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Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas...

Responda: Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria ...


Q389404 | História, História Geral, Professor, Prefeitura de Itatiaia RJ, AEDB

Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-Lo de forma visível" (Franco Jr., H. e Andrade F°, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27).

Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a):

Matheus Fernandes
Por Matheus Fernandes em 03/01/2025 10:14:50🎓 Equipe Gabarite
Gabarito: b)

A "crise iconoclasta" no Império Bizantino, desencadeada pela condenação da adoração dos ícones pelo imperador Leão III em 726, teve como um dos fatores motivadores o descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros, que eram os principais possuidores e fabricantes de ícones. Esses mosteiros atraíam muitos jovens para o serviço monástico, impedindo-os de contribuir para o Estado nas atividades militares, marítimas e agrícolas, o que desagradava o imperador.

Essa medida de proibição dos ícones gerou um conflito entre os defensores e opositores das imagens religiosas, levando a debates teológicos e políticos dentro do Império Bizantino.
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