Questões de Concursos: Prefeitura de Brejo Santo CE

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1 Q957598 | Português, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Texto associado.
Nudez

A filha tentava convencer a mãe a ir a praia e a velha resistia: estava muito idosa e gorda para vestir maiô.
— Mas, mamãe, eu já vi de maiô, na praia, muitas senhoras mais velhas e mais gordas do que você!
E a velha, suavemente:
— Eu tambem já vi. Por isso mesmo é que não vou.
Para mim, o critério dessa velha é o critério certo em matéria de nudez. O que é feio se esconde. Um moço, uma moça, no esplendor da juventude, seus belos corpos podem se mostrar praticamente desnudos, de biquíni, de sunga, de cavado: assim tão enxutos, rijos e tostados, chegam a ser castos. Predomina a impressão de beleza e saúde sobre a sugestão erótica. E, depois, sabe-se que aquela floração é tão transitória! Deixem que os jovens fruam o instante passageiro, que usem e mostrem os corpos na sua hora de flor, antes que chegue a hora da semente e do declínio.
Afirmam os nudistas, com perfeita lógica, que, todo o mundo andando nu, a nudez acostuma e deixa de escandalizar: Sim, acredito que num campo de nudistas se acabe vivendo com a mesma naturalidade que numa sala de família. Aliás, quem convive com índios sabe disso: o hábito torna a nudez invisível.
O que eu tenho contra os nudistas é a exibição obrigatória da feiura humana, o seu despojamento total, a miséria fisiológica sem um véu que a disfarce. O ridículo, a falta de dignidade de todo o mundo nu.
Certa amiga minha que, numa praia da Noruega, de repente se viu dentro de um grande bando de gente nua, diz que o seu choque primeiro não foi o da vergonha, foi o do grotesco. As pelancas, os babados, os rins flácidos, os joelhos grossos. A velhota magra com seus ossinhos de frango assado, a quarentona de busto murchinho, o senhor ruivo de barriga redonda, braços e canelas tão finos e peludos que, se tivesse mais duas pernas, seria igual a uma aranha. A matrona obesa e o seu esposo idem e o par de jovens rechonchudos, de mãos dadas como dois porquinhos enamorados. A seca donzela machona de coxas de cavalete, e a falsa Vênus de cintura grossa, com o falso atleta de torso enorme e pernas curtas. Da tribo toda, praticamente só se salvavam os adolescentes e as crianças.
A humanidade nua é feia, não há dúvida. E por isso mesmo a gente se oculta debaixo da roupa. Talvez mais do que para o defender do frio, a roupa se inventou para encobrir o corpo e lhe dar dignidade. O que é bonito se mostra, o que é feio se esconde, é a lei de todas as culturas humanas. Nada mais triste do que a deterioração do que foi belo. Ninguém usa no dedo um anel sem a pedra, ninguém bota na sala um ramo de flores murchas.

(Fonte: Rachel de Queiroz. As Menininhas e outras crônicas. RJ: J. Olympio, 1976.)
Observe os fragmentos, em seguida responda o que se pede: “... e o par de jovens rechonchudos, de mãos dadas como dois porquinhos enamorados.” “... assim tão enxutos, rijos e tostados, chegam a ser castos.”
Os grafemas “x” e “ch” podem representar o mesmo som. Dadas as opções a seguir, marque a que aparece desvio da norma:

2 Q957600 | Direito Constitucional, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta referente aos elementos que constituem o Estado:
I. no sentido jurídico, nação é expressão que designa o conjunto de nacionais, onde nacional é toda pessoa que detém o vínculo da nacionalidade (ou cidadania) com determinado Estado; II. o termo população exprime um conceito essencialmente quantitativo (demográfico), indicando a totalidade de habitantes de um Estado; III. a soberania, em termos gerais e no sentido moderno, refere-se a um poder independente no plano interno, além de um poder supremo no plano internacional; IV. pode-se afirmar que o território consiste na porção geográfica sobre a qual o Estado exerce sua soberania, ou seja, no perímetro geográfico da soberania estatal.

3 Q957594 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Texto associado.
Nudez

A filha tentava convencer a mãe a ir a praia e a velha resistia: estava muito idosa e gorda para vestir maiô.
— Mas, mamãe, eu já vi de maiô, na praia, muitas senhoras mais velhas e mais gordas do que você!
E a velha, suavemente:
— Eu tambem já vi. Por isso mesmo é que não vou.
Para mim, o critério dessa velha é o critério certo em matéria de nudez. O que é feio se esconde. Um moço, uma moça, no esplendor da juventude, seus belos corpos podem se mostrar praticamente desnudos, de biquíni, de sunga, de cavado: assim tão enxutos, rijos e tostados, chegam a ser castos. Predomina a impressão de beleza e saúde sobre a sugestão erótica. E, depois, sabe-se que aquela floração é tão transitória! Deixem que os jovens fruam o instante passageiro, que usem e mostrem os corpos na sua hora de flor, antes que chegue a hora da semente e do declínio.
Afirmam os nudistas, com perfeita lógica, que, todo o mundo andando nu, a nudez acostuma e deixa de escandalizar: Sim, acredito que num campo de nudistas se acabe vivendo com a mesma naturalidade que numa sala de família. Aliás, quem convive com índios sabe disso: o hábito torna a nudez invisível.
O que eu tenho contra os nudistas é a exibição obrigatória da feiura humana, o seu despojamento total, a miséria fisiológica sem um véu que a disfarce. O ridículo, a falta de dignidade de todo o mundo nu.
Certa amiga minha que, numa praia da Noruega, de repente se viu dentro de um grande bando de gente nua, diz que o seu choque primeiro não foi o da vergonha, foi o do grotesco. As pelancas, os babados, os rins flácidos, os joelhos grossos. A velhota magra com seus ossinhos de frango assado, a quarentona de busto murchinho, o senhor ruivo de barriga redonda, braços e canelas tão finos e peludos que, se tivesse mais duas pernas, seria igual a uma aranha. A matrona obesa e o seu esposo idem e o par de jovens rechonchudos, de mãos dadas como dois porquinhos enamorados. A seca donzela machona de coxas de cavalete, e a falsa Vênus de cintura grossa, com o falso atleta de torso enorme e pernas curtas. Da tribo toda, praticamente só se salvavam os adolescentes e as crianças.
A humanidade nua é feia, não há dúvida. E por isso mesmo a gente se oculta debaixo da roupa. Talvez mais do que para o defender do frio, a roupa se inventou para encobrir o corpo e lhe dar dignidade. O que é bonito se mostra, o que é feio se esconde, é a lei de todas as culturas humanas. Nada mais triste do que a deterioração do que foi belo. Ninguém usa no dedo um anel sem a pedra, ninguém bota na sala um ramo de flores murchas.

(Fonte: Rachel de Queiroz. As Menininhas e outras crônicas. RJ: J. Olympio, 1976.)
A leitura geral do texto nos permite inferir:
I. por ter sido escrito há mais de cinquenta anos, o seu conteúdo está bastante ultrapassado; II. apresenta várias situações que enfatizam as relações e normas sociais onde aquele que “foge do padrão” preestabelecido sofre imposições e julgamentos; III. é um forte apelo a sensualidade e à liberdade, afinal o que é bonito é para ser mostrado; IV. o ser humano influencia o meio e é por ele influenciado, razão pela qual o texto enfatiza a necessidade de esconder as imperfeições; V. por tratar questões referentes ao ser e estar no mundo, o texto apresenta atemporalidade, é atual e relevante.
Dadas as proposições, marque a correta:

4 Q957596 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Texto associado.
Nudez

A filha tentava convencer a mãe a ir a praia e a velha resistia: estava muito idosa e gorda para vestir maiô.
— Mas, mamãe, eu já vi de maiô, na praia, muitas senhoras mais velhas e mais gordas do que você!
E a velha, suavemente:
— Eu tambem já vi. Por isso mesmo é que não vou.
Para mim, o critério dessa velha é o critério certo em matéria de nudez. O que é feio se esconde. Um moço, uma moça, no esplendor da juventude, seus belos corpos podem se mostrar praticamente desnudos, de biquíni, de sunga, de cavado: assim tão enxutos, rijos e tostados, chegam a ser castos. Predomina a impressão de beleza e saúde sobre a sugestão erótica. E, depois, sabe-se que aquela floração é tão transitória! Deixem que os jovens fruam o instante passageiro, que usem e mostrem os corpos na sua hora de flor, antes que chegue a hora da semente e do declínio.
Afirmam os nudistas, com perfeita lógica, que, todo o mundo andando nu, a nudez acostuma e deixa de escandalizar: Sim, acredito que num campo de nudistas se acabe vivendo com a mesma naturalidade que numa sala de família. Aliás, quem convive com índios sabe disso: o hábito torna a nudez invisível.
O que eu tenho contra os nudistas é a exibição obrigatória da feiura humana, o seu despojamento total, a miséria fisiológica sem um véu que a disfarce. O ridículo, a falta de dignidade de todo o mundo nu.
Certa amiga minha que, numa praia da Noruega, de repente se viu dentro de um grande bando de gente nua, diz que o seu choque primeiro não foi o da vergonha, foi o do grotesco. As pelancas, os babados, os rins flácidos, os joelhos grossos. A velhota magra com seus ossinhos de frango assado, a quarentona de busto murchinho, o senhor ruivo de barriga redonda, braços e canelas tão finos e peludos que, se tivesse mais duas pernas, seria igual a uma aranha. A matrona obesa e o seu esposo idem e o par de jovens rechonchudos, de mãos dadas como dois porquinhos enamorados. A seca donzela machona de coxas de cavalete, e a falsa Vênus de cintura grossa, com o falso atleta de torso enorme e pernas curtas. Da tribo toda, praticamente só se salvavam os adolescentes e as crianças.
A humanidade nua é feia, não há dúvida. E por isso mesmo a gente se oculta debaixo da roupa. Talvez mais do que para o defender do frio, a roupa se inventou para encobrir o corpo e lhe dar dignidade. O que é bonito se mostra, o que é feio se esconde, é a lei de todas as culturas humanas. Nada mais triste do que a deterioração do que foi belo. Ninguém usa no dedo um anel sem a pedra, ninguém bota na sala um ramo de flores murchas.

(Fonte: Rachel de Queiroz. As Menininhas e outras crônicas. RJ: J. Olympio, 1976.)
Observe o fragmento a seguir e marque a alternativa em que o texto não apresente ideias similares aos termos em destaque: “Deixem que os jovens fruam o instante passageiro, que usem e mostrem os corpos na sua hora de flor, antes que chegue a hora da semente e do declínio.”

5 Q957599 | Português, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Dado a fragmento: “A filha tentava convencer a mãe a ir à praia”, marque a opção em que há uso inadequado do uso da crase:

6 Q957601 | Direito Constitucional, Teoria da Constituição, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Chegar a uma definição do que seja o Estado Democrático de Direito não é uma tarefa fácil, sendo mais aconselhável compreender os valores e princípios que o envolvem ou com ele estão relacionados, para que sua compreensão seja a mais fiel possível. Dessa forma, são considerados como valores e princípios do Estado Democrático de Direito, com exceção de:

8 Q957604 | Atualidades, Atualidades do ano de 2024, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

O estado do Ceará registrou um saldo positivo na geração de empregos, em novembro de 2024, na série com ajustes, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Em relação à Região Nordeste, os estados que apresentaram saldos de 7.191, 5.526 e 4.443 vagas foram, respectivamente:

9 Q957595 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Texto associado.
Nudez

A filha tentava convencer a mãe a ir a praia e a velha resistia: estava muito idosa e gorda para vestir maiô.
— Mas, mamãe, eu já vi de maiô, na praia, muitas senhoras mais velhas e mais gordas do que você!
E a velha, suavemente:
— Eu tambem já vi. Por isso mesmo é que não vou.
Para mim, o critério dessa velha é o critério certo em matéria de nudez. O que é feio se esconde. Um moço, uma moça, no esplendor da juventude, seus belos corpos podem se mostrar praticamente desnudos, de biquíni, de sunga, de cavado: assim tão enxutos, rijos e tostados, chegam a ser castos. Predomina a impressão de beleza e saúde sobre a sugestão erótica. E, depois, sabe-se que aquela floração é tão transitória! Deixem que os jovens fruam o instante passageiro, que usem e mostrem os corpos na sua hora de flor, antes que chegue a hora da semente e do declínio.
Afirmam os nudistas, com perfeita lógica, que, todo o mundo andando nu, a nudez acostuma e deixa de escandalizar: Sim, acredito que num campo de nudistas se acabe vivendo com a mesma naturalidade que numa sala de família. Aliás, quem convive com índios sabe disso: o hábito torna a nudez invisível.
O que eu tenho contra os nudistas é a exibição obrigatória da feiura humana, o seu despojamento total, a miséria fisiológica sem um véu que a disfarce. O ridículo, a falta de dignidade de todo o mundo nu.
Certa amiga minha que, numa praia da Noruega, de repente se viu dentro de um grande bando de gente nua, diz que o seu choque primeiro não foi o da vergonha, foi o do grotesco. As pelancas, os babados, os rins flácidos, os joelhos grossos. A velhota magra com seus ossinhos de frango assado, a quarentona de busto murchinho, o senhor ruivo de barriga redonda, braços e canelas tão finos e peludos que, se tivesse mais duas pernas, seria igual a uma aranha. A matrona obesa e o seu esposo idem e o par de jovens rechonchudos, de mãos dadas como dois porquinhos enamorados. A seca donzela machona de coxas de cavalete, e a falsa Vênus de cintura grossa, com o falso atleta de torso enorme e pernas curtas. Da tribo toda, praticamente só se salvavam os adolescentes e as crianças.
A humanidade nua é feia, não há dúvida. E por isso mesmo a gente se oculta debaixo da roupa. Talvez mais do que para o defender do frio, a roupa se inventou para encobrir o corpo e lhe dar dignidade. O que é bonito se mostra, o que é feio se esconde, é a lei de todas as culturas humanas. Nada mais triste do que a deterioração do que foi belo. Ninguém usa no dedo um anel sem a pedra, ninguém bota na sala um ramo de flores murchas.

(Fonte: Rachel de Queiroz. As Menininhas e outras crônicas. RJ: J. Olympio, 1976.)
O excerto que melhor representa a mensagem síntese do texto é:

10 Q957602 | Direito Constitucional, Direitos Políticos, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Brejo Santo CE, CEV-URCA, 2025

Acerca dos direitos dos cidadãos, assinale a alternativa correta:
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