirurgião Dentista, PM BA, IBFC, 2020

Texto associado.

Leia o texto para responder à questão

[...] Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção, – o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. [...]

– A saúde da alma, bradou ele, é a ocupação mais digna do médico.

– Do verdadeiro médico, emendou Crispim Soares, boticário da vila, e um dos seus amigos e comensais.

A vereança de Itaguaí, entre outros pecados de que é arguida pelos cronistas, tinha o de não fazer caso dos dementes. Assim é que cada louco furioso era trancado em uma alcova, na própria casa [...]; os mansos andavam à solta pela rua. Simão Bacamarte entendeu desde logo reformar tão ruim costume; pediu licença à Câmara para agasalhar e tratar no edifício que ia construir todos os loucos de Itaguaí. [...] A ideia de meter os loucos na mesma casa, vivendo em comum, pareceu em si mesma sintoma de demência e não faltou quem o insinuasse à própria mulher do médico.

– Olhe, D. Evarista, disse-lhe o Padre Lopes, vigário do lugar, veja se seu marido dá um passeio ao Rio de Janeiro. Isso de estudar sempre, sempre, não é bom, vira o juízo.

[...] Uma vez empossado da licença começou logo a construir a casa. Era na Rua Nova, a mais bela rua de Itaguaí naquele tempo, tinha cinquenta janelas por lado, um pátio no centro, e numerosos cubículos para os hóspedes.[...] A Casa Verde foi o nome dado ao asilo, por alusão à cor das janelas, que pela primeira vez apareciam verdes em Itaguaí. Inaugurou-se com imensa pompa; de todas as vilas e povoações próximas, e até remotas, e da própria cidade do Rio de Janeiro, correu gente para assistir às cerimônias, que duraram sete dias. Muitos dementes já estavam recolhidos; e os parentes tiveram ocasião de ver o carinho paternal e a caridade cristã com que eles iam ser tratados. [...] Itaguaí tinha finalmente uma casa de orates.

Fonte:http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000012.p dfoalienistaacessoem02/12/2019

Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) “Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção”. O vocábulo em destaque é um pronome de referência coesiva que retoma o termo “medicina”.

( ) As palavras em destaque: “inefável dom”/ “arguida pelos cronistas”, possuem o mesmo sentido de “indescritível” e “argiva”, respectivamente.

( ) “Uma vez empossado da licença”. O vocábulo em destaque tem sua formação com o sufixo “em”, a palavra primitiva “posse”, mais o prefixo nominal “ado”.

( ) – “Do verdadeiro médico, emendou Crispim Soares, boticário da vila, e um dos seus amigos e comensais”. A expressão em destaque é classificada sintaticamente como aposto.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

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11Q1059118 | Matemática, Aritmética e Problemas, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Em um fornecedor de uniformes, três camisas e duas calças custam, juntas, R$ 455,00, e um conjunto de calça e camisa do mesmo tipo custa R$ 190,00. O preço, em reais, para a compra de duas camisas e uma calça é
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12Q1059287 | Matemática, Geometria Plana, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Um engenheiro está projetando a fachada de um edifício e precisa calcular a área de um triângulo decorativo para definir a quantidade de material necessário. A base desse triângulo mede 8 cm e sua altura é de 5 cm. Qual éa área dessa figura?
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13Q1057662 | Texto associado, Interpretação de Textos, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Texto associado.

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica O importuno, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 13/07/1966


1. − Que negócio é esse? Ninguém me atende?

2. A muito custo, atenderam; isto é, confessaram que não podiam atender, por causa do jogo com a Bulgária.

3. − Mas que tenho eu com o jogo com a Bulgária, façam-me o favor? E os senhores por acaso foram escalados para jogar?

4. O chefe da seção aproximou-se, apaziguador:

5. − Desculpe, cavalheiro. Queira voltar na quinta-feira, 14. Quinta-feira não haverá jogo, estaremos mais tranquilos.

6. − Mas prometeram que meu papel ficaria pronto hoje sem falta.

7. − Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. Ele não se lembrou da Bulgária. O Brasil lutando com a Bulgária, o senhor quer que o nosso pessoal tenha cabeça fria para informar papéis?

8. − Perdão, o jogo vai ser logo mais, às quinze horas. É meio-dia, e já estão torcendo?

9. − Ah, meu caro senhor, não critique nossos bravos companheiros, que fizeram o sacrifício de vir à repartição trabalhar quando podiam ficar em casa ou na rua, participando da emoção do povo…

10. − Se vieram trabalhar, por que não trabalham?

11. − Porque não podem, ouviu? Porque não podem. O senhor está ficando impertinente. Aliás, disse logo de saída que não tinha nada com o jogo com a Bulgária! O Brasil em guerra − porque é uma verdadeira guerra, como revelam os jornais − nos campos da Europa, e o senhor, indiferente, alienado, perguntando por um vago papel, uma coisinha individual, insignificante, em face dos interesses da pátria!

12. − Muito bem! Muito bem! − funcionários batiam palmas.

13. − Mas, perdão, eu… eu…

14.− Já sei que vai se desculpar. O momento não é para dissensões. O momento é de união nacional, cérebros e corações uníssonos. Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. O senhor acha bem o 4-2-4 ou prefere o 4-3-3?

15. − Bem, eu… eu…

16. − Compreendo que não queira opinar. É muita responsabilidade. Eu aliás não forço opinião de ninguém. Esta algazarra que o senhor está vendo resulta da ampla liberdade de opinião com que se discute a formação do selecionado. Todos querem ajudar, por isso cada um tem sua ideia própria, que não se ajusta com a ideia do outro, mas o resultado é admirável. A unidade pela diversidade. Na hora da batalha, formamos uma frente única.

17. − Está certo, mas será que, voltando na quinta-feira, eu encontro o meu papel pronto mesmo?

18. − Ah, o senhor é terrível, nem numa hora dessas esquece o seu papelzinho! Eu disse quinta-feira? Sim, certamente, pois é dia de folga no campeonato. Mas espere aí, com quatro jogos na quarta-feira, e o gasto de energia que isso determina, como é que eu posso garantir o seu papel para quinta-feira? Quer saber de uma coisa? Seja razoável, meu amigo, procure colaborar. Procure ser bom brasileiro, volte em agosto, na segunda quinzena de agosto é melhor, depois de comemorarmos a conquista do Tri.

19. − E… se não conquistarmos?

20. − Não diga uma besteira dessas! Sai, azar! Vá-se embora, antes que eu perca a cabeça e… 21. Vozes indignadas:

22. − Fora! Fora!

23. O servente sobe na cadeira e comanda o coro:

24. − Bra-sil! Bra-sil! Bra-sil!

25. Estava salva a honra da torcida, e o importuno retirou-se precipitadamente.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2014)

Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. (7ºparágrafo)
Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. (14º parágrafo)
Os pronomes sublinhados no texto referem-se, respectivamente, a
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14Q1057666 | Português, Morfologia, Soldado, PM BA, FCC, 2023

Texto associado.

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica O importuno, de Carlos Drummond de Andrade, publicada originalmente em 13/07/1966


1. − Que negócio é esse? Ninguém me atende?

2. A muito custo, atenderam; isto é, confessaram que não podiam atender, por causa do jogo com a Bulgária.

3. − Mas que tenho eu com o jogo com a Bulgária, façam-me o favor? E os senhores por acaso foram escalados para jogar?

4. O chefe da seção aproximou-se, apaziguador:

5. − Desculpe, cavalheiro. Queira voltar na quinta-feira, 14. Quinta-feira não haverá jogo, estaremos mais tranquilos.

6. − Mas prometeram que meu papel ficaria pronto hoje sem falta.

7. − Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. Ele não se lembrou da Bulgária. O Brasil lutando com a Bulgária, o senhor quer que o nosso pessoal tenha cabeça fria para informar papéis?

8. − Perdão, o jogo vai ser logo mais, às quinze horas. É meio-dia, e já estão torcendo?

9. − Ah, meu caro senhor, não critique nossos bravos companheiros, que fizeram o sacrifício de vir à repartição trabalhar quando podiam ficar em casa ou na rua, participando da emoção do povo…

10. − Se vieram trabalhar, por que não trabalham?

11. − Porque não podem, ouviu? Porque não podem. O senhor está ficando impertinente. Aliás, disse logo de saída que não tinha nada com o jogo com a Bulgária! O Brasil em guerra − porque é uma verdadeira guerra, como revelam os jornais − nos campos da Europa, e o senhor, indiferente, alienado, perguntando por um vago papel, uma coisinha individual, insignificante, em face dos interesses da pátria!

12. − Muito bem! Muito bem! − funcionários batiam palmas.

13. − Mas, perdão, eu… eu…

14.− Já sei que vai se desculpar. O momento não é para dissensões. O momento é de união nacional, cérebros e corações uníssonos. Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. O senhor acha bem o 4-2-4 ou prefere o 4-3-3?

15. − Bem, eu… eu…

16. − Compreendo que não queira opinar. É muita responsabilidade. Eu aliás não forço opinião de ninguém. Esta algazarra que o senhor está vendo resulta da ampla liberdade de opinião com que se discute a formação do selecionado. Todos querem ajudar, por isso cada um tem sua ideia própria, que não se ajusta com a ideia do outro, mas o resultado é admirável. A unidade pela diversidade. Na hora da batalha, formamos uma frente única.

17. − Está certo, mas será que, voltando na quinta-feira, eu encontro o meu papel pronto mesmo?

18. − Ah, o senhor é terrível, nem numa hora dessas esquece o seu papelzinho! Eu disse quinta-feira? Sim, certamente, pois é dia de folga no campeonato. Mas espere aí, com quatro jogos na quarta-feira, e o gasto de energia que isso determina, como é que eu posso garantir o seu papel para quinta-feira? Quer saber de uma coisa? Seja razoável, meu amigo, procure colaborar. Procure ser bom brasileiro, volte em agosto, na segunda quinzena de agosto é melhor, depois de comemorarmos a conquista do Tri.

19. − E… se não conquistarmos?

20. − Não diga uma besteira dessas! Sai, azar! Vá-se embora, antes que eu perca a cabeça e… 21. Vozes indignadas:

22. − Fora! Fora!

23. O servente sobe na cadeira e comanda o coro:

24. − Bra-sil! Bra-sil! Bra-sil!

25. Estava salva a honra da torcida, e o importuno retirou-se precipitadamente.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2014)

Observa-se o emprego de voz passiva em:
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15Q1058179 | Português, Morfologia, Oficial Auxiliar, PM BA, IDECAN, 2025

No trecho “Deu-lhe a fortuna um emprego suave”, o uso do pronome “lhe” obedece às regras de colocação pronominal. Nesse sentido, assinale a alternativa em que os pronomes são utilizados de acordo com a norma padrão.
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16Q1059288 | Matemática, Funções, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Uma empresa está analisando uma função quadrática que modela o custo de produção, onde f(x)=x2 - 4x + 3 sendo x a quantidade de itens produzidos em centenas. Para uma produção de 300 itens (x=3), qual é o custo correspondente representado por f(3)?
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17Q1059286 | Matemática, Trigonometria, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Durante uma aula de trigonometria, o professor pediu aos alunos que analisassem ângulos em múltiplos de 90º e suas respectivas razões trigonométricas.

Sabendo que sin(45º)=cos(45º)=√(2/2), qual é o valor de sin2(45º)+cos2(45º)?
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18Q1058268 | Português, Crase, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Menino e celular à mesa


Enquanto almoçava tranquilamente meu arroz-com-feijão no restaurante, a paz foi interrompida. Um menino de cerca de 8 anos entrou correndo, seguido pela avó ofegante. O pequeno atraiu atenções imediatas graças à sua desenvoltura social.

Ele gritava, esbarrava nas pessoas, mexia em tudo, quase derrubando as panelas. Demonstrava o que educadores modernos chamam de "hiperatividade" e os antigos de "falta de limites". Ansiosa, a avó tentou acalmá-lo:

− Querido, prefere esta mesa ou aquela?

Sem responder, ele testava a estabilidade das mesas com empurrões. Finalmente, sentou-se, pegou o celular e iniciou uma ruidosa batalha virtual contra monstros. A avó insistiu:

− Posso pegar batatinha ou macarrãozinho?

Sem resposta, o menino ignorava o mundo real, focado no jogo. A avó tentou alimentá-lo, mas ele rejeitou. A situação mudou quando o inesperado aconteceu: um Avatar Prateado emergiu do jogo, materializando-se ao lado do menino.

Com voz firme, repreendeu-o:

− Menino cheio de frescuras! Respeite sua avó e coma direitinho!

Assustado, o garoto desligou o celular, pegou o garfo e começou a comer. A avó suspirou aliviada, enquanto os presentes aplaudiam o improvável herói. O Avatar, com um gesto de despedida, pagou a conta com cartão de débito e sumiu em um rastro de luz, deixando para trás uma refeição finalmente tranquila.

Mais uma missão cumprida.


Fernando Fabbrini - Texto Adaptado https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/2025/1/2/meninoe-celular-a-mesa
Com base no trecho "O pequeno atraiu atenções imediatas graças à sua desenvoltura social", analise o uso da crase no contexto apresentado e assinale a alternativa correta.
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19Q1058271 | Português, Ortografia, Oficial da Policia Militar, PM BA, UNEB, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Menino e celular à mesa


Enquanto almoçava tranquilamente meu arroz-com-feijão no restaurante, a paz foi interrompida. Um menino de cerca de 8 anos entrou correndo, seguido pela avó ofegante. O pequeno atraiu atenções imediatas graças à sua desenvoltura social.

Ele gritava, esbarrava nas pessoas, mexia em tudo, quase derrubando as panelas. Demonstrava o que educadores modernos chamam de "hiperatividade" e os antigos de "falta de limites". Ansiosa, a avó tentou acalmá-lo:

− Querido, prefere esta mesa ou aquela?

Sem responder, ele testava a estabilidade das mesas com empurrões. Finalmente, sentou-se, pegou o celular e iniciou uma ruidosa batalha virtual contra monstros. A avó insistiu:

− Posso pegar batatinha ou macarrãozinho?

Sem resposta, o menino ignorava o mundo real, focado no jogo. A avó tentou alimentá-lo, mas ele rejeitou. A situação mudou quando o inesperado aconteceu: um Avatar Prateado emergiu do jogo, materializando-se ao lado do menino.

Com voz firme, repreendeu-o:

− Menino cheio de frescuras! Respeite sua avó e coma direitinho!

Assustado, o garoto desligou o celular, pegou o garfo e começou a comer. A avó suspirou aliviada, enquanto os presentes aplaudiam o improvável herói. O Avatar, com um gesto de despedida, pagou a conta com cartão de débito e sumiu em um rastro de luz, deixando para trás uma refeição finalmente tranquila.

Mais uma missão cumprida.


Fernando Fabbrini - Texto Adaptado https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/2025/1/2/meninoe-celular-a-mesa
Em relação às palavras acentuadas no trecho: "Assustado, o garoto desligou o celular, pegou o garfo e começou a comer. A avó suspirou aliviada, enquanto os presentes aplaudiam o improvável herói. O Avatar, com um gesto de despedida, pagou a conta com cartão de débito e sumiu em um rastro de luz, deixando para trás uma refeição finalmente tranquila." É INCORRETO afirmar que:
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20Q1058643 | Matemática, Álgebra, Aspirante, PM BA, UNEB, 2019

A Herança Quantitativa é um caso de interação gênica em que os fenótipos são contínuos e que a variação genética se dá maior ou menor em relação ao número de genes atuantes. Os genes que fazem parte de tal herança são denominados poligenes, sendo que cada um desses contribui com uma parcela do fenótipo em questão. Neste tipo de herança (cor de pele humana, cor do olho humano, altura, peso, cor do cabelo, entre outras), existe um padrão de distribuição que segue ao binômio de Newton: (p + q)n, sendo n o número de poligenes. (GARCIA, 2011).

Considere o desenvolvimento binomial (3x — 2y )n, a soma dos coeficientes numéricos dos termos desse desenvolvimento é:

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