Numa verdadeira “chamada a ordem”, em “Rappel à I'ordre: argumentos em favor da tectônica” (1990), Kenneth Frampton argumenta que construir é, em primeiro lugar, um ato tectônico, e não uma atividade cenográfica. O edifício é ontológico, uma presença ou uma coisa, e se distingue de um signo.
Em relação a abordagem de Frampton, considere:
I. A essência da arquitetura está na manifestação poética da estrutura, como sugere a poiesis [criação] grega (e
heideggeriana): um ato de fazer e revelar, que é a tectônica.
II. A necessidade da arquitetura está em sua inutilidade. Esse questionamento da importância da função constitui uma
transgressão das regras da arquitetura, como, por exemplo, o principio da comodidade da tríade vitruviana.
III. A junção é o nexo em tomo do qual o edifício começa a existir e se articular como presença. A junção pode ter funções ideológicas ou referenciais no sentido de que as diferenças culturais se manifestam nas transições articuladas e nas junções que compõem uma sintaxe arquitetônica.
IV. As formas em si não têm significado, mas podem comunicar um sentido por meio de imagens enriquecidas por associações. A experiência espacial da arquitetura é sintética, opera em vários níveis simultaneamente: mental/físico, cultural/biológico, coletivo/individual.
Está correto o que se afirma em
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