O perito odontolegista deve ficar atento, quando examinar uma marca de mordida, aos indícios biológicos criados pelo agressor na vítima. Uma cuidadosa coleta da saliva deixada no local da mordida poderá identificar o criminoso pelo exame genético-molecular desse material comparado com o do suposto agressor. O material para extração de DNA e amplificação em amostras de saliva encontrada sobre a pele na região da marca de mordida oferece melhores resultados com a seguinte técnica:
a) Remoção de parte da pele do local onde possivelmente haja saliva, armazenada em recipiente próprio e enviada ao laboratório, acompanhada de amostra de sangue da vítima.
b) Um swab seco, girado em toda a área da marca de mordida, sem contato manual direto, embalado em recipiente próprio e enviado ao laboratório, acompanhado de amostra de sangue da vítima.
c) Um swab umedecido em água destilada, girado em toda a área da marca de mordida, sem contato manual direto, e outro swab seco, com os mesmos cuidados do anterior. Após a secagem natural do swab umedecido, ele é embalado em recipientes próprios e enviado ao laboratório, acompanhado de amostra de sangue da vítima.
d) Um swab umedecido em formol 40%, girado em toda a área da marca de mordida, sem contato manual direto, embalado em recipiente próprio e enviado ao laboratório, acompanhado de amostra de sangue da vítima.
e) Um swab umedecido em formol 40%, girado em toda a área da marca de mordida, sem contato manual direto, e outro swab seco, com os mesmos cuidados do anterior. Após a secagem natural do swab umedecido, ele é embalado em recipientes próprios e enviado ao laboratório, acompanhado de amostra de sangue da vítima.