Números fechados de 2008 mostram que, no ano passado, 2,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos da América (EUA) perderam seus empregos. Na comparação com a população economicamente ativa do país, é a pior taxa desde 1982. Em novembro e dezembro, houve mais de 1,1 milhão de vagas cortadas. A taxa de desemprego subiu de 6,8% para 7,2% no mês passado, a mais alta em 16 anos. O número de desempregados nos EUA supera os 11 milhões, com perdas fortes em praticamente todos os setores. Os dados aumentam a pressão sobre o recémempossado presidente Barack Obama. Estudo mostra que o desemprego de imigrantes latinos nos EUA cresceu quase o dobro do aumento da taxa entre os não-latinos.
Folha de S.Paulo , 10/1/2009, capa (com adaptações).
A piora na crise econômica levou o Brasil a registrar em dezembro o pior resultado para o emprego com carteira assinada em 10 anos. O Ministério do Trabalho e Emprego revelou que foram fechados 654.946 postos de trabalho em dezembro, o pior resultado desde 1992.
Jornal do Brasil , 20/1/2009, p. A21 (com adaptações).
A respeito da atual crise econômica mundial, com base nos textos acima, assinale a opção correta.
a) Embora grave, a crise permanece centrada em alguns setores da economia.
b) Hoje, já existe consenso quanto à dimensão e aos desdobramentos da crise.
c) No Brasil de hoje, o desemprego atinge, sobretudo, a economia informal
d) Apoiado por George W. Bush, Barack Obama foi eleito antes que a crise explodisse nos EUA.
e) A perda do emprego é a face social dramática das grandes crises econômicas.