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A enzima glicosiltransferase é considerada um fator de virulência dos estreptococos ...

Responda: A enzima glicosiltransferase é considerada um fator de virulência dos estreptococos do grupo mutans e metaboliza a sacarose em ácido láctico.


Texto associado.

Criança de 6 anos de idade, por indicação do pediatra,
foi levada a consultório odontológico devido à história de
ausência de vários dentes decíduos. A história clínica revelou que
a criança apresentava alterações de cabelo, unhas e pele, sendo
portadora de um tipo de displasia ectodérmica, diagnosticada aos
2 anos de idade. A mãe relatou que a criança tinha pele seca e
freqüentes alterações da temperatura corporal. Segundo a mãe,
ela tinha hábitos saudáveis de alimentação, com uma dieta
balanceada e rica em vegetais e frutas. O exame intrabucal
revelou boa higiene bucal, presença de opacidades e lesões de
manchas brancas na face vestibular de todos os dentes presentes
e lesões cavitadas nos primeiros e segundos molares inferiores
decíduos. O exame radiográfico revelou ausência de vários dentes
permanentes: incisivos centrais superiores e inferiores, primeiros
pré-molares superiores e segundos molares inferiores.
Os incisivos laterais permanentesapresentavam
alterações de forma (conóides), e lesões de cárie em dentina
foram observadas nos molares inferiores.

Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens que se
seguem, no que concerne a diagnóstico, plano de tratamento e
etiopatogenia da doença cárie.

A enzima glicosiltransferase é considerada um fator de virulência dos estreptococos do grupo mutans e metaboliza a sacarose em ácido láctico.

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Por Julia lopes em 18/10/2024 01:43:41
A glicosil-transferase, enzima produzida pela bactéria S. mutans, tem a função de quebrar a sacarose em monômeros de glicose. Esses monômeros de glicose são rearranjandos na forma de polissacarídeo extracelular (PEC), o que promove a adesão de outras bactérias e o aumento da espessura da placa bacteriana.

é um fator de virulência, mas não por metabolizar sacarose em ácido lático, e sim por quebrar a sacarose e permitir adesão de outras bactérias.