
Por José C em 15/12/2024 15:13:12
Análise das afirmações:
I.
"A Planificação da economia, através do Plano de Metas, apresentou a proposta de estatização das empresas multinacionais e o investimento de capital público, oriundo de impostos, nas empresas estatais."
Incorreta.
O Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek (1956–1961) não propunha a estatização de empresas multinacionais. Pelo contrário, o modelo nacional-desenvolvimentista incentivava a entrada de capital estrangeiro, especialmente no setor industrial, como o automobilístico, para complementar os investimentos públicos. A ênfase estava na parceria entre capital público e privado (incluindo internacional), não na estatização.
II.
"Abertura da economia para o capital internacional com presença de empresas multinacionais, sobretudo no setor automobilístico, provocou o escoamento dos recursos nacionais para o exterior."
Correta.
Durante o governo JK, houve uma ampla abertura para empresas multinacionais, especialmente no setor industrial e automobilístico. Isso aumentou a dependência de tecnologia e insumos importados, além do envio de lucros ao exterior pelas multinacionais, gerando um impacto negativo na balança de pagamentos.
III.
"O alto custo da realização do Plano de Metas e a abertura para o mercado internacional, gerou uma alta inflacionária e uma onda migratória de nordestinos e nortistas para as metrópoles que se industrializavam."
Correta.
O Plano de Metas, ao priorizar grandes investimentos em infraestrutura e industrialização, aumentou os gastos públicos e a dívida externa, o que contribuiu para a alta inflacionária. Paralelamente, a industrialização e a construção de Brasília atraíram milhares de trabalhadores, especialmente do Nordeste e Norte, para os grandes centros urbanos.
I.
"A Planificação da economia, através do Plano de Metas, apresentou a proposta de estatização das empresas multinacionais e o investimento de capital público, oriundo de impostos, nas empresas estatais."
Incorreta.
O Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek (1956–1961) não propunha a estatização de empresas multinacionais. Pelo contrário, o modelo nacional-desenvolvimentista incentivava a entrada de capital estrangeiro, especialmente no setor industrial, como o automobilístico, para complementar os investimentos públicos. A ênfase estava na parceria entre capital público e privado (incluindo internacional), não na estatização.
II.
"Abertura da economia para o capital internacional com presença de empresas multinacionais, sobretudo no setor automobilístico, provocou o escoamento dos recursos nacionais para o exterior."
Correta.
Durante o governo JK, houve uma ampla abertura para empresas multinacionais, especialmente no setor industrial e automobilístico. Isso aumentou a dependência de tecnologia e insumos importados, além do envio de lucros ao exterior pelas multinacionais, gerando um impacto negativo na balança de pagamentos.
III.
"O alto custo da realização do Plano de Metas e a abertura para o mercado internacional, gerou uma alta inflacionária e uma onda migratória de nordestinos e nortistas para as metrópoles que se industrializavam."
Correta.
O Plano de Metas, ao priorizar grandes investimentos em infraestrutura e industrialização, aumentou os gastos públicos e a dívida externa, o que contribuiu para a alta inflacionária. Paralelamente, a industrialização e a construção de Brasília atraíram milhares de trabalhadores, especialmente do Nordeste e Norte, para os grandes centros urbanos.