Questões de Concursos Prefeitura de Nazarezinho PB

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1Q1064479 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

De acordo com a Lei nº 13.595, de 05 de janeiro de 2018, marque a alternativa CORRETA.
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2Q1064480 | Saúde Pública, Políticas Públicas, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Sobre os princípios e diretrizes da Atenção Básica, marque a alternativa CORRETA.
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3Q1064481 | Saúde Pública, Políticas Públicas, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

O Programa Nacional de Transplantes é o conjunto de ações e políticas que regulamentam, controlam e monitoram o processo de doação e transplante de órgãos e tecidos no Brasil. Uma destas é a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos, Lei nº 14. 722/2023. Neste sentido, analise as afirmativas a seguir, pensando no cenário da Atenção Primária à Saúde (APS).

I- Os objetivos da referida lei apontam para ampliar as informações e a conscientização da população sobre a relevância da doação de órgãos e tecidos, e, desta forma, contribuir para o aumento do número de doadores e da efetividade das doações no país. Dessa forma, presume-se que o contexto da USF pode ser um espaço importante para ações de implementação desta importante política.
II- Os ACS podem ser importantes agentes implementadores da lei em tela, auxiliando a execução de estratégias como a realização de campanhas de divulgação e conscientização sobre a relevância da doação de órgãos e tecidos nas suas respectivas áreas de abrangência, e, por conseguinte, culminando em um aumento do número de doadores e da efetividade das doações, tendo em vista a presença e valoroso trabalho em todas as regiões do País.
III- A Lei nº 14.722/2023 apoia o estímulo à elaboração de material didático escolar que contemple, de forma adequada, a cada faixa etária estudantil, a temática relativa à política. Neste sentido, as ações estimuladoras das doações de órgãos e tecidos ficam restritas à coordenação e execução por parte de professores em ambiente escolar.

É CORRETO o que se afirma em:
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4Q1064482 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

No Brasil, existe uma vasta legislação que objetiva reduzir o acesso, principalmente das crianças, adolescentes e jovens, aos produtos de tabaco. Marque a alternativa que apresenta exemplos de ações com este propósito.
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5Q1064483 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Sobre Território em Saúde e Territorialização, analise as afirmativas a seguir.

I- Cada território tem as suas particularidades, que configuram diferentes perfis demográficos, epidemiológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos, os quais se encontram em constante transformação. Tal fato impede que as equipes de saúde considerem esses perfis no planejamento das atividades e ações.
II- O território em saúde é o lugar de entendimento do processo de adoecimento, em que as representações sociais do processo saúdedoença envolvem as relações sociais e as significações culturais.
III- O território é, ao mesmo tempo, produto e produtor de diferenciações sociais e ambientais, processo que tem importantes reflexos sobre a saúde dos grupos sociais envolvidos.
IV- Aterritorialização se coloca como um meio capaz de produzir mudanças no modelo assistencial e nas práticas sanitárias vigentes

É CORRETO o que se afirma em:
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6Q1064484 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

A visita domiciliar é a atividade mais importante do processo de trabalho do agente comunitário de saúde. Sobre esta atribuição do ACS, marque a alternativa CORRETA.
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7Q1064485 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Sobre mapeamento da área de atuação, analise as afirmativas a seguir.

I- O mapa é um desenho que representa o que existe naquela localidade: ruas, casas, escolas, serviços de saúde, pontes, córregos e outros espaços importantes.
II- O mapa da área de atuação de uma Unidade de Saúde da família deve ser construído pela equipe responsável, sendo vedada a participação de agentes externos, como, por exemplo, membros da comunidade.
III- O mapa retrata o território onde acontecem mudanças. Portanto, ele é dinâmico e deve ser constantemente atualizado.

É CORRETO o que se afirma em:
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8Q1064486 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Sobre a visita domiciliar para a família do recém-nascido, analise as afirmativas a seguir.

I- Visitas domiciliares são recomendadas às famílias de gestantes e de crianças na primeira semana pós-parto e, posteriormente a esse período, a periodicidade deve ser pactuada com a família a partir das necessidades evidenciadas e considerando-se os fatores de risco e de proteção.
II- São considerados objetivos da primeira visita domiciliar ao recém-nascido e à sua família: observar as relações familiares; facilitar o acesso ao serviço de saúde; possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias com as equipes de saúde; escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de crise vital da família (nascimento de um filho).
III- São considerados objetivos da primeira visita domiciliar ao recém-nascido e à sua família: estimular o desenvolvimento da parentalidade; orientar a família sobre os cuidados com o bebê; identificar sinais de depressão puerperal; promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida; prevenir lesões não intencionais; identificar sinais de perigo à saúde da criança.

É CORRETO o que se afirma em:
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9Q1064487 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

No que diz respeito à atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência, analise as afirmativas a seguir.

I- O ACS pode ser o primeiro profissional da APS a identificar as crianças e adolescentes vítimas de violência, em função da sua atuação diretamente no território. Uma vez identificada a situação de violência, a Atenção Primária à Saúde pode encaminhar para a média e alta complexidade e promover o acolhimento em todas as dimensões de cuidado, a depender das peculiaridades de cada caso.
II- A equipe de saúde nunca deve agir sozinha em caso de suspeita e confirmação de violência, especialmente os Agentes Comunitários de Saúde, pela sua vinculação com os membros da comunidade.
III- Diante da complexidade da abordagem dos casos de violência contra crianças e adolescentes, é fundamental o cuidado uniprofissional com abordagem individual.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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10Q1064488 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

No que se refere às abordagens para a mudança de comportamento e autocuidado, pode-se destacar o aconselhamento e a construção do vínculo, os quais são essenciais no trabalho do ACS. Diante do exposto, analise as alternativas a seguir e marque a CORRETA.
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11Q1064489 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

São consideradas hepatites virais que têm grande relação com baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal:
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12Q1064490 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Marque a alternativa CORRETAsobre vacina, que, de acordo com o Programa Nacional de Imunização, é indicada para adolescentes de 15 a 19 anos de idade.
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13Q1064491 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Marque a alternativa CORRETA sobre vacina, que, de acordo com o Programa Nacional de Imunização, é indicada para gestantes a partir da 20ª semana gestacional.
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14Q954967 | Português, Interpretação de Textos, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
O narrador do Texto 3 é uma criança que demonstra uma curiosidade típica da infância sobre uma figura de sua admiração. Diante da sua reflexão acerca da figura icônica do Papa, é CORRETO afirmar que o texto tematiza:
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15Q954968 | Português, Numerais, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
No trecho “Fui o primeiro a erguer o braço”, a palavra “primeiro” é classificada como:
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16Q954969 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
No trecho “Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser.”, é possível identificar que a oração em destaque é:
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17Q954970 | Português, Regência, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
No trecho “Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus”, a regência do verbo “explicar” exige, neste contexto:
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18Q954971 | Português, Conjunções Relação de causa e consequência, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
No trecho “E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando”, o sentido da conjunção “mas” indica:
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19Q954972 | Noções de Informática, Windows, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Sistemas operacionais são constantemente atualizados pela equipe de desenvolvedores. Isto garante que o dispositivo receba melhorias e se mantenha seguro para seus usuários. No Windows 11, o serviço responsável por essas atualizações é:
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20Q954973 | Noções de Informática, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Softwares considerados livres são programas de computador nos quais os usuários têm liberdade para executar, modificar e redistribuir sem restrições. Assinale a alternativa que apresenta dois exemplos de softwares livres.
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