TEXTO 1 - A partir dos anos 1970, com a primeira grande crise do capitalismo após os “30 anos gloriosos”, as proposições neoliberais ganham fôlego no mundo. Nas palavras de Netto (1996: 99): “Também o Estado burguês, mantendo o seu caráter de classe, experimenta um redimensionamento considerável. A mudança mais imediata é a diminuição de sua ação reguladora, especialmente o encolhimento de suas ‘funções legitimadoras’ (O’Connor, 1977): quando o grande capital rompe o ‘pacto’ que suportava o Welfare State , começa a ocorrer a retirada das coberturas sociais públicas e tem-se o corte nos direitos sociais (...).” Depreende-se, portanto, que as repercussões desta crise impactam diretamente os trabalhadores e amplificam a “questão social”. Considerando a temática discutida no texto 1, para os defensores do neoliberalismo, a fórmula para sair da crise deveria incluir:
a) a ampliação da proteção social; a financeirização; e a taxação das grandes fortunas;
b) a valorização da cidadania; o combate às ditaduras políticas; e a universalização das políticas sociais;
c) o desmonte dos direitos sociais; o rompimento do poder dos sindicatos; e a restauração da taxa natural de desemprego;
d) o aumento dos gastos estatais na área social; o pleno emprego; e a privatização;
e) o Estado mínimo; a moratória da dívida externa; e a reforma tributária.