Questões de Concursos UFCG

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1Q953624 | Enfermagem, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Esta posição foi adotada em todo o mundo com o objetivo de facilitar a descrição das estruturas que compõem o corpo humano: o indivíduo em pé, olhando para o horizonte, com os membros inferiores e calcanhares unidos, com os membros superiores juntos ao tronco e as palmas das mãos voltadas para frente. Com relação ao estudo do corpo humano, assinale a alternativa que apresenta o nome correto desta posição.
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2Q953625 | Enfermagem, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

O cerebelo é responsável por funções importantes, tais como manutenção do equilíbrio, tônus muscular e postura, além de exercer atividade de coordenação motora involuntária, sendo parte do sistema nervoso central. Onde está situado o cerebelo?
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3Q953626 | Enfermagem, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Com base nos conhecimentos da anatomia humana, assinale a alternativa que apresenta apenas ossos presentes no esqueleto apendicular:
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4Q953627 | Medicina Legal, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Conforme o Código de Processo Penal atualmente vigente no território brasileiro, quando será realizada a necropsia?
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5Q953628 | Saúde Pública, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Em qual classe de risco classifica-se um agente biológico que apresenta risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade, podendo causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento?
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6Q953629 | Saúde Pública, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

A Lei nº 8.501, de 30 de novembro de 1992, dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado, para fins de estudos ou pesquisas científicas, e dá outras providências. Analise as assertivas a seguir:

I - O cadáver não reclamado junto às autoridades públicas, no prazo de trinta dias, poderá ser destinado às escolas de medicina, para fins de ensino e de pesquisa de caráter científico.
II - Se a morte resultar de causa natural, o corpo será, obrigatoriamente, submetido à necropsia no órgão competente.
III – O cadáver não reclamado será sempre encaminhado para fins de estudo, havendo ou não indícios de que a morte tenha resultado de ação criminosa.

Conforme a Lei nº 8.501/1992 é CORRETO o que se afirma em:
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7Q953630 | Saúde Pública, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Ao estudar e interpretar cortes histológicos, é fundamental entender que o que está sendo observado é o resultado final de uma série de processos. Assinale a alternativa que apresenta a ordem CORRETA de procedimentos a serem adotados para a correta interpretação dos resultados obtidos:
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8Q953631 | Enfermagem, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Sarcolema, sarcoplasma e sarcômero são componentes celulares de que tipo de tecido?
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9Q953632 | Enfermagem, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Diferentes tipos celulares podem ser encontrados no sistema digestório, presentes tanto no trato digestivo (cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso) como em suas glândulas associadas (glândulas salivares, fígado e pâncreas). Analise as assertivas a seguir:

I - A cavidade oral é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado, podendo este ser queratinizado ou não.
II - A língua é uma massa de músculo estriado esquelético, revestida por uma camada mucosa, cuja estrutura varia de acordo com a região.
III - A mucosa esofágica é revestida por vilosidades ou vilos, projeções alongadas formadas pelo epitélio e lâmina própria.

Com base na histologia do trato digestivo, é CORRETO o que se afirma em:
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10Q917024 | Português, Interpretação de Textos, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Com base no fragmento do conto apresentado, assinale a alternativa CORRETA sobre o sentimento predominante da narradora ao refletir sobre a cor dos olhos de sua mãe:
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11Q953633 | Medicina, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

O trato gastrointestinal está sujeito ao desenvolvimento das mais diversas patologias. Assinale a alternativa que apresenta corretamente um achado anatomopatológico comum em doenças gástricas:
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12Q917025 | Português, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Levando em conta o excerto do conto de Conceição Evaristo, qual das alternativas abaixo apresenta uma palavra cuja ortografia está CORRETA conforme as regras da língua portuguesa?
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13Q953634 | Saúde Pública, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Sabendo que as peças anatômicas encaminhadas para estudo anatomopatológico ficam acondicionadas em formol para a manutenção do material e absorvem um grande quantitativo desse químico, como deve ser realizado o descarte adequado deste tipo de material, de acordo com a RDC nº 222/2018 do Ministério da Saúde?
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14Q917026 | Português, Interpretação de Textos, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Com base no fragmento do conto apresentado, avalie as seguintes afirmações sobre os sentimentos e pensamentos da narradora:



I - A narradora estava em um estado de confusão e desorientação quando fez a pergunta sobre a cor dos olhos de sua mãe.


II - A memória da cor dos olhos de sua mãe foi descrita como um detalhe vívido e claro para a narradora, apesar das outras memórias relacionadas a ela estarem nubladas.


III - O fragmento sugere que a narradora nunca teve momentos felizes com sua mãe, como as lembranças da infância, devido ao foco na culpa.


IV - A narradora sente uma forte sensação de culpa por não conseguir se lembrar de um detalhe que considera importante sobre sua mãe, mesmo tendo memórias vívidas de outros aspectos.


V - A narrativa destaca que a dificuldade de lembrar a cor dos olhos de sua mãe é uma reflexão tardia sobre o tempo que passou com ela.



É CORRETO o que se afirma em

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15Q953635 | Saúde Pública, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Assinale a alternativa que define CORRETAMENTE a "virtópsia".
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16Q917027 | Português, Redação, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Leia o excerto abaixo:


“[...] Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. [...]”.


Considerando a ordem das palavras no trecho “decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades”, assinale a opção que mantém o sentido original da frase sem alterar significativamente a ênfase das informações.

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17Q953636 | Saúde Pública, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a ordem de prioridade que será observada na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, de acordo com o Decreto Nº 10.936/2022 (o qual regulamenta a Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos):
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18Q917028 | Português, Significação Contextual de Palavras, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Leia o excerto abaixo:


“[...] Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. [...]”.


No excerto do texto, a palavra “indagação” pode ser substituída por um sinônimo adequado. Qual das alternativas a seguir apresenta um sinônimo que pode ser usado no lugar de “indagação” sem mudar o sentido do texto?

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19Q953637 | Enfermagem, Anatomia do Sistema Cardiovascular, Técnico Laboratório – Anatomia e Necropsia, UFCG, UFCG, 2025

Assinale a alternativa que apresenta uma característica histológica exclusiva do músculo cardíaco.
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20Q917029 | Português, Colocação Pronominal, Assistente de Aluno, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão:


Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?


Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].


EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16


Leia o fragmento abaixo:


“[...] Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. [...]”.


Considerando as informações apresentadas no texto, analise as asserções a seguir e a relação entre elas:


I - A frase “eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe” está correta quanto à colocação pronominal, porque a presença do pronome “me” antes do verbo “pegava” respeita a regra da próclise.


PORQUE


II - A colocação do pronome “me” antes do verbo “pegava” ocorre porque a oração anterior contém uma palavra negativa.


A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:

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