Leia o texto a seguir.
Sílvia, apesar da surdez profunda (maior que 91 dB), é bilíngue,
sinalizada e oralizada. Desde a abertura de sua conta-corrente no
Banco “123”, tem feito todas as suas transações pelo canal mobile
banking. Atendendo a uma ação de Promoção de Vendas, foi
convencida a comprar um seguro de vida pelo canal físico, onde
poderia ser melhor atendida, dada a sua deficiência. Chegando à
agência, não havia nenhum funcionário que dominasse Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS). Uma forma mais segura e dentro
das boas práticas de etiqueta, encontrada pelo funcionário do
Banco, para que Sílvia compreendesse todo o conteúdo da
proposta, dizendo-lhe “as coisas de forma a facilitar a
comunicação com pessoas surdas, evitando rodeios e
circunlóquios”
(Bernardino, 2008; Moura, 2016)
Qual a opção que apresenta a solução adequada para Silvia.
a) Levá-la para um ambiente mais reservado e falar
energeticamente alto, sem o emprego de LIBRAS e sem
olhar de frente para Sílvia.
b) Mandá-la de volta para casa, informando que foi um erro sua
ida à agência, haja vista que o Banco possui um serviço de
Atendimento a Deficientes Auditivos e de Fala, por meio do
qual, inclusive, reclamações podem ser registradas.
c) Levá-la para um ambiente mais reservado, enviar-lhe
mensagens escritas e vídeos pelo celular, tocando-lhe o
braço ou ombro, acenando-lhe com a mão para lhe chamar
a atenção e falando normalmente quando ela estiver à sua
frente.
d) Mantê-la no salão principal de atendimento a clientes, falar
energicamente alto, sem, contudo, olhar de frente para Sílvia
e gesticular fora de seu alcance visual e sem emprego de
LIBRAS.
e) Pedir algum funcionário com altas habilidades em desenho
para criar um esquema que mistura tabelas, imagens e
escrita as informações que ela precisa saber antes de ir à
agência.