Estudo avalia os determinantes sociais, econômicos e culturais da morte materna, analisando trinta casos de óbitos maternos ocorridos no serviço de obstetrícia de uma unidade pública de saúde no estado do Amapá entre 2009 e 2010. A coleta de dados foi baseada em informações de prontuários do hospital e em entrevistas estruturadas com os familiares de mulheres que foram a óbito. Os dados foram tratados a partir da associação do método qualitativo e quantitativo, à luz do materialismo dialético. As mortes maternas prevaleceram em mulheres com idade acima de 22 anos (60%), sendo 66,7% de mulheres afrodescendentes, 26,7% de brancas e cerca de 6,6% sem informação. Dos casos estudados, 40% das mulheres passaram por situação de violência. O resultado indica que a morte materna está relacionada com as condições materiais de vida, entre as quais a falta de acesso ao Sistema Único de Saúde, o misticismo, a prática do aborto e o isolamento social.
O texto acima é exemplo de resumo
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