Questões de Concursos UNIFESP

Resolva questões de UNIFESP comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.

1Q1077008 | Noções de Informática, Editor de Textos, Técnico de Laboratório Bioquímica, UNIFESP, VUNESP, 2024

Um usuário, utilizando o MS-Word 2016 em sua configuração-padrão, deseja incluir numeração nas páginas de um documento. Tendo em vista que ele quer que a numeração seja feita a partir da quinta página do documento e que esta deve ser numerada como página 1, o usuário deve
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

2Q1077009 | Noções de Informática, Navegadores Browser, Técnico de Laboratório Bioquímica, UNIFESP, VUNESP, 2024

O navegador de internet Google Chrome permite salvar URLs através da funcionalidade Favoritos.

Assinale a alternativa correta sobre essa funcionalidade no referido navegador.

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

3Q1077010 | Noções de Informática, Correio Eletrônico Cliente de e Mail e Webmail, Técnico de Laboratório Bioquímica, UNIFESP, VUNESP, 2024

Um usuário do Outlook 2016, em sua configuração-padrão, recebeu um e-mail e começou a redigir uma resposta a partir da funcionalidade Responder a Todos. Sem querer, o usuário fechou o programa Outlook enquanto digitava.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a pasta do Outlook na qual está salvo o que havia sido digitado como resposta pelo usuário até então.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

4Q1077011 | Noções de Informática, Software, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Um Técnico de Tecnologia da Informação notou que, na licença de um programa que está sendo instalado no microcomputador da Universidade, diz que ele poderá ter seu código-fonte livremente modificado, informando o nome do indivíduo ou organização que realizou a modificação, e que, inclusive, poderá ser incorporado a outros programas pagos.
Portanto, ele sabe que a licença desse programa poderá ser apenas uma dentre as alternativas apresentadas:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

5Q1027700 | Raciocínio Lógico, Problemas Lógicos, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Uma agência de turismo fez uma enquete com um grupo de pessoas para verificar a incidência de visitas a três localidades não tão divulgadas, que são: Cânion Guartelá (CG), Chapada Imperial (CI) e Serra da Barriga (SB). Parte dos resultados está divulgada a seguir.

•  Número de pessoas que visitaram apenas CI: x
•  Número de pessoas que visitaram apenas CG: x + 3
•  Número de pessoas que visitaram apenas SB: x – 6
•  Número de pessoas que visitaram apenas CG e SB: y
•  Número de pessoas que visitaram apenas CG e CI: 3y – 10
•  Número de pessoas que visitaram apenas SB e CI: x + y
•  Número de pessoas que visitaram as três localidades: 2x – 4
•  Número de pessoas que visitaram CG: 46
•  Número de pessoas que visitaram CI: 50


Com base nessas informações, é correto afirmar que o número de pessoas que visitaram duas, e apenas duas, dessas localidades é igual a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

6Q1027701 | Raciocínio Lógico, Sequências Lógicas de Números, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

A sequência de números a seguir foi criada com um padrão aritmético.

1, 2, 4, 7, 8, 10, 13, 14, 16, 19, 20, 22, 25, ...

Supondo que a sequência prossiga sempre com esse mesmo padrão aritmético, é correto afirmar que a diferença entre o 39° e o 34° termos é igual a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

7Q1027702 | Raciocínio Lógico, Casa dos Pombos, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Cada carta de um jogo é numerada com um dos dez números de 1 a 10 e também tem desenhado um destes três formatos: quadrado, círculo e triângulo. Em uma caixa, estão 120 dessas cartas igualmente distribuídas quanto às características mencionadas.
O número mínimo de cartas que devem ser retiradas da caixa, aleatoriamente, para que se tenha necessariamente pelo menos 2 cartas com o mesmo número e 5 cartas com a mesma figura é igual a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

8Q1027731 | Raciocínio Lógico, Problemas Lógicos, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Em um parque que propõe brincadeiras, há uma fila formada por 35 pessoas, que estão perante uma situação que envolverá um sorteio: ou ir pelo caminho A, ou ir pelo caminho B, ou ir pelo caminho C.
Com o sorteio feito, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

9Q1027732 | Raciocínio Lógico, Análise Combinatória em Raciocínio Lógico, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Laura e Cristina são vendedoras em uma loja cuja equipe de vendedoras é formada por 10 pessoas. Para cada fim de semana, o setor de recursos humanos sorteia um grupo de 5 vendedoras para fazer um plantão extra.

O número de possibilidades desses grupos dos quais Laura ou Cristina ou ambas fazem parte é igual a:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

10Q1027733 | Raciocínio Lógico, Problemas Lógicos, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Para elaborar o cardápio de um novo restaurante, foi realizada uma enquete entre um grupo de pessoas para mensurar o conhecimento que elas tinham em relação aos pratos: acarajé (A), moqueca (M) e tacacá (T). Foi perguntado quais desses pratos cada pessoa já havia experimentado. Alguns resultados aparecem a seguir.

•  Número de pessoas que experimentaram apenas A: x

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  M: y – 4

•  Número de pessoas que experimentaram apenas T: y + 3

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  M e A: y

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  T e A: x + 1

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  M e T: y

•  Número de pessoas que experimentaram os três pratos: x + y – 4

•  Número de pessoas que experimentaram A: 28

•  Número de pessoas que experimentaram M: 19

Com base nessas informações, é correto afirmar que o número de pessoas que não experimentaram o prato M é igual a:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

11Q1027734 | Raciocínio Lógico, Sequências Lógicas de Números, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

A sequência de números a seguir foi criada com um padrão aritmético.

10, 20, 11, 22, 12, 24, 13, 26, 14, 28, 15, 30, 16, 32, ...

Considere quatro termos dessa sequência assim nomeados: A = 38o termo; B = 26o termo; C = 53o termo; D = 39o termo.

O valor numérico da expressão (A – B) + (C – D) é igual a:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

12Q678999 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Para responder à questão, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda.

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza1 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1 lhaneza: afabilidade.
De acordo com o autor,
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

13Q679000 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Para responder à questão, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda.

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza1 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1 lhaneza: afabilidade.
Aproxima-se do argumento exposto no último parágrafo do texto a seguinte citação do filósofo Friedrich Nietzsche:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

14Q679001 | Português, Significação Contextual de Palavras, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Para responder à questão, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda.

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza1 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1 lhaneza: afabilidade.
Dentre os seguintes termos empregados no primeiro parágrafo, considerados no contexto, o que tem sentido mais genérico é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

15Q679002 | Português, Significação Contextual de Palavras, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Para responder à questão, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda.

Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza1 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo.
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1 lhaneza: afabilidade.
Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

16Q679003 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

O lema do carpe diem sintetiza expressivamente o motivo de se aproveitar o presente, já que o futuro é incerto. Tal lema manifesta-se mais explicitamente nos seguintes versos de Tomás Antônio Gonzaga:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

17Q679004 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
No trecho “Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador” (1° parágrafo), a sensação explicitada pelo pintor, em relação à obra de Van Gogh, é de
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

18Q679005 | Português, Figuras de Linguagem, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
Em “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh” (5° parágrafo), o cronista recorre à figura de linguagem denominada:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

19Q679006 | Português, Tipos de Discurso Direto, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
“Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.” (1° parágrafo)
Ao se transpor o trecho para o discurso indireto, os termos sublinhados assumem a seguinte redação:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

20Q679007 | Arquivologia, Morfologia, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
Observa-se a elipse de um substantivo no trecho:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.